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domingo, 18 de março de 2007

Destino Indiferente


Destino Indiferente
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A vida é tão incerta

e o destino indiferente

Ao sol crepuscular

de meu desejo ardente

na fogueira do instinto

a crepitar

ao eterno desespero insano

estranhas emoções

a embalar volúpias

seiva, suor, sangue, saudade

luz, pensamento, mar


Meu coração é um breu

segue a larga e longa estrada

e o destino, Indiferente....
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Ana Wagner
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Respondendo à Aninha
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Destino: Moço ou Bandido?!

O que é o destino?
Para alguns é fatalidade,
o rumo, caminho, incerteza
sorte, oportunidade...

Penso que ele é construído...
muito antes de você existir.
Há uma memória genética
que começa a ter forma...
do espírito para o ventre.

São os humores herdados
mas que na vida, talhados!
Os valores são trabalhados.
Na infância, adolescência...
e na idade adulta...vivência!

Nesse meio tempo entram os
seus desejos, aspirações, amores,
desamores, dores, com (cons) ciência.
Há ai toda uma salada, mistura danada.

Compondo a sua receita. Perfeita?!
Ou Imperfeita?! Não importa. É sua!
Os otimistas a vêem resplandecendo.
Será efeito das marés? Da lua? Dos astros?

Os pessimistas vislumbram horrores...
chegando a tocar no fundo mais fundo
do fundo sem fundo do poço.
Nessas horas há que se acender...
a chama. Buscar forças...até a
última gota. Lembra? Sobreviver!

Mesmo ateu, atéia...elevar as preces.
Construir pontes entre o côncavo e o
convexo. Compor seus versos. Gritá-los!
Aí, sim! Haverá o contato correto. Certo?
Fazemos do destino incerto. Poema aberto!

Vamos comigo? Simbora? Cumpliciar com
o destino...fazê-lo amigo. Posso contar contigo?
Só você, com você...e o destino...teremos abrigo!
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 17/o3/2007

Um comentário:

Ana Wagner disse...

Vamos sim, Hild!
O destino tem que conhecer nossa
força! Obrigada por me prestigiar.
beijoss