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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Par de lentes cor de rosa... Duo: Lufague e Hilde



Par de lentes cor de rosa... Duo: Lufague e Hilde
http://www.youtube.com/watch?v=pXZkWdO5zdA

Há que se ter uma moldura
Que melhor defina a figura
Se ela for negra ou escura...
Para o realce do conteúdo

A natureza é mágica, é mestra
E dela se percebe toda sua beleza
Quando o estado de espírito é sagrado,
comunga com ela o estilo de sua nobreza

Não pode ser azul ou verde
É melhor lente cor de rosa
Que a visão fica majestosa
E o olhar puro e minucioso

Lente cor de rosa é a própria consciência
Permeada de rica e bela emoção
É presença em forma de sentimento
A declarar o silencio da sensação.

Indo fundo ao mais profundo
Para retirar de lá o seu mundo
Onde o amor e a paz fecunda
E não o faça sentindo medo...

Ao nível de suas camadas mais profundas
O barulho da natureza silencia...
Na dimensão da calma, o amor se cria
Onde desejo e medo se fundem.

Se quiser desvendar segredos
Do esboço aos sutis arremedos
Para não cair em algum degredo
E saborear toda a sua beleza

A natureza segreda sua criação
E dela todo mistério se faz beleza
E o olhar cor de rosa acaricia sua sutileza
Ao observar em primazia sua perfeição passageira.

Olhe firme, mas com delicadeza
Nos traços, detalhes, entalhes...
Para que usar tanta tristeza?!
Perca essa mania de ver cinza

De sua delicadeza brotam todas as cores
E a necessidade de se criar, opor e resistir
Não há em seu entalhe nostalgia, tristeza
Só a manifesta condição de se fazer sentir

Ponha cores vibrantes e alegres
Aprecie mais o que tem a natureza
Não a da que se aviva na penumbra
Mas a que salta para a luz e ilumina

A natureza se irradia e tudo ilumina
Aconchega os momentos ‘presente’ da vida
Não há penumbra, nem meia obscuridade
Se nela lanço o olhar cor de rosa de serenidade.

É preciso que o belo e puro contamine
Chamando para sentir, viver... Determine!
Que de hoje em diante és poderosa
Curtindo a boa e doce vida cor de rosa.

É no ‘instante agora’ que se encontra a pura beleza da vida
Nesse ínfimo momento, me torno carinho, amizade
É desse estado de natureza que se faz felicidade sentir
E dos sentimentos afeição, a poesia brota em dueto cumplicidade.

Duo: Lufague e Hilde

Par de lentes cor de rosa... Duo: Lufague e Hilde
http://www.youtube.com/watch?v=pXZkWdO5zdA
Desejo-te 2011 momentos felizes, 2011 novos amigos sintonizados na Rádio Sol,
2011 lugares encantados, 2011 doces momentos de plena poesia, 2011 alegrias.
Um Ótimo Ano Novo!

Que nesse ano possamos sonhar...
E acreditar, de coração, que poderemos realizar cada um de nossos sonhos.

Que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem com AMOR e PAZ
E que eles tenham força de transformar velhos desafetos em novos amigos verdadeiros.

Que nesse ano possamos abraçar,
E repartir calor e carinho.

Que isso não seja um ato de um momento,
Mas a história de uma vida vivida pelo ano inteiro, em todos seus dias.

Que nesse ano de 2011 possamos beijar, namorar, amar e ser amado
E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma.

Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida,
E que saibamos senti-la em cada coisa simples que se apresentar a nossa frente.

Que nesse ano possamos sorrir, rir de gargalhar...
E contagiar a todos com uma alegria verdadeira.

Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso,
Apenas a brisa e o gosto gostoso de viver.

Que nesse ano possamos cantar, declamar, poetizar
E dizer coisas da vida que mudem a nossa história.

Que não sejam apenas músicas e letras, poemas, reflexões, poesias...
Mas que sejam também canções e sentimentos que saem do fundo da alma.

Que nesse ano possamos agradecer pelas dádivas recebidas...
E expressar a Deus e a todos com um singelo: “Muito Obrigado!”,

Que nesse “todos” não sejam incluídos apenas os amigos,

Mas também aqueles que, nos colocando dificuldades, nos deram oportunidades
de sermos melhores... Porque nos provocaram ao uso da inteligência.

E assim começamos mais um Ano Novo,
Um dia que nasce... um primeiro passo de um longo caminho.

Um desafio, uma oportunidade e um pensamento:


“Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”


São os votos da www.radiosol.com.br e dos VERSOS AO LUAR: Flávio Martinez, Enise Barros, Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes poetas CAPPAZes.


Feliz Ano Novo!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

RIA... OU SORRIA MAIS!




RIA... OU SORRIA MAIS!


Rir sempre de quase tudo
Pelado ou com, sobretudo
Sem ser peludo, contudo
É meu jeito meio debochado

É tudo que de melhor
Ou vai ver até de pior
Eu sei ou penso fazer...
Traquina desde menino

Rindo sem siso
Nem com aviso
Eu logo realizo
De modo imperfeito

Viro tudo do avesso
Meio bobo confesso
Perdendo o juízo
Mas não dou prejuízo

Faça o tempo que fizer
Ou seja, lá como quiser
Mesmo improvisando o riso
Espanto o pranto contido

Se chover, irei sorrir
Se der sol é bem melhor
Mas se for chuva e sol
Chamo a viúva e o espanhol

Se o rio corre para o mar
E o velho apertado pro urinol
Saio pra pescar com meu anzol
Eu sorrio sem critério

Serei assim até o cemitério
Eis o mistério de se gostar
Diga aí se não é de apreciar?
De se amar e cair em si

Adorar achar graça de graça
Soltar-se livre na praça
Alegre sem beber cachaça
Sorrir para quem passar

Devagar também é pressa...
E olha isso é bom à beça
Há os bem sisudos
Mas esses são abelhudos

Ou vai ver são chifrudos
Não riem para não ficarem
Ditos como abestalhados
Mal acostumados

Sentem-se mudos e surdos
Sei lá de onde são oriundos
Ou se são chibungos corcundas
Penso que são uns absurdos

Se eu, no Rio, sorrio ou rio
Vem um arrepio de felicidade
E pra isso não tem idade
E na verdade rir é ter saúde

E sempre melhor que chorar
Que te leva ao sonho profundo
Pois lá... Bem no fundo do fundo
Existe a certeza de que o mundo

É melhor assim sorrindo
De que só se levará desta vida
A vida que a gente levar!
E assim meu amigo e amiga

Se não estiver com lombriga
Ou uma baita dor de barriga
Sorria! Com a nossa poesia...

Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/humor/1614937

RIA... OU SORRIA MAIS!
http://www.youtube.com/watch?v=aWdou9mvI5M

sábado, 25 de dezembro de 2010

Estive com Menino Jesus...Hildebrando Menezes

http://www.youtube.com/watch?v=u5M97qfjnfI



Estive com Menino Jesus...

Desde muito cedo eu sou rebelde
A desconfiar de certas ‘caridades’
Da cegueira perversa da sociedade
Principalmente essa das fachadas

Porque acredito com fé nas mudanças
Aquelas que se dão pelas estruturas
Do bom uso-fruto do conhecimento...
Dos recursos e das políticas públicas

Mas também eu nunca deixei de ver
Que há várias situações emergenciais
De crianças abandonadas e descalças...
Induzidas desde o seu berço ao crime

Sem ter o que vestir ou mesmo comer
Assim eu sinto meu coração estremecer
Para que discursos diante desses fatos?!
Há que se agir, das palavras aos atos!

Mas só hoje conheci a Casa da Criança
Que fica aqui em Balneário Camboriú
Pelo sorriso da Anna vendedora da loja
Por ter conseguido o seu número exigido

Que colocou o Menino Jesus calçado
Nos sapatinhos azuis do Manoelzinho
Na personalidade firme do Anthony
Que só queria e exigiu o tênis mais caro

Na felicidade da menina com a sandália
Que combinava com sua linda calça lilás
Agradeço àquelas heroínas da manjedoura
Que cuidam deles com carinho e esmero

Sem ter o que dar-lhes para poder mantê-los
E a todo este sentimento bonito que eu devo:
À nossa mãe maior... A doce e guerreira Joyce
Que me levou a esse Natal Feliz e Cappaz!

Hildebrando Menezes

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A falta que você faz




A falta que você faz

Sinto falta das tuas mãos,
A percorrerem o meu corpo
Com a volúpia insana e profana
De quem se inquieta e não se sacia

Do toque macio e quente da tua pele
Que me sevicia por todos os poros
Dos teus beijos,
Plenos de desejos

Que penetram na minha alma
Que me fazem perder o rumo
Sinto falta dos teus sussurros
A me arrepiar até o umbigo

Murmurados em silêncio
Em indeléveis e breves momentos
Do teu respirar acelerado,
Como quem está esfomeado

Dos movimentos do teu dorso,
No vai e vem guloso e sequioso
Como se dançasse ao som de suave melodia
No ritmo musical de uma bela sinfonia

Sinto falta de cada pedacinho teu,
Que já se confunde com os meus
De cada bocadinho do teu coração
Que pulsa em teu peito com emoção

Ah! Meu amor,
Se eu soubesse como sobreviver a esta ânsia louca
Não sofria tanto dessa tua falta, essa tua ausência
De te ter sempre comigo,

A estar namorando contigo
A este pentagrama descompassado
Que por vezes me deixa estressado
Que me atordoa até a alma,

Que sem ti nada me acalma
Provavelmente saberia como viver
Sem uma parte do meu ser
Estar sem você é como perecer

Não posso viver pela metade
Como se me faltasse o próprio chão
Meu amor aqui há uma grande confusão
Por isso vou ficando assim...

Perdido no infinito sem fim
Neste estado já meio morto
De que está ébrio cambaleante
Nesta dor que me rasga o peito

E é por isso que eu poeto assim tanto

Para te encontrar de novo num dueto.

Dueto: Catarina Camacho e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
A falta que você faz
http://www.youtube.com/watch?v=8lFO5YLhfDs

A linda menina e poetisa de alma plena, a doce e meiga Catarina, havia desaparecido e sem me dar nenhuma notícia, por mais de ano e agora ressurge como um presente de natal a alegrar e encantar meu coração tristonho e saudoso, neste vídeo-poema com nossos versos amorosos. Não posso negar que meu coração ficou em festa. Será que foi Papai Noel? Que me trouxe ela de volta? Agora sim! Se segurem que os ‘VERSOS AO LUAR’ da Rádio Web Sol irão para a estratosfera. Ainda outro dia o locutor ao declamar um dueto nosso, quase vai ao delírio após sua narrativa aveludada e melodiosa. Há algo de mágico e inebriante quando nos juntamos e escrevemos nossos sentimentos. É como se Brasil e Portugal estivessem fazendo amor mesmo na ausência, na dor se desse uma comunhão das almas poéticas sinceras e sensíveis. E eu sou um felizardo por desfrutar e dividir com ela desses momentos encantadores. Muito Obrigado minha deusa por tantos e tantos duetos onde nossas almas perfilaram perfumando os ares.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

POETA É POESIA! - Dueto: Lufague e Hilde

Às favas a modéstia que aqui está perfilada em vídeo editado por Enise, em verdadeiras obras d’arte: ‘O Pensador’ em tela de Tânia Maria de Souza; o comentário à minha prosa o ‘nascer da poesia’, em versos de Lufague, depois a elaboração do duo inspirado neles e a junção dos elos. É mais um momento mágico da poesia que se vê enaltecida na queima dos neurônios desde a artista plástica aos poetas em parceria. Um vídeo para ser guardado com carinho e esparramado como testemunho de que é possível a produção da estética e da beleza de várias obras em uma só, no conjunto e de per si. Estou encantado! Sinto aqui fluir a minh’alma . Você sentiu a sua? CONFIRA! Hilde


Poetizar é tornar-se oferenda à vida em seu dom de criação.
Isso se dá na admirável plenitude do ofertório e seus aguçamentos.
E a poesia é resultado da entrega plena a essa comum união.

Ser poeta é fazer vir à tona pensamentos; é refinar sentimentos.
Quando deles percebe-se à magia, o lampejo, à vibração.
Impulsiona de dentro pra fora e aflora e de lá se aprimora.

É expressar o espírito em tela mental de contemplação.
Nesse ciclo não se está imune ao temor e destemor da dor criadora.
Ser poeta é mergulhar silenciosamente em seu mar de si.

Poetizar é atentar para o óbvio que se doa e que se põe à revelação.
É sentir acender uma centelha adormecida de dentro que te sorri.
E dali ganhar força e corpo e se manifestar na comunicação.

É alavancar a sensibilidade fazendo espírito e inspiração fluir.
Desse processo ora quieto, ora irrequieto à palavra se presta.
Tudo acontece nos meandros e labirintos neurais a se abrir.

É chamar a atenção aos sentimentos, na emoção que se manifesta.
Um ser, movimento que desestrutura seu epicentro, aviva sua acuidade.
O simples e o abstrato alimentar-se pela sua viril intuição.

Poetizar é buscar no intimo, no âmago, sua criatividade.
É possuir e entender-se no seu melhor, o Dom da revelação.
O ideal então se põe e dispõe pelas vias da imaginação.

O ficar em sintonia com o universo, usando sua tenacidade.
Doação maior que transforma o pensamento em inspiração.
E as peças do mosaico ligam-se dando nexo à expressividade.

Ser poeta é olhar com olho divino, à vida em sua imensa vastidão.
Vem como eco de uma voz que te chama à expressão em claridade.
É a sutileza nos diversos pontos de vista, em grandeza e percepção.

Do monólogo interior surge o diálogo dando a ti à fecundidade.
É ter espírito aguçado da essência do pressentimento em expansão.
O fio lógico então se dá no nexo causal unindo as dispersas partes.

É sentir-se em instante iluminado, em sua letargia de reflexão.
É de repente sentir-se nu diante da sua insustentável leveza d’artes.
Descortina-se aí a necessidade de ligar e amalgamar cada elo.

Poetizar é intensidade das emoções; é vestir-se de transparente véu.
Na dança do ventre, da mente, santa e profana ao som do violoncelo.
E na luminosidade da sabedoria, conjugar-se em sublimação ao léu.

É exercício de atar e desatar, abstrato e concreto em gestação.
Por esse caminho inóspito detonam-se regras e convenções.
E na euforia do ânimo, com prazer, achar-se em identificação.

Fecundo deleite de valioso conteúdo dos sentimentos em conexões.


Dueto: Lufague e Hilde

http://recantodasletras.uol.com.br/pensamentos/2664636
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/poeta-e-poesia-1?xg_source=activity
http://silviamota.ning.com/profiles/blogs/poeta-e-poesia?xg_source=activity
http://academiasheilaassis.ning.com/profiles/blogs/poeta-e-poesia?xg_source=activity

POETA É POESIA! - Dueto: Lufague e Hilde
http://www.youtube.com/watch?v=9lQyn8_PCfE

sábado, 11 de dezembro de 2010

ATA... DESATA - Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos



ATA... DESATA

Atar é ligar...
Meus sonhos aos seus
Viver bem intenso
Buscar o consenso

É isso que eu penso...

Ao amar com força
Rompendo as alças
Desatar e soltar
As suas amarras...

Sem as suas garras!

Voar leve e livre...
Plainando as asas
Ser e deixar ser
Absoluto e incauto

Somos todos frutos
Nascidos das brasas
Momentos dissolutos
Que os corpos abrasam

Deste vai-e-vem
Saber bem, convém!
Está aquém do amor
Desata a dor que se tem...

Ao sentir-se completo
É arrebatador
Esquecendo-se a dor
E até o intelecto

Atar é corrente...
Os elos da mente
Desatar é liberar
Desobstruir o fluxo
Receber o amplexo

Renunciar ao ato
Refletir o passo
De certa forma...
Tudo é desfeito assim

Em você e me mim

Atos atados e desatos
Amores e desamores
Nascer e morrer
Começo e final

Esqueço de mim

Alvorecer e ocaso
Ação e inércia
Ser e não ser
Tudo sendo nada

E volta a ser tudo
Ao apostar na emoção
Pois o que nos resta é o amor
Ao encarnar o sentimento...

E deixar-se enredar pelo coração

Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
ATA... DESATA - Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos
http://www.youtube.com/watch?v=WSDPz-x_G1I

De quantos atos e desatos somos feitos? Para tanto é preciso atar e desatar. Nem sempre o sabemos, queremos, podemos e o fazemos. Aqui no poema até quisemos, mas será que o conseguimos? Enise soube fazê-lo na leitura correta e o atou neste singelo vídeo de beleza reflexiva redescoberta ontem em declamação pela Rádio Sol e na edição de hoje pelas suas mãos mágico-poéticas. Esperamos que gostem e desatem em atos generosos enviando aos seus amigos atarem por laços afetivos ao coração... Hilde

POETA É POESIA!




Tela: O Pensador - Tânia Maria de Souza

Poetizar é tornar-se oferenda à vida em seu dom de criação.
Isso se dá na admirável plenitude do ofertório e seus aguçamentos.
E a poesia é resultado da entrega plena a essa comum união.

Ser poeta é fazer vir à tona pensamentos; é refinar sentimentos.
Quando deles percebe-se à magia, o lampejo, à vibração.
Impulsiona de dentro pra fora e aflora e de lá se aprimora.

É expressar o espírito em tela mental de contemplação.
Nesse ciclo não se está imune ao temor e destemor da dor criadora.
Ser poeta é mergulhar silenciosamente em seu mar de si.

Poetizar é atentar para o óbvio que se doa e que se põe à revelação.
É sentir acender uma centelha adormecida de dentro que te sorri.
E dali ganhar força e corpo e se manifestar na comunicação.

É alavancar a sensibilidade fazendo espírito e inspiração fluir.
Desse processo ora quieto, ora irrequieto à palavra se presta.
Tudo acontece nos meandros e labirintos neurais a se abrir.

É chamar a atenção aos sentimentos, na emoção que se manifesta.
Um ser, movimento que desestrutura seu epicentro, aviva sua acuidade.
O simples e o abstrato alimentar-se pela sua viril intuição.

Poetizar é buscar no intimo, no âmago, sua criatividade.
É possuir e entender-se no seu melhor, o Dom da revelação.
O ideal então se põe e dispõe pelas vias da imaginação.

O ficar em sintonia com o universo, usando sua tenacidade.
Doação maior que transforma o pensamento em inspiração.
E as peças do mosaico ligam-se dando nexo à expressividade.

Ser poeta é olhar com olho divino, à vida em sua imensa vastidão.
Vem como eco de uma voz que te chama à expressão em claridade.
É a sutileza nos diversos pontos de vista, em grandeza e percepção.

Do monólogo interior surge o diálogo dando a ti à fecundidade.
É ter espírito aguçado da essência do pressentimento em expansão.
O fio lógico então se dá no nexo causal unindo as dispersas partes.

É sentir-se em instante iluminado, em sua letargia de reflexão.
É de repente sentir-se nu diante da sua insustentável leveza d’artes.
Descortina-se aí a necessidade de ligar e amalgamar cada elo.

Poetizar é intensidade das emoções; é vestir-se de transparente véu.
Na dança do ventre, da mente, santa e profana ao som do violoncelo.
E na luminosidade da sabedoria, conjugar-se em sublimação ao léu.

É exercício de atar e desatar, abstrato e concreto em gestação.
Por esse caminho inóspito detonam-se regras e convenções.
E na euforia do ânimo, com prazer, achar-se em identificação.

Fecundo deleite de valioso conteúdo dos sentimentos em conexões.


Dueto: Lufague e Hilde
http://recantodasletras.uol.com.br/pensamentos/2664636
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/poeta-e-poesia-1?xg_source=activity
http://silviamota.ning.com/profiles/blogs/poeta-e-poesia?xg_source=activity
http://academiasheilaassis.ning.com/profiles/blogs/poeta-e-poesia?xg_source=activity