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sexta-feira, 16 de março de 2007

Romanceando




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Quando procuramos um amor

Nossas antenas ficam ligadas

Todo o corpo sintonizado

A ouvir a sinfonia dos sonhos


Das fantasias,da imaginação

Vão se conectando ao coração

Pela pele, pelos poros, pelos sentidos

É como se ficássemos com as células


Em simbiose, inebriadas no transe

entre a razão, sentimento, emoção.

Conversando, induzindo à mutação

Os olhos brilham, um brilho de sedução.

Se eles tocam o foco da paixão


De outros olhos na mesma direção

O amor se dá em profusão, erupção.

Os sorrisos trocados dão a dimensão

Que àquele contato mágico, repentino.


Promete repetir-se noutros momentos

E ficam os dois desejos da comunhão

Sofrendo um sofrimento gostoso, fugaz.

Que só é entendido pelos amantes.


Porque alguns desses momentos ficam

Para uma vida inteira, noutras também

Outros nas lembranças, nas esperanças

De que o amor é mesmo assim, imorredouro...


Cheio de surpresas, com ou sem certezas

Que os poetas buscam retratar nos versos

Como se pudessem ser capazes de explicar

Aquilo que não tem explicação, é complexo!


É só mistério! Linguagem indecifrável

Das artes, da poesia, do romance

Que habitam nossos corações!

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Hildebrando Menezes

25/02/2007Brasília/DF

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