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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rumo ao Infinito... Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes

http://www.youtube.com/watch?v=jMKU1Nutv3I


Rumo ao Infinito...

As ametistas foram extraídas das minas
Da cor dos ipês que desabrocharam.
O arquipélago saúda-nos

Luzes coloridas explodem no ar
Cheiro perfumado que sai do mar
A nos chamar a navegar...

Com suas águas cristalinas e vegetação de primavera.
Fechemos os olhos para que nada
nos ofusque.

Apenas sinta a vida a pulsar...
Pujante, intensa, tudo vindo a brotar
Época das ramas e das flores

São teus beijos frescas maçãs colhidas na manhã.
Tuas mãos de artista esculpem com maestria
meu corpo.

E como ele é sedoso e gostoso
Propício às melhores carícias
Ornadas nas delícias das noites enluaradas

Aproximas a luz com a energia de teu coração.
Tua essência é tecida de cores que não
desbotam.

No tear dos sentimentos à espera
O bordado que estava guardado...
Aguarda vestir com ternura sua amada

Um longo caminho percorreremos com a Vésper
A piscar-nos quando se aproxima a noite
E o cheiro dos jasmins-estrela circulam
pelo ar

Visão magnífica a se esparramar...
Lá do céu... Estrelas estão a guiar
As retinas embevecidas a contemplar
É o infinito... Do seu ventre a nos chamar!

Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3242523
Assista em vídeo:
Rumo ao Infinito... Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=jMKU1Nutv3I

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Aprenda a possuir-me... Duo: Silvia Mota e Hildebrando Menezes (Regado a Tango)



Sou caça labiosa, gostosa, tentadora... Jugulo-me em caça e sou raça charmosa, sedosa, fogosa... Meu olhar confronta, afronta e meu cio confunde; meu corpo provoca e meu poema seduz; minha boca chama e afasta... Não sabes se meu não é meu sim. Se me pensas presa, solto-me; se me escorregas pego-te preso e teso, por inteiro, nas rimas do meu pecado.

Confundo-te todo, é parte do meu show...

Se tanto fujo do teu beijo é porque me quebro e requebro à troca de salivas... Não te sei beijar e deixar; se beijo, enveneno-me; se beijo, fico em ti... Por tal razão, mostro-te minha língua, esfolo-te a fantasia, mas permaneço solta a desafiar-te a prisão...

Confundo-te todo, é parte do meu show...

Ah! Mas se fores paciente, labioso, gostoso, tentador... de caça caço-te e faço-te charmoso, sedoso, fogoso, entrego-me com jeito ao teu beijo, rendo-me ao teu canto e transmuto em encanto... Confesso-te meus ais e dou-te as fendas todas do meu corpo, só por ouvir teu amor.

Não te sou tua em vulga paixão, pois minha sedução não é jogo barato de vou e não vou, de vem e não vem... É cio de fera em tesão, é deleite de fêmea em amor e paixão! Se me queres ter - enlouquecida - na redoma dos teus braços, preencha esse processo louco, pois de caça a caçadora serei conquista, que morre aos teus pés, que renasce aos teus beijos... e satisfaz teus desejos o tempo todo, indescritivelmente...

Aprenda a possuir-me... por amor...

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz


Sou caçador talentoso... Olho, vislumbro, espreito esperto... Miro no peito e acerto. Meu alvo é sempre o coração porque sou movido à paixão. Lambo os lábios à espera da presa indefesa?

Minha gula à jugular procura... Salivo meus lábios se o olhar é de soslaio... Aí é que aumenta a excitação pelo sim ou pelo não, vou até pela contramão com o fito objetivo de apanhar-lhe pelo sutiã, calcinha ou combinação... Tocando nas partes protuberantes que dançam ao toque da música portenha, em meus dedos ébrios, da melhor emoção, traço assim meus rabiscos em tua direção.

Deixo-me confundir para ganhar a tua atenção.

E é bem ai nesse vai e vem pendular de aparente indiferença, que cresce de volume o que estava encolhidinho... Minha sede, fome e loucura, parafuso labial... Tudo difuso e confuso se veste dos mais intensos desejos, na busca da transmutação dos corpos e da mente, focado tão somente, no teu escalpo e em grudar-lhe na pele aveludada. A identidade felina transparece nas masmorras de meu instinto selvagem.

E mergulho fundo no bailado desse emaranhado...

A paciência é minha ciência... Fruto da essência do amor sedutor que vai devagarzinho até deixar a presa molinha entregue ao fascínio do corpo em desalinho, no requebrado mansinho... Sensual e ritmado configurando um espetáculo raro

Pegando firme em teu dorso esguio e apalpando até a alma com a calma de quem sabe que a sincronia da chama, a tudo inflama e que depois compõe no pentagrama da cama em lençóis de cetim o frenesi do gozo mais gostoso e estonteante.

E é bem aí que toda palavra cai ao chão, torna-se vã e a pele fala mais alto pelos murmúrios e sussurros que saem do sopro nascido lá das profundezas mais profundas do corpo em transe e em ebulição.

Dissipam-se as dúvidas quando a musa, diva, ninfeta, deusa das letras, se auto-enuncia na alcova, no palco iluminado por onde se ajoelham seus súditos travestidos de caçadores, mas inconfessos admiradores, desse poder sobrenatural do Amor e da Paz (PEAPAZ), com a inocência saudável sutil e refinada do melhor humor.

Aprenda a possuir-me... Na doação e recepção suprema do amor!

Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3226655
Veja o poema em vídeo:
Aprenda a possuir-me... Duo: Silvia Mota e Hildebrando Menezes (Regado a Tango)
http://www.youtube.com/watch?v=e2AoGBNIbPw

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Mulher X Homem - Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes



Mulher X Homem

A MULHER EM MIM...


Sou poeira e chão, terra e madeira - fogo e cinzas no ar a voar...
Estou na lâmina da espada - na lua cheia – faço parte das lendas...
Estou entre os bibelôs da tua estante a te observar...
Me encontrará na arte e literatura - no banho de chuva...
O átomo e figura mítica – água doce - quente ou fria...
Estou dentro das crianças – sou a semente de mostarda...
O tigre selvagem na savana - uma leoa na cama...
Depende da maneira que sou tocada - posso ser mulher faceira...
Flor em teu jardim - pintura e paisagem...
Sou teu sonho viril - a fogueira na clareira...
Rio e cachoeira - estou nas matas do tempo - em silêncio permaneço.
Posso ser paixão e saudades – tudo depende de que forma a alma é forjada...
Sou índia arredia – a loba atrevida - a santa do altar...
Não ouse subestimar esta Criação.
Sou o poder do sagrado feminino - vulcão - o útero de Gaia.

O HOMEM EM MIM...

Sou a semente da explosão que fecunda, cria e destrói a bela natureza nua e crua... É em mim que nascem as possibilidades, à vontade e a convicção do valor da Justiça e da Verdade. Estou na força do caráter, na fraqueza do impulso, na realização serena, incontida e esperada. Meu símbolo é o Sol que aquece, mas também queima se a pele sensível estiver sem proteção. A ciência ainda busca encontrar o fenômeno da minha origem no universo em expansão. Àquele que acredita na vida e no processo evolutivo, dinâmico e permanente. Sou o silêncio, a procura, a renúncia, o grito, o problema, o enigma e a solução. Ainda tenho muito a apreender deste fascinante mundo do conhecimento. Selvagem facilmente domesticável pela ternura e a elegância da alma feminina. Ora viril e educado, reflexivo e prospectivo, um ser pensante, por vezes sereno e angustiado. Gosto do toque, da suavidade sedutora, do perfume, da posse, da entrega e da conquista. Sou a moldura do retrato, o invólucro, o inimaginável, à procura da felicidade. Simples, complexo, côncavo e convexo... Estou sempre de coração aberto. Mas, quando servo só da razão, me torno chato, insosso, inodoro e pragmático. Escravo da economia competitiva... Sou um animal irracional e destrutivo. Uso mal os recursos naturais, destruindo o planeta, fazendo guerras e mutretas. A corrupção está nos meus arquétipos e por ela eu faço tudo para matar a PAZ! Dizem que apesar de tudo isso... Eu ainda tenho jeito... Mas, não sei... Não!

Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3189822
Veja em vídeo:
Mulher X Homem - Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=H1okreuZTZw

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Colhe-me...




Apanhe-me entre milhões de flores, mas leve-me com a raiz e planta-me em seu coração.

Sinto-me seduzido a recolher-te neste terreno fértil e serei zeloso para que o espaço coberto receba afeto e calor necessário a que vivas sem atropelos.

Confesso que tudo o que eu mais quero nesta vida é um amor... Amor verdadeiro.

Não sei o que nos reserva os dias que virão e se nascerá esse amor esperado que não é diferente do teu.

Aquele que zela e cuida, que não agride e que procura, que adoça a boca e não azeda.

Que acolhe no peito, lambe as feridas até dos maus pensamentos.

A proposta é irrecusável e tem mão dupla porque não só apóia como reconforta.

Liguemos nossos vasos afetivos e deixemos rolar a emoção mais límpida e sincera.

Não sangra, não rasga, não afana, nem mesmo profana. Ele nos agrega, nos funde, nos gera tal dínamo ou válvula propulsora, é equilíbrio na corda bamba.

Assim protegidos da insana posse dos egos, o amor prospera no silêncio fecundo, nas esperas, onde a energia magnetiza e nos envolve qual elo a nos tornar unos.

É a proteção quando subimos uma árdua montanha, sim - é este amor que eu quero pra mim.

Estou ávido de tê-lo comigo e regá-lo no regaço do teu colo e no afago de variados beijos cálidos e demorados.

O meu amor chama, grita, inflama, implora, se humilha; - e quando não mais aguenta de tanta agonia, simplesmente ele derrama, evapora...

E haverei de colher na brisa do mar ou na chuva fina que toca meu rosto e me molha com gosto no hálito puro de hortelã que se imortalizou na lembrança do teu riso.

Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/duetos/3186039
Veja em vídeo:
Colhe-me... Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=82U5yUwgJ5I