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segunda-feira, 19 de março de 2007

Quero estar na sua cama...




Que tal juntar sua cama na minha?!
É tão triste dormir só, sem seu calor.
O inverno tá chegando.
Meu corpo reclama pelo seu.
Sinto frio. Vazio.
Vejo que seu corpo também me chama.
Sinto aqui o calor que dele emana. Fogo!
Paixão ardente, gostosa, inflamante.
Estou incendiado. Reclamando.Quente!
Brado meu grito apaixonado. Fervente!
Ouço o seu gemido de fêmea no cio.
Fico em alarido. Tocam as sirenas. Incendio.
Pressinto a fumaça queimando seus lençois.
Suas entranhas em processo de gozo. Espanto.
Logo imagino cenas sensuais, alucinantes.
Nossos sexos sintonizados em estado de ebulição.
Voluptuosos, sensíveis, possantes. Prontos. Ação!
Entre gestos e afagos, exploro-a na imaginação.
Pesquiso ponto por ponto...curva à curva.
Explosão! Toco-a. Beijo-a. Entro com tudo na exposição.
Abraço-a com tesão. Abraço gostoso. Penetração.
Corre na nossa pele o suor salgado. Delirante.
São dois amantes que se amam. Impressionante.
Apaixonados de corpo e alma. Amam lentamente.
Nesse frenesi de amor sentimos a calma na mente.
O fulgor. Ardor. Êxtase. São permanentes na gente.
O mais sublime, selvagem, agreste, poético, presente
de uma sinfonia sensual tem a nossa cama como palco.
O espetáculo mágico vai começar. Não fuja! Não saia.
Logo estaremos juntos para a realização desses atos.
Em que seremos felizes. Realizados. Bem aquecidos...
No coroamento do amor em nossas vidas sofridas.
Levo meu travesseiro. Ou você trás o seu, querida?

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Hildebrando Menezes

Brasília/DF, 17/03/2007

Um comentário:

Carmem Cecilia Poemas disse...

Olá Hild!!!

Eis aqui a sensualidade estampada em seu melhor, em que tu enfatizas com beleza a comunhão de corpos no auge da paixão...do erotismo e da grande química entre duas pessoas que se querem com sofreguidão...

A volupia no ápice do desejo realizado...

beijo grande poeta!!!

Cecilia