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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

AMÁLGAMA

Num dialeto inventado em palavras vacilantes O ato se fez encantado Sublime sussurro pulsante Murmúrios de amor Nela ele se perdia e nela se reencontrava A veia reacendia O que tanto procurava Em rasgos de ternura abrandados O contato amalgamava Em nesgas de paixões acalentadas Dois seres vibravam Almas apaixonadas Em vícios e venenos que embriagam Nela ele se afogava Nada os separavam Em braços e pernas Tudo os interligavam Pele e pelos Em cheiros de almíscares e jasmim Doçuras e delícias Eu e você... Assim! Em suores e carícias Quando a noite invadia a tarde Sonhos e desejos satisfeitos Até perder-se de si mesmo Dois seres plenos e repletos Amalgamados a esmo Até não ter mais juízo Até liquefazer-se de amor Fusos e difusos Na fusão dos corpos úmidos Só a ternura mais profusa No calor que abrasa e queima Na vida que nasce e morre Na profusão das chamas Tórrida paixão que inflama Fenece, eleva, transparece e novamente renasce. Duo: Ianê Mello e Hildebrando Menezes http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3828076 Veja o poema em vídeo AMÁLGAMA - Duo: Ianê Mello e Hildebrando Menezes http://www.youtube.com/watch?