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terça-feira, 17 de junho de 2008

Receita de Amor... Coincidências?...











Receita de Amor

Sopro do vento em meu pescoço
Na mais suave carícia do pecado
Assopro sussurrando meu nome...
Pecado tremendo que não some

Finjo que estou adormecido...

Cansado, desgostoso e sofrido
Só para estar em ti aconchegado
Para ver bem quieto o sol nascer
Na luz mais pura do amanhecer

Tentando esquecer sem querer...

Querendo escapar sem o poder,
Insinuação de um beijo que ama
Sensação da mais bela carícia...

Ah! Amada... Tentação do pecado

És a um só tempo o meu templo
Alcova que respiro o ar sagrado
Do presente, futuro e do passado

Ah! esse veneno que contamina

Meu sangue e minha alma eterna
Sem controle para os meus atos,
Sem perceber que em ti me perdi

Não se perdestes... Ávida doçura!

Tão plenas és de ternuras
Não tenhas medo, nem segredo
Que estou e estarei ao teu lado

Você é a minha prioridade!

Doce veneno, me atando ao teu ser
Leve e avassalador... me ancorando
No pleno extremo de qualquer limite

Sem fronteiras... nem um só abrigo

Anseio ser feliz de verdade
Só luto e reluto a favor do amor
Cura-me desta amargurante doença

Com tua inebriante presença

Que só você me preenche...
És o melhor de todos os remédios
Dê-me aquele antídoto para controlar

Cada batida e pulsar do meu coração,

Cada pedaço da pele que estremece
Sob o toque delinqüente de tua mão
Que sabe como ninguém doar emoção

Que busco viver desde criança

Fugindo... Agarrado a esta esperança
Onde me perco e me encontro
Reviro o avesso dos desencontros

Levanto e estou pronto ao combate...

À procura do teu sublime contato
Da sintonia... Empatia... Do afeto
Por onde me vejo em acalantos

Sem lágrimas e sem prantos

Ah! Amor me dê o teu eterno veneno,
Faça-me tua, simplesmente e somente tua
Hoje, amanhã e para sempre...

Sabe que sou todo teu!

Estarei em ti no simples e no complexo
No beijo e no abraço, em todos os espaços
É este o meu... O teu... O nosso traço

Queres trilhar, trançar... Traçar comigo?!

Hoje, amanha e depois... E depois...?!
****************************
Hilde & Salomé somente... E sempre!
Obs: Veja o poema em vídeo
RECEITA DE AMOR
http://br.youtube.com/watch?v=SQN5_YYGpdo




Coincidências?...

Não é mero caso... Ou mesmo um acaso
Elas se dão no comum e incomum
Como amigos, namorados, amantes...

E eternos apaixonados...constantes!

Trocam... Tecem energias...
Vibram emoções...

Os pensamentos em perfeita comunhão
Como almas em ternuras, doces carícias
Na delicadeza das ações...

Nascem nas profundezas das certezas
No arrebatamento das impurezas
Das ilusões...

Confidências das dores e amores
Na construção das pontes
Ao alcançar os horizontes com as mãos

Com gestos, projetos certos
Fechados ou abertos a todas as emoções

Ao se encontrar ao mesmo tempo
Fora do espaço... Distantes...
Tão simultâneos...

Que não se dá por combinação
Ou armações
Estão juntos nas varias situações...

É um fio psicológico, espiritual...
Num mundo ilógico
Sobrenatural...

Que assusta... Arrepia... Profetisa!

Pelos versos
Verbos e letras
As palavras soltam as melodias
Elos sussurram por telepatia
Nos seus corações...

Duas almas
Complementam-se por empatia
Selam! Tatuam!
Expressam essa sintonia...

Que se lêem, se vêem, sentem, tocam, amam!

Essa simultaneidade como os furacões
As evidências surpreendem

Quando há uma linguagem semelhante
Ocorrida no mesmo instante...

Já serão reféns das coincidências?

Expressões, sentimentos eloqüentes
Num mesmo diapasão emocionante
Nascido pelas ondas magnéticas
Que talvez a ciência há de estudar...

Mesmo a poesia há de retratar...
Essa eletricidade poética ao versejar

Isso provoca uma alegria
Que viaja sobre a fantasia
E flutua como uma fumaça no ar

Por ser a arte sublime
Poder ser que contagie
Que o mundo nos vigie
Dentro dessa nossa magia...

Enise/Hilde
Obs: Veja o poema em vídeo
COINCIDÊNCIAS?
http://br.youtube.com/watch?v=C8Hv6N86DBM

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Quando se ama...









Às vezes

Quando o amor chega

Vem devagar

E se instala mansamente...


Outras, ele chega veloz

Deixando um rastro feroz


Atropela tudo

Como o fim do mundo

Fosse ali mesmo...


Só se pensa na pessoa amada...

A toda hora fica presente dentro da gente

Como uma hera crescente

Vindo numa onda ardente


É sintonia completa

É uma alegria repleta

De bem querer...


Há mudanças na essência

Na maneira de agir ou pensar

Já não somos mais os mesmos

E se procuramos fugir ou desviar

Essa força volta atacar...e como volta!


É algo novo... em diligência

Sem que se afira sua importância

Mesmo querendo a indiferença

Há uma revolução na percepção


O mundo fica mais bonito

Vai-se num instante até o infinito

No momento do prazer...


Instalado como um fato consumado

Passamos a nos querer mais também

Como um reflexo interior...


Perdemos o domínio das ações

Estamos à mercê das emoções

E como sentimos falta

De um sinal...um toque...uma palavra...


É um caos nos sentimentos

Levados pela correnteza do rio

Ancorados ao abrandar essa paixão


Ai então, quando enlevado

Navega-se na doce calmaria

Dá-se adeus ao vazio em romaria

E ao fim da solidão...

Enise/Hilde

Veja o poema em vídeo
QUANDO SE AMA...
http://br.youtube.com/watch?v=uVAPyB4tGE8
Navegando Amor
Publicado no Recanto das Letras em 12/06/2008
Código do texto: T1030297