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domingo, 24 de junho de 2007

Quantas vezes...A Sinfonia das Almas...Menina Bonita




Quantas vezes...

As palavras sairam erradas
da minha caneta...da minha boca...
ferindo feito navalha...quando
deveriam estar contidas, represadas
no recôndito de minha alma?

Quantas vezes...
Vivi atormentado...acabrunhado,
desiludido e desamparado?
Com o coração pra lá de apaixonado...
sem ser amado e correspondido?

Quantas vezes...
Eu não entendi o que estava ali...
E bobeei...comi mosca e não vi.
Escancarado...e não percebi...
Bem na minha frente...na minha cara.

Quantas vezes...
Sofri de graça adiando os meus
"nãos" ao dizer talvezs ou sins...
por puro medo de desagradar.
Falseei a minha convicção.

Quantas vezes...
Eu não acreditei em mim?
Fui convencido pelo fácil sim...
ou pelo pessimismo de um não.
que deformou a minha crença?

Quantas vezes...
Eu calei quando deveria falar...
ou falei quando deveria calar?
Tive medo de corrigir uma injustiça...
me omitindo a fazer justiça?

Quantas vezes...
Eu me enganei fazendo de conta...
pré-ocupado em aparecer?
Fui hipócrita... ao não impor...
o meu saudável querer?

Quantas vezes...
Me imobilizei quando à ação...
Pedia o movimento da razão...
Estar presente em comunhão?
Ouvindo a voz do coração.

Quantas vezes...
Eu menti pra mim mesmo...
Ao dizer que deixaria o vício?
Para que não me causasse malefício?
E voltei atrás e fiz disso meu ofício.

Quantas vezes...
Me deixei levar pelas emoções?
Sim! Àquelas bem infantis...
Sem pé nem raíz. Deixando
minha saúde por um triz?

Quantas vezes...
Eu falei: Agora é a última vez!
E no minuto seguinte...talvez...
E lá vou eu fazendo de novo.
Justo aquilo...quanto desatino.

Quantas vezes...
Fugi de mim mesmo...
e nunca mais me reencontrei.
Corri atrás daquela palavra...idéia...
do meu mais belo sentimento?

Quantas vezes...
Eu uso e abuso dessa mania
de sofrer? Por antecedência?
Na véspera? Por impaciência.
Ou pura e simples demência.

Quantas vezes...
Dobrei esquinas.
Palmilhei calçadas...
À procura de nada?
Nas minhas caminhadas.
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 25/06/2007
Fonte: Tópico Comú Lilases

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A Sinfonia das Almas

♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪

Para o amor não há espera...
Nem dia, local certo ou hora.
Não adianta agendar, marcar.
Ele acontece. Vem sem avisar.

Entra simplesmente e se instala.
Mesmo que a gente não queira...
O coração manda e comanda.
Ele interliga a energia cinética.

São alguns imperceptíveis sinais sutis.
Os sintomas são fortes. Arrebatadores...
Que perpassam pelo corpo. Dando calores.
Dos pés à cabeça irradiam. Há um alvoroço.

Tudo às avessas. Bagunça até o pescoço.
O corpo se contrai como num transe.
As almas se olham. Se convencem...
Daí para o toque de ternura... é um pulo!

Inicia-se um silencioso e vibrante diálogo.
Como se há anos já se esperassem...
No encontro mágico do amor intenso.
Nessa alegria não são necessárias palavras.

É aproximação de intenções. Atos e gestos.
Na bela linguagem soberana das paixões.
No clima místico e químico das emoções.
Os desejos se combinam. Suaves sensações.

Almas abraçadas...entrelaçadas... perfumadas.
É um processo contínuo de múltiplas descobertas.
Onde as tristezas das saudades... são desfeitas.
Qualquer vacilo... interrompe e adia o fluxo.

Mas se o mútuo ruído do medo for vencido...
Abrem-se as cortinas e o romance se inicia.
Daí em diante tudo conspira. Transpira. Pira!
Vestidos de beijos e afagos as almas sorriem.

Toda uma liturgia de sonhos e utopias se criam.
Permanecem assim por horas à fio...
Faça chuva, seca, calor, vento ou frio.
É o incêndio do amor cobrindo o vazio.

Nessa dança de querer e compartilhar...
As almas se namoram...se conhecem...
se despem, se reconhecem.... e crescem.
É uma afinada sinfonia que nos dois nasce.

A música das almas já está composta.
De agora em diante é isso que importa.
A história desses amores está aqui posta...
Nestes versos simples postos agora.

♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 23/06/2007
♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪♫♪

Menina Bonita
≈♥≈◦≈♥≈◦ ≈♥≈◦≈♥≈◦

Estive te espiando...
lendo os seus versos.
Tuas palavras me tocaram..

São suaves como a brisa.
Como és sincera e sensual...
Mulher linda... fenomenal.

Como és bonita e feminina.
Intensa...verdadeira felina.
Quando sorris...logo inebria.

Cativas... Diva dengosa.
És pura atração... sedução...
Tocas fundo o meu coração.

A sua voz me fascina...
Encanta e domina.
Aos doentes reanima.

Será que estou apaixonado?
Pelo seu jeito? Enamorado?
Pela sua boca...seus lábios...

Corpo de menina-moça?
Olhar procê me remoça.
Fico tentado a te dar um beijo.

Seu retrato ilumina o meu quarto.
Tudo em você reluz e seduz.
Fico arrepiado e atormentado...

Por não tê-la ao meu lado.
É uma paixão real. Sentida!
Que me desperta o teu perfume.

Estremece até a minha cama...
A esperança de tê-la comigo.
Eu te dengando por inteira.

Minha doce companheira.
Sol e lua...se namorando.
Eu e você se amando.

≈♥≈◦≈♥≈◦ ≈♥≈◦ ≈♥≈◦≈
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 24/06/2007

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Uma prece


Uma prece

Quero pedir ao espírito divino...
o dom de olhar, sonhar, orar
e escutar mais. Falar e chorar
cada vez ainda menos.

Olhar nos olhos de quem sofre,
ama, padece, crê e se admira...
sem inveja, desprezo ou ira.

Quero meus ouvidos em sintonia...
sem fazer juízos...mas com atenção...
aos gestos, carinhos e emoções.

Que eu tenha a sabedoria de saber ouvir...
mesmo quando a palavra me seja dura,
áspera, injusta e caluniosa. Apenas ouvir...

Que eu deixe meus sonhos fluirem sem
os ruídos do insensato pessimismo...
mas que façam re-nascer em mim
o amor mais puro, vigoroso e sublime.

Que de tanto sonhar... meus
sonhos se realizem e eu possa
amar e ser amado...e se isso
não ocorrer... que eu não perca
o encanto de continuar amando .

Que eu ressuscite a todo instante....
quando meu coração estiver morrendo,
de sofrimento ou de desengano. Que
eu me levante, estufe o peito e vá em
frente...sempre corajoso e valente.

Que tudo continue a me fascinar...
minha inspiração a brotar e não
deixe nunca de conjugar o verbo
amar...amando e amando somente.

Que eu faça do silêncio...meu amigo...
que meus movimentos sejam de paz.
Que eu busque sempre o bem...mas
que também esse bem não me deixe.

Que eu não canse de versar...
e escreva sempre os meus poemas.
Que a luz da inspiração brote lá no
mais profundo do Espírito Santo.

Que eu seja mais sentimento...
que meros e simples pensamentos.
E que a compreensão seja a morada,
onde possa descansar a cabeça cansada.

Que meus atos sejam amorosos...
menos raivosos, mais ternos e dadivosos.
E que minhas palavras alimentem...
outras mentes... plantando sementes...
de consciência, sabedoria e plenitude.


Que os frutos que nasçam dessa seiva...
sejam doces e saborosos e a sua colheita,
as suas plantas dêem o sustento aos
velhos famintos e às crianças.

Que minha oração saia do fundo d'alma...
voe leve rumo aos céus e retornem à terra...
com a sua benção...curando aos
doentes e dando esperança aos
descrentes e dementes.

Que em todas as dimensões...
planícies ou montanhas...estradas...
terra, mar e ar...o calor do afeto
me acompanhe e eu o re-distribua
com sinceridade e exuberância.

Que a harmonia da natureza viva
comigo em todos os instantes...
criando e recriando constante.

Que minhas lágrimas sejam de alegria...
cessando às de sofrimento e lamento.
E que as minhas dúvidas se dissipem.

Que a dignidade do empenho e esforço
pelo meu trabalho... me recompensem...
numa velhice tranqüila e serena...
e que eu tenha o calor do seu amparo.

Que eu nunca sofra do mal....
do medo, da morte, ou abandono,
mas que eu o aceite como dono...
Deus Todo Poderoso...
dos meus passos e do meu destino.

AMÉM!

Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 20/06/2007
Fonte Videografia:
http://www.youtube.com/watch?v=s0zcJ7agZkY

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Aniversariantes Parabéns! Julieta, Kellen e Welson





O Poder do Abraço
☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ ☆ ☆ღ ☆

Vamos criar um onda...
daquela que arrasta...
de abraços vencendo cansaços.

Sim! Abraços bem dados.
Não! Os com a bunda pra trás.
Os do tipo apressado. Encabulado.

Peito no peito. Rostos colados.
Ternuras e carinhos demonstrados.
Almas amalgamadas. Irmanadas.

Beijos e cheiros nas caminhadas.
Sorrisos de orelha à orelha.
Bochechas rubras. Vermelhas.

Alegria festeira. Sem rasteiras.
O amor na bandeja de sobremesa.
Coração em festa. Janelas abertas.

Satisfação certa. Calor das cobertas.
Sem fechaduras nas portas.
Intenções puras. Crianças maduras.

Felicidade em casa. Na rua.
Ao contemplar e poetizar a lua.
Na rua. Sem censuras.

Emoções expostas. Nada de intrigas.
A vida repleta de poesias...cantigas.
No trabalho...na escola...sem preguiças.

Nem malícias. Só delícias. Carícias.
O mundo inteiro sorrindo...se abrindo.
Beija-flores nos jardins...nas sacadas.

Adeus às misérias...dores...desamores.
Felicidade fazendo morada plena de amores...
Tsunami de abraços, abraços e abraços.

☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ ☆ ☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ ☆
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 17/06/2007
☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ ☆ ☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ ☆

Mulher Nota 10
☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ ☆ ☆ღ ☆

Nascem de um terno olhar.
De saber tocar. Apreciar.
Ela só causa bem estar.
Com você ao lado...xonado.

Interessada. Sincera.
Espontânea. Flexível.
Sedutora. Sensível.
Silenciosa. Amorosa.

Caprichosa. Espirituosa.
Ora falante. Charmosa.
Delicada e atenciosa.
Refinada e talentosa.

Quieta ou saltitante.
Simples ou misteriosa.
Profunda e contente.
Poderosa e insinuante.

Sagaz e inteligente.
Poética e delirante.
Criativa e intuitiva.
Às vezes burrinha...

Mas... conseqüente!
Do lar, da rua ou do bar.
Que sabe a hora de ir...ficar.
Prudente ou impulsiva.

Reflexiva ou evasiva.
Na hora do tesão...por perto.
Fêmea que cativa e se doa.
Mulher observadora que incentiva.

Saber sólido construído.
Sempre pronta para o amor.
Rompendo mitos e tabús.
De regras? Só as habituais...

Sem armar barracos...distratos.
Ciúmes ou queixumes.
Mãe. Namorada e amiga.
Limpa. Linda e perfumada.

Decotes discretos...
por vezes escandalosos.
Seios palpitantes.
Pouca maquiagem.
Rugas sem-vergonhas.

Medos ou receios tolos.
Mesclas nos cabelos.
Mãos calejadas ou macias.
Antiga ou pra frente. Valente.

Ousada ou pudica.
Sexualidade esclarecida.
Passeando sensações de hortelã.
De variadas e múltiplas atrações.

Provocante ao masculino...
Convicta do seu feminino.
Suas fortes conexões estão:
Na pele e no olhar.

Quando seus lábios sussuram...
no coração do homem...ele sente...
consente e diz pra si: É ELA!
☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ ☆ ☆ღ ☆

Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 18/06/2007

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Aceitar


Aceitar
-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯
Temos de aceitar...
a si próprio, ao outro.
Sem cobranças e garantias...
pretensões ou esperanças.

Não somos perfeitos...
Podemos até ser educados.
Orientados. Disciplinados.
Mesmo assim... imperfeitos!

Não há nenhum mal nisso.
Os melhores conselheiros...
São os nossos próprios erros.
Fique atento. Apreenda com eles.

Somos frágeis. Passionais.
Envolventes. Insatisfeitos.
Ser assim não é defeito.
Se o humor for com jeito.

O bom é se saber solto.
Sem amarras ou cabrestos.
Voar leve e com gosto.
Ao sabor bem gostoso.

Sendo assim é mais fácil...
Traçar os próprios passos.
Sem rigor! Mas com vigor.
Encontrar o seu espaço.

Confiar no próprio taco.
Sem vacilos ou medos..
Que nos levem ao fracasso.
Colocar paixão nos atos.

Produzir bons pensamentos...
Temperando aos momentos.
Para viver intensamente...
As delícias do presente.

Colocar paz em todo instante.
Respirar fundo. Com calma.
Abra as janelas da sua alma.
Sofra menos. Reze muito.

Em versos ou prosas.
Construa a sua história.
Nasceste para a glória.
E agora? Vou embora!
-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 15/06/2007

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Se podes olhar, vê...










Se podes olhar, vê.
Se podes ver, repara.
Livro dos Conselhos

O homem não é nada além
daquilo que a educação faz dele.
- Immanuel Kant

Ahmad, de treze anos de idade, vende milho pelas ruas da capital afegã,devastada pela guerra, de modo a poder sustentar a si próprio e a sua irmã.

“Quando era pequeno, sonhava com o dia em que começasse a trabalhar.
Hoje eu trabalho. Já não sonho mais.”

Em Bombaim, Índia, garota perambula à noite pelas ruas, carregando
seu pequeno irmão. Ela conta que eles foram abandonados pelos pais,
e diz que precisa de um pouco de leite para seu irmão.

Em Medelin, Colômbia, gangues criminosas recrutam crianças com pouco
mais de dez anos de idade, como este garoto, que afirma ter matado cinco pessoas.

Infelizmente, pelo mundo afora, o crime estende prontamente os braços para as crianças às quais é negado o direito básico à educação, abrigo e proteção.

Numa rua do Recife, Brasil, garoto inala cola, enquanto cuida de sua irmã recém-nascida.

Berço, cama, casa, educação, escola...
Onde o mínimo é negado, sobram apenas o frio da calçada,
as mazelas, e a exposição a situações de risco...

No Brasil, as deformações do velho capitalismo atingem níveis alarmantemente cruéis.

Numa lista de 177 países, no quesito desigualdade social, o país aparece na oitava posição.

Mais injustos do que o Brasil, na distribuição das riquezas produzidas, aparecem apenas a Guatemala, e os africanos Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana,
Lesoto e Namíbia.

O aumento dos níveis de criminalidade e violência evidencia que o atual sistema social, - regido pela lei de todos contra todos, e que coroa o mais forte, o mais eficiente, o mais esperto -,
apresenta-se insustentável na sua essência.

E a este processo de desintegração social estamos todos submetidos, e dele somos todos, direta ou indiretamente, agentes.

Apenas poderemos reverter o atual quadro com a adoção de códigos de comportamento solidário,com profundas transformações internas nas nossas concepções quanto ao lucro e à distribuição de riquezas,
com a adoção de uma nova concepção ética e social.

Por quanto tempo ainda as crianças desafortunadas pelo mundo afora terão que esperar por um mundo mais solidário, onde é resguardado o seu direto básico, de cada uma e de todas elas, à educação,
à felicidade e a uma existência digna?

Enquanto isso, num orfanato na cidade de Penza, Rússia,
a pequena Tanyusha, com sua seriedade precoce, tenta
entender a absurda lógica que rege um mundo tão distante
da compaixão, tão em falta com suas crianças...

Albina, sua colega de orfanato, espia pela janela.
Com um presente de abandono, qual será o futuro que lhe espera?

A pequena Lena na sala vazia em silêncio brinca.
A infância é muito frágil para ser abandonada...

Nós, os privilegiados pelo destino, fomos poupados das privações
que afligem milhões e milhões de crianças pelo mundo afora.

A quem o sofrimento pessoal é poupado,
deve sentir-se chamado a diminuir o
sofrimento dos outros.
- Albert Schweitzer
Médico agraciado com
Nobel da Paz, em 1952

Isto seguramente se exige do homem: que seja útil a homens.
Se possível a muitos;
quando não, a poucos;
quando não, aos parentes;
quando não, a si.
- Sêneca

Somos todos iguais perante o dever moral.
- Immanuel Kant

Que tua alma dê ouvidos a todo grito de dor,
Tal como o lótus abre o seu coração para sorver
o sol matutino.
- A Voz do Silêncio antigo texto budista

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Cemitério Argentino





Cemitério Argentino
-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~
A paixão não tem fronteiras...
De todo lado rompe barreiras.
Mas a que envolve umas besteiras
Brasil x Argentina são uns guerreiros.

Não estou falando do futebol.
Nem da música e das artes.
Neles a rivalidade se destaca.
Ora é Maradona...ora é Pelé.
Pixinguinha ou Carlos Gardel.

Mas agora chega aos cemitérios.
Descobertas lápides reais. Sensacionais.
Lá na terra portenha. Creia! Verdadeiras!
Se puder ver... o sorriso não contenha.

Vale a pena ler e conferir.
Você vai se divertir e rir.
Estou de luto inglório.
Meio sem poder sorrir.

Mas é tão surreal essa criatividade...
Mórbida e graciosa inventividade.
Que estou aqui pra explodir...
Se houvesse um "Oscar" pra destacar
Quem sabe fazer graça até na morte...

Desculpem os meus conterrâneos...
Mas os argentinos merecem ganhar.
Essas tais lápides são de amargar.
Nos fazem rir sem segurar, até urinar!

Se essa moda por aqui for pegar
Ah! Vai dar muito o que falar.
Da família à política é so criar.
Os salários aí de ciência e tecnologia...
Estão tão desfasados que irão nos matar.

Matéria prima temos até pra esbanjar.
Só precisamos mesmo é incrementar.
Aliás já tá passando da hora de inventar.
De dar alegria aos nossos velórios.

Se lá na terra dos gringos USA,
eles tão bem podem farrear...
Suas cerimônias de enterrar.
Por que aqui não imitar?

Os argentinos sabem traduzir...
Muito bem suas lápides lapidar.
A minha idéia é aqui começar.
Botar a cachola pra pensar.
-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~
Brasília/DF, 11/06/2007
Hildebrando Menezes

sábado, 9 de junho de 2007

Vai aí um dengo?!


Vai aí um dengo?!
≈♥≈◦≈♥≈◦ ≈♥≈◦
Quero te dengar
bem devagar...
sem divagar.
Apenas roçar,
triscar, tocar.
Vou bolinar...
assim benzinho.
É o meu carinho...
junto com beijinho.
Abraço caloroso...
Cheiro gostoso.
Você vai deixar?
Não vai machucar...
Vou te amar.
Olhe nos meus olhos
O brilho tá intenso...
Coloca a cabeça
no meu peito.
Sente? Não bate forte?!
Vou te pegar no meu colo.
Uiaaaa! minha mão boba...
Ôps! de novo escorregou.
Também você é tão linda.
Perdoe! não "güentei".
Mas me confesse...
Não foi tão bom?!
Gosto de te dengar.
Adoro te acariciar.
Não estremeça menina.
Tô te vendo arrepiada.
É desse carinho...
Por que tá molinha?
Ah! Que cabelo cheiroso.
Assim vc me deixa doido.
Tens um corpo fogoso.
Posso colá-lo no meu?
Sinta o abraço...
Te gosto tanto.
Que pele macia...
Lábios de veludo.
Você tá com febre?
Estás tão quentinha.
Vamos misturar
nossos cheiros?
Tô indo ao céu...
Quanta ternura.
Me traga pra terra.
Afago teu queixo
Doce aconchego.
Não resisto...
Quanto prazer!
Isso que é viver.
≈♥≈◦≈♥≈◦ ≈♥≈◦
Hildebrando Menezes
Brasília/DF,09/06/2007

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Minha Namorada


Minha Namorada
≈♥≈◦…◦ﻶﻉణ◦ﻉﻶ…◦≈♥≈◦
Ela viveu sendo idealizada...
Topo por ela qualquer parada.
Levo-a no colo ou à tiracolo
Porque eu quero o seu afago.

O mútuo consentimento de beijos...
em silenciosas e deliciosas carícias.
Ela ainda é uma menina. Uma delícia!
Nos meus braços será uma mulher.

Trocaremos afetos e segredos
Tecendo apaixonados enredos
Tramando infinitas ternuras
Confessaremos nossos amores.

Seremos cúmplices nas fraquezas...
de algumas raras e poucas certezas.
Juntos seremos força. Invencíveis!
Separados somos fracos. Frágeis!

Me embriago com a voz dela...
sussuradas com palavras de amor.
Quando toco às suas mãos...
Fico mudo! Sinto a paixão!

Quando vejo o seu sorriso...
Estremeço de pura alegria.
Sua companhia é uma magia
Que manda embora a solidão.

Moça formosa e cobiçada.
Ela é a minha mais linda história...
de sentimento belo e encantador.
Nada se compara a esse amor.

Jeitosa e sedutora me domina.
Faço tudo porque ela me fascina.
Dou rasteira e rompo barreiras...
Só para poder vê-la faceira.

Com ela não tenho dissabores.
Por ela sinto todos os amores.
Vão-se embora variadas dores.
Nem lembro dos meus horrores.

Comprei na Bahia o nosso cantinho.
Quero passear nela os meus carinhos.
Escrevendo à quatro mãos os poemas.
Se ela topar eu caso com ela agorinha...
Para sermos felizes a vida inteirinha.

Tomara que ela leia estes versos...
Que com muita timidez professo.
Para que saiba o quanto a espero.
Porque viver sem ela me desespero.

Fico a imaginar a gente na rede balançando...
Nossos corpos suaves se tocando...amando.
Lá em Guarajuba... bem de frente pro mar.
Os passarinhos cantando antes do luar.

A música dos meus versos compondo...
uma paz guerreira no coração entoando.
Um cenário de românticos coqueirais.
Sinto água na boca sonhando no cais.

Naveguei tantos mares que mereço esses "ais".
Marinheiro matreiro nadei muito e me preparei.
Para chegar a esse dia em que me realizarei.
Vivendo ao lado da minha amada...eternizarei!
≈♥≈◦…◦ﻶﻉణ◦ﻉﻶ…◦≈♥≈◦ ≈♥≈◦…◦ﻶﻉణ◦ﻉﻶ
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 08/06/2007
≈♥≈◦…◦ﻶﻉణ◦ﻉﻶ…◦≈♥≈◦ ≈♥≈◦…◦ﻶ

E m p a t i a
≈♥≈◦…◦ﻶﻉణ◦ﻉﻶ…◦≈♥≈◦
Quando penso em você...
vivo duplamente os momentos
de estar e sentir intensamente.

É uma passagem de um ser ao outro...
histórias que se complementam.
Saudades que se satisfazem.

Como explicar agora o que
se passa naquela hora?
São energias que se cruzam...
dando sentido magnético à vida.

A fascinação que invade o coração.
Uma aventura sadia essa tal de empatia.
Se a fonte é repleta de magia...
seja noite ou seja dia...contagia.

Ouve-se a música da poesia.
O canto dos pássaros... o desabrochar
das pétalas de flores... tudo em sinfonia.

A felicidade parece invadir seus espaços
mandando embora a tristeza e o cansaço.
O sorriso puro das crianças...
no ar... a vibração das danças.

Uma vontade louca de aproximar
O desejo do beijo...de abraçar.
O prazer de querer com ela ficar.
Acariciar, dengar, compartilhar.

Dá gosto até aos desgostos...
tempêro gostoso no paladar.
Estaria aí o mistério de amar?

Desvendar a simplicidade do olhar...
do toque, da linguagem, da imagem.
Tudo parece codificar o amor.

Queremos segurar essas sensações...
que se revestem em sadias vibrações.
São dois seres em um: repletas emoções.
Deus condutor dos abençoados corações.
≈♥≈◦…◦ﻶﻉణ◦ﻉﻶ…◦≈♥≈◦ ≈♥≈◦…◦ﻶﻉ
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 07/06/2007

terça-feira, 5 de junho de 2007

POT - POURRI POEMÁTICO






Recomeço aos tropeços
-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~-
Nossa vida é feita de momentos
Neles está registrada a história
Seja ela de dor ou de amor...
ou apenas de reflexivos instantes.

Cumpre seguir o curso...o traçado.
Cabeça e ombros bem erguidos.
Lágrimas engolidas, digeridas, sofridas.
A estrada é longa. Esquecer das feridas.

Degustar o que vem à frente. Saborear.
Interagir com a mente. Re-começar!
O bom do enrêdo é se deixar levar.
Apreender a vencer a dor na gente.

É o que nos ensina a escola do amor.
Dos seus erros o melhor professor.
O próximo passo traça o compasso.
Caiu? Levantou! Seguiu? Conseguiu!

A humildade de se saber imperfeito.
Mas que podes sonhar um vôo perfeito.
Sem culpas. Dores ou ressentimentos.
Colocando tempêro nos sentimentos.

Bom-humor. Alegria. Contentamento.
Onde houver tristeza. Pitadas de sorrisos.
É a magia. A alegoria da sua fantasia.
Que irá trazer de volta a luz do seu dia.

É tarde? É noite? Aqueça-se! Não esfria!
Seu corpo pede. Recomece! Injete. Introjete.
Tens a força. Desperte-a! O otimismo promete.
A felicidade está bem próxima. Você bem a merece.

Energia. Na dúvida? Contrarie a lógica. Avance! Ouse.
Não se disperse. O tempo tudo cura. Procura! Crie!
Sonhe. Fantasie. Se delicie com o poder da cria.
Na medida que você investe. Cresce. Não padece.

Esta é a idéia. O fulcro. A causa. O foco. A prece.
Dê de si todo seu talento. O ato concreto.
A luz que seduz. A bússula. O cenário. O palco.
Seu tudo que desmonta o seu nada complexo.

Favoreça a sua crença. Faça a diferença!
Mostra a sua presença. Convença!
No mais a poesia é o axial. Tchau!
-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~-
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 05/06/2007
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O abismo do afeto
-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~-
Sou um ser incompleto
Quem quiser meu afeto...
Total do amor completo?
Estou aqui à sua espera.
Preciso de você na véspera.
Quero seu amor no meu.
Sintonizado quero ser seu.
Tapear o meu super-ego.
Só assim eu sei... sossego!
Seus braços nos meus.
Meu corpo no teu.
Vencendo o vacilo
ou o seu bacilo.
Você inteira em mim.
Unindo nossos fragmentos...
cristãos ou ateus. Poéticos!
Devotados sentimentos enfáticos.
Completando o vazio do abismo.
Colocando nele seres inteiros.
Combatidos os nossos desesperos.
No alento do leito quente.
Ver o amor vencendo o medo.
Confiando sempre no recomeço.
Assim almejo. Meu maior desejo.
Com você. Por você. Doce solfejo.
Minha canção de ninar. Meu aconchego.
Meus carinhos te esperam na praia.
Ah! Economizei tantos dengos.
Venha meu bem... comigo.
Seremos um para o outro o abrigo.
O espaço. O hiato. Calor preenchido.
O amor que nos foi prometido...
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 05/06/2007
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Por que demoras tanto?
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Tantos anos de espera...
mas sei que nasceu para mim.
Haverá de perceber.
Eu sei! Irás intuir e ver.
Que sem você não sei viver.
Por que me faz sofrer assim?
Vem e vai na velocidade fugaz.
Deixando meu coração infeliz.
Quero te segurar e não consigo.
Só me maltrata. Malvada!
Chega e seduz. Bandida!
Quando vai... fico um caco.
Ao ficar... tão pouco...sufoco!
Espero o dia inteiro...você não vem!
À noite adormeço e estremeço...
sem você por perto. Que merda!
Sem o seu calor eu entristeço.
Que tal você vir e ficar? Eu mereço!
Nessa dor da sua ausência. Padeço!
Ter você será um bom começo.
Venha logo e não vá mais. Obedeça!
O nosso amor será um colosso.
Os pássaros cantarão em alvoroço.
Você sabe que eu sou um bom moço.
Que nos meus braços serás feliz.
Terás o meu respeito e o meu peito.
Carinho mais que satisfeito.
Então não fuja! Vença o medo.
Seja minha. Só minha rainha.
Não há escapatória. És a glória.
Não resista! Seu corpo foi feito pro meu.
Eu sou e serei inteiro seu. Só seu!
Até já comprei seu travesseiro...
Na nossa cama só falta o seu cheiro.
Pronto. Tá decidido.
Chega de amor bandido.
Está decretado. Eu e você!
Dois versos encantados: Rezo!
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 05/06/2007
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Gatilho Amoroso
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Meu coração foi atingido...
com uma bala veloz fui ferido.
Entrou no meu peito o estampido.
Projétil de um amor querido.

Agora minh'alma implora...
querendo você a toda hora.
Atingiu? Machucou? Fugiu...
Volta! Cuida do que tocou.

Preciso da sua atenção...
seus cuidados...seus carinhos.
Fica comigo. Eu fico contigo.
Sinta a pulsação. Pura emoção.

Amor assim não se encontra, não!
Foi bala perdida? Flecha cupida?
O que farei da minha vida...
Sem você minha querida?!

Me tome nos seus braços...
não permita que os estilhaços,
façam meu coração de palhaço.
Venha cá... me dê seu abraço.

O perfume da sua pele me inebria.
Tudo em mim com seu toque arrepia.
Menina sedutora não me judia.
Sonho com você todos os dias.
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 05/06/2007