domingo, 18 de março de 2007
Paisagem nela!
Paisagem nela!
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Avisto ao longe, no horizonte
A sua imagem, névoa, distante
De uma beleza rara, estonteante
Sinto seu semblante, no poente
Sempre viajando, linda, irradiante
Daqui pra frente, nada mais rimando
Porque você apareceu primeiro, sonhando...
Dançava descalça, semi-nua, na chuva
Usava tranças, camiseta molhada.
Mostrava seus seios pontiagudos.
Peguei-a nos braços e a beijei
Um beijo demorado, lábios saciados.
Acariciei seu rosto, com gosto gostoso.
Cheirei o perfume de seus cabelos.
Toquei-a com meus dedos no seu queixo.
Depois depositei ternura no seu pescoço.
Breves...estávamos abraçados. Colados!
Confessando um ao outro o nosso amor.
Eu a amo tanto, a procuro aqui versando.
Disse a mim mesmo: sem ela não quero
mais rimar...gastar meu verbo...por quê?
Se as palavras a trouxessem de volta...
A transportasse para bem perto...talvez!
Aí então escreveria os versos certos.
Faria deles a ponte dos nossos suspiros.
Como não posso romper a triste ausência
Me contento em vislumbrar a paisagem
Mandando daqui este canto emocionado
De lamento, saudades, esperança e pranto!
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF 10/03/2007
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