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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Universidade do Amor

Já fui aluno bem aplicado Um estudioso devotado Da disciplina do amor Algumas vezes eu reprovei Porque só me vi e competi Não soube entender o sentir Fui esnobe e egoísta Mais autista que artista Ególatra e besta suicida Mas fui feliz como aprendiz Tendo em você a minha mestra Querida... Sabes ensinar a dividir Ainda não me diplomei n'alma Nessa difícil arte de amar Mas contigo apreenderei Pelo contágio de tua chama Que desvendas com artimanha E que nos encanta e inflama Sou-lhe grato poetisa bacana Pela sua generosa parceria Fruto de valiosa sabedoria Leia a canção do meu coração Aqui eu registro toda a gratidão De tê-la unida nesta real emoção. Hildebrando Menezes UNIVERSIDADE DO AMOR HILDEBRANDO MENEZES http://www.youtube.com/watch?v=HgfLSa2EhoA

AMÁVEL SEDUÇÃO

Veneno ou antídoto?! Quando pouso meus olhos em ti Admiro o que vejo... De tão belo Ou apenas leio teu verso singelo Por vezes até mesmo estremeço Com a tua voz meiga e melodiosa Pela amável sedução bem gostosa Os meus lábios beijam e te tocam Sinto no ar a brisa do mar maviosa Acalentando entre suaves encantos Fico então tomado! Detendo loucuras... Insanidades... Pululam suas agruras Todos os meus sentidos ensandecidos Mas estou meio que pouco me lixando... Só quero desfrutar de ti aqui versando O que nasce num repentino momento Tão forte! Tão lindo! Tão eloquente! Não há maior ganhador de loteria Ou um torcedor fanático na vitória Um Gol decisivo no último segundo Que supere essa alegria invadindo A ansiedade louca dessa minha libido Nas horas incertas que colorem vida Sois o meu sol... O meu ar e o meu mar A minha calmaria... Que sacia e vicia Vieste como intrépida tempestade... Levantando e ruindo o meu telhado Mas trouxeste junto contigo o riso E foi ele o meu grande domador Com seus mimos de doce amor Às vezes em alucinado torpor Que me fizeram esses estragos A ficar assim nesse estágio Que só sonha estar contigo Não quero que vás embora Almejo estar... Contigo a toda hora Ao teu lado, mesmo que calado Fica comigo...sois o antídoto Para curar a doença maldita Saudade sofrida da ausência Que invade a minha mente Estou sim... Meio que demente Todo carente das tuas carícias Sempre a querendo por aqui Amando-te e te desejando... No enigmático indecifrável mistério Inenarrável e incompreensível Que não consegue o possível A desvendar... Ter o atingível Só diz... Meio tímido e reservado Ao balbuciar versos enternecidos De eterno amor... Incomensurável. Hildebrando Menezes Veja o poema em vídeo: Amável Sedução http://www.youtube.com/watch?v=58whnli-Gvg

Humildade

Feito estrela distante e risonha a humildade desponta no céu infinito sendo despretensiosa dos holofotes e demais resplendores...Possuindo, no entanto, um brilho intrínseco e pujante de magnitude e elegância. Cumpre destacar que não são as pessoas humildes as pobres, as das classes sociais menos abastadas, mas aquelas detentoras do amor ao outro, ao próximo, um amor que não visa valor monetário e sim o do interior. É preciso a sintonia e percepção poética com a natureza, e o que a circunda para entender esse mistério e mergulhar na sua magia advinda do ventre da terra a parir poesia e fantasia na sincronia da noite, a vestir com seu manto escuro os nossos dias. Isso fecunda com suavidade e umidade as grutas e os grotões, fazendo brotar a macies da relva no meio da selva, enquanto chove dos olhos do céu a beleza infinita a despertar a pujança da vida dançando nas mentes inocentes a ternura para a qual enternece a prole e a messe. O mundo mudou, novas gerações imperam, mas com valores equivocados, sendo que a economia tomou o lugar do homem na prioridade. Que novo mundo é este? De estresse. carências, irresponsabilidades, corrupções e, tantas outras mortes do espírito. É belo ver nascer o produto do suor honesto, confrontado à esperteza astuta de quem não labuta, nem vai à luta para conseguir retirar o fruto sofrido do trabalho, no chão agreste com suas rotas vestes. Aí se pode perceber a diferença do aproveitador com o trabalhador do amor ao bem intenso. Precisamos de uma fonte de vida, que só Deus pode nos dar, para o caminho certo retomar. A humildade interior, é uma arma poderosa que podemos usar, para todos conquistar. Devemos combater com veemência o pecado da opressão e da ganância que desvirtua as relações entre os homens e os seus sucedâneos na cadeia das atuais e futuras gerações. Devemos dar o primeiro passo para o mundo melhorar, ir ao encontro de Cristo e, o nosso coração entregar. Deus nos deu o maior dom, que é a vida e, foi o maior exemplo de humildade. Maior virtude não há, e, encontraremos serenidade ou tudo se perderá. Ser humilde é valorizar o próprio eu e, assim, conseguiremos a todos mudar. E esta canção pode e deve ser entoada e cantada em todas as nações para que o amor puro se manifeste nos frios corações ou nas mentes poluídas que não enxergam o que é belo e que a nossa utopia roga que seja visto e apreendido por esta e outras gerações e assim teremos a verdadeira humildade comandando as mentes e os corações. Jan Mell & Hildebrando Menezes Veja o texto em vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=unUDBF6gBsQ http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/4494087

Vento

Você nunca será meu Será do universo Das estações... Do tempo! Nossa, que alívio! Não temas! Sussurres! Aqui e alhures A liberdade com que te penso Conjugues assoprar a brisa Porque não a quero morta Te quero livre Sob as montanhas... Mares... Colinas Despindo cortinas Te quero dentro Assoprando belos sentimentos Te quero vivo e fora como o vento A beijar os coqueirais Sem mais, nem menos Te quero perto A balançar a minha rede A trazer notícias da minha amada E que o longe nunca doa E nem caçoe das minhas saudades Apenas apimente o reencontro Bafeje o beijo da felicidade Forte, úmido, barulhento... Alivie as dores como unguento Postando amor a todo o momento! Elisa Matos Menezes e Hildebrando Menezes. Veja o poema em vídeo: VENTO ELISA M MENEZES & HILDEBRANDO MENEZES http://www.youtube.com/watch?v=CP_ThATyxpI

UNIR FIOS DE PENSAMENTOS!

Feito bola de fio enrolado Zeloso novelo sendo desfiado Um conjunto de fios em encadeamento, Antes tecida peça passeia em transe Que se cruzam, fundamentos, urdimento tramado Pela seiva que arde de linhas que anseiam É o cognitivo perdido nos pensamentos A formar o enredo misterioso dos segredos É o meu ponto de partida... A mergulhar no buraco da agulha Ponto a ponto, fio a fio, meio a meio No transito da costura que alinha Construindo minha trama feito teia São emoções que logo nos incendeiam A minha essência vinda do meu entendimento Provoca e clama uma poética dialética Nesse novelo, entrelaçado, enredo meditar... Onde o conjunto dos neurônios a eletrocutar Embrulho de idéias, o produzir, o criar, Fruto bendito do intelecto elétrico a suar Imaginar, potencial do construir coisas, Oriundas lá das profundas catacumbas O ponto inicial de o tudo começar, originar Sob impulso do subsolo, eixo do mundo Desenrolar de fios reflexão... Prontos ao ato da explosão Inspiração, arte do descobrir, O que de mim casa em ti no ir e vir Nele todo poder sentido de decisão Peneirados enlaces da rede neural Força da vida, nas asas de vôos das possibilidades Que tramam e conspiram à fecundidade Parece simples processo mental Mas é resultado do labor intelectual Das idéias concentradas, mas é complexo mistério, Que só as almas simples rompem seus labirintos Do sentir, do ver, do compreender das coisas Como o romper do casulo das mariposas Universo pensante interior, interagindo com todo maior universo. Que unem minúsculos fragmentos de mosaicos diversos em versos. Lufague e Hilde Leia o poema em vídeo UNIR FIOS DE PENSAMENTOS LUFAGUE & HILDE http://www.youtube.com/watch?v=3v3AO2gMhkA

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Valores do Caráter

Palavras soltas sem o rigor das rimas. Pequenas sutilezas que compõe a alma... Saltam aos olhos... É a pedra de toque. Um coração generoso é meritório! Possui alta relevância. É satisfatório! Mesmo nas inquietudes da vida... É digno! E se pode perceber... Porque tudo inspira. Não é invejoso... O bem nele sobra. Transpira! Nos seus atos. Suas boas maneiras e trabalhos... Tudo converge na mais sublime sinceridade. Sua mola mestra condutora é a fraternidade. Pedra burilada. Esculpida de probo caráter. Foi herança do berço. Primorosa educação. É fonte de água benta e pura. Santificada! Sentença carinhosa do Mestre. Abençoada! Onde o amor foi tecido com linhas de ouro. Formando um ser exemplar. Valioso tesouro. Correta e doce tradução da língua divina. A mais casta estirpe... Linhagem das raças. O mal ali não penetra. Não faz suas tranças. Não corrompe a espécie. Não contamina. Sua têmpera é feita de silêncios em alcovas. Reflexões, pensamentos, emoções. Orações. Onde os fardos são vencidos. Suas Privações. Onde nasce a tolerância. Solidifica convicções. A dádiva é espontânea. Costuram boas realizações. A gentileza é natural... Sem fastidiosas conversações. Sem o cultuar de vantagens espúrias... Favores gratuitos. Encontrando pessoas assim... Siga neste mesmo intuito. O exemplo arrasta mais que mil palavras! Hildebrando Menezes Nota: Dedicado à poetisa editora Jan Mell pela produção de vídeos poéticos... Veja o poema em vídeo: VALORES DO CARÁTER http://www.youtube.com/watch?v=BV7KPIAes0w

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PERDÃO PRÓPRIO...

Eu já me perdoei Por ser o que sou Já não dói tanto As inconsequências Deste amor bandido Que aposta no perdido Tira leite das pedras E não se conserta Nem nas transparências E as tantas displicências... Desse jeito de ser criança Mas para que ser adulto? Em um mundo só de astutos Sinto que perderei a poesia Se me preocupar em demasia Para que sentimento de culpa? Se bagunçar-me noutra folia Sem a pureza limpa da alegria Gosto mesmo é da estripulia Nesse jeito louco de se doar Na vontade ébria de te amar Hildebrando Menezes Assista em vídeo: Perdão Próprio HILDEBRANDO MENEZES http://www.youtube.com/watch?v=8tK45RGdCgY

Sopro eterno do amor

Sopro eterno do amor A alegria chegou nesse início de inverno gelado Trazendo as tuas palavras elevadas e acaloradas Hoje tremulam todos os poemas em tua homenagem Diferente do que previste... Você nos trouxe a felicidade Sois o próprio sopro poetisa, testemunhando a eternidade Que em cada um dos poetas se percebe pela tua sinceridade A nos ensinar que não precisamos nos vestir de falsidades Jamais quebrastes... Com qualquer contrato ou lealdade E em ti e por ti pude sentir o valor da verdadeira amizade Que daí transcendeu para um amor navegando saudade A intensidade de tua alma vai além de uma simplicidade... Trás a força do tripé da igualdade, liberdade e fraternidade Que só poderia vir de um autêntico coração e alma revolucionária Sim! Você escreveu, sonhou e realizou... A ideologia extraordinária Endurecendo pelo direito puro da privacidade, sem perder a ternura Por isso e mais que isto conquistou em mim o lugar cativo e reservado Que o vento e a brisa das tuas palavras me acariciaram Trazendo a emoção refinada que me dominam e encantam Por sentir bafejar o teu perfume cósmico poético e profético Que sai de tua iluminada lavra abençoada pelos deuses Sabes como ninguém... Poetar e separar sem fazer alarde Só pelo prazer da arte mais límpida, profunda e comovente Onde de fato... Misturam-se os sorrisos e as lágrimas Da tua imortal chama que nos toca, inflama e proclama Pela escrita preciosa... Mágica... Soberana... Transcendente Com a humildade de quem se percebe apenas um ser humano Sem aspirar à celebridade do brilho que já lhe basta como dádiva Que soubestes conquistar pelo teu valor próprio... Sem vaidades. Hildebrando Menezes Assista em vídeo: SOPRO DO AMOR HILDEBRANDO MENEZES http://www.youtube.com/watch?v=0Qr_Os0kH4M
TEMPO DE NÓS DOIS... Houve um tempo, eu era menina Achava que o tempo nunca passaria E passou E eu como menino franzino Não vi o tempo passar Na minha alegria de pequenino Eu queria crescer muito depressa Igual ao fogo subindo a campina E cresci Eu só pensava em brincar Correr atrás da bola... Nadar, caçar e pescar Então, adolescente queria ser livre Liberei-me Mas depois de novo me prendi Quando virei rapazote Peguei a mochila E caí no mundo Queria alguém para chamar de meu Amei Só pensava na farra Soltei as amarras lá em Curitiba Fui morar em Salvador E perpetuar-me em outro ser Procriei Meu negócio era aprender E apreendi Tudo tem seu tempo debaixo do céu Pensei O tempo ainda não era preocupação Pois o que desejava era ação Os dias não param de correr A gente nem pára para pensar E a vida acontece sem cessar Vivi E tudo acontecia sem nada prever Trabalhava e estudava Nas horas de folga ia pra praia Quando dei por mim O tempo era passado Sofri Cansado de tanto trabalhar Mesmo já tendo concluído universidade Resolvi de novo estudar... Mas para o Senhor do Tempo isso é natural Ao nos mandar tão fatal destino Senti Tranquei-me num Seminário E fiz filosofia e teologia Voltei a ser menino E tentar reter o tempo É total loucura E isso nem mesmo o tempo cura Conclui Pois eu retive o tempo Apesar dos contratempos Neguei-me a crescer O tempo de crescer passou O tempo de seguir findou O tempo de sonhar cessou Daí Sentia que vivia fora do tempo Ao sabor do vento Aproveitava cada momento O que tivermos feito de nós mesmos O que deixarmos que os outros nos façam Nada disto levaremos E sabe não me arrependo Porque fui vivendo e aprendendo Mesmo sofrendo as dores da solidão Casei, tive duas filhas e já criadas... Separei Fiz mestrado E resolvi escrever Somos iguais à relva do caminho Passaremos Sem noção palmilhava as estradas Rumo ao desconhecido O tempo corre tão rapidamente E quando nos damos conta de repente Ao olhar o espelho Mesmo na rapidez do tempo Não tentei segurá-lo Vivendo o presente Ou na revelação daquela foto Constatamos que o tempo é passado O que fomos e o que somos está mudado E agora ao olhar meus retratos amarelados Rebobino as doces lembranças do passado Em nossa mente passa aquele filme Como em um reply Sim! Revejo o meu filme E por vezes me atenho No relance de um lance Porém, nada se perderá realmente E o que foi irá voltar a ser Em outra criatura O que de mim se foi... Num instante A mim retorna novamente Em outro ser Em mim, em ti E já sendo outro momento Mesmo assim... Sou de novo um menino Enfim Deus se compraz de sua criação E vai se repetindo para sempre E a vida viverá indefinidamente... E sinto com alegria Que nada planejei Foi Ele que me conduziu Como uma garrafa jogada ao mar Então, sorri! Também guardo sorrisos... Porque percebi que vivi! Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes Nota: Perdoe parceira se neste dueto os meus versos a ti não submeti. Veja o poema em vídeo: TEMPO DE NÓS DOIS...- http://www.youtube.com/watch?v=GmoMn4-iiX4