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Quando procuramos um amor
Nossas antenas ficam ligadas
Todo o corpo sintonizado
A ouvir a sinfonia dos sonhos
Das fantasias,da imaginação
Vão se conectando ao coração
Pela pele, pelos poros, pelos sentidos
É como se ficássemos com as células
Em simbiose, inebriadas no transe
entre a razão, sentimento, emoção.
Conversando, induzindo à mutação
Os olhos brilham, um brilho de sedução.
Se eles tocam o foco da paixão
De outros olhos na mesma direção
O amor se dá em profusão, erupção.
Os sorrisos trocados dão a dimensão
Que àquele contato mágico, repentino.
Promete repetir-se noutros momentos
E ficam os dois desejos da comunhão
Sofrendo um sofrimento gostoso, fugaz.
Que só é entendido pelos amantes.
Porque alguns desses momentos ficam
Para uma vida inteira, noutras também
Outros nas lembranças, nas esperanças
De que o amor é mesmo assim, imorredouro...
Cheio de surpresas, com ou sem certezas
Que os poetas buscam retratar nos versos
Como se pudessem ser capazes de explicar
Aquilo que não tem explicação, é complexo!
É só mistério! Linguagem indecifrável
Das artes, da poesia, do romance
Que habitam nossos corações!
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Hildebrando Menezes
25/02/2007Brasília/DF
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