domingo, 18 de março de 2007
Solidão? Que nada!
Solidão? Que nada!
☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ☆ღ☆ღ☆ღ
Estar só, consigo mesmo...
Não é, de forma alguma
sentimento de solidão.
Pelo contrário. Sabe-se
o quanto é necessário!
A Solidão é mais forte.
Amiga da Morte. Sócia!
Noutro dia, eu lia e sorria
Da história de dois amigos...
Que contavam, que passavam...
horas juntos sem se falar, incrível!
Apenas deixavam fluir o silêncio
que falava por eles...sempre!
Achei bonito! ainda mais depois
que disseram: até daqui a pouco.
Nosso papo foi perfeito. Valeu!
Muito boa nossa conversa. Esperta!
Nos meus botões eu refleti. Tá certo!
Isso é produto de quem sabe ouvir...
o outro, a sí mesmo, no silêncio falante.
Quando essa pessoa consegue, beleza!
E isso não é pra qualquer um. Certeza.
Sem ruídos no interior. Sintonia. Clareza!
Sintonizados no mesmo canal. Sem ruídos.
Sem barulhos. As almas se falam. Dialogam.
Há sonoridade musical nos espíritos sinfônicos.
Sonoros. Limpos. Aconchegantes. Compostos.
É dialógica mágica. Poética. Muda. Contagiante.
Captaram a mesma linguagem, no mesmo instante
em que o silêncio se fez presente, subitamente...
transbordando neles a paz, harmonia da mente.
Difícil solidão nesse estado de calma transbordante
Como o faço agora na intenção de ouvir estes versos
que querem falar comigo, dar seu recado transverso.
Sou eu mesmo a dizer silencioso que solidão é um mito!
Ela só está presente na dor, na saudade do que se foi...
mas mesmo assim...recorre-se à lembrança rebobinada
daquilo que passou, mas volta porque foi bom. Permanece.
Então... solidão...lamento...mas você já era! Acabou-se!
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF - 05/03/2007
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