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Há no ar uma nova, diferente, sedutora,
criativa, extasiante forma de amar...
sem pressa!
Será oriental, hindú, que raça?
Um homem, uma mulher...
Se namoram, se acariciam
Toques leves, suaves,
sensuais pouco a pouco...
fazem rituais silenciosos
viajam...corpo a corpo
Delicados, dedicados...sempre!
Em aconchegos envolventes, vão-se tocando,
pele à pele. Em intermináveis preliminares,
sem penetração,
voam aos ares sentem
vibrações no sangue.
Eles se olham, se beijam,
se dengam, se deliciam,
repetidas vezes, se abraçam!
Dominam suas pulsações, ar,
respiração, as emoções.
Sintonia perfeita, bem feita!
Nesse clima, nessa química...
Eles se fundem, se completam.
São duas pessoas repletas.
Um brilho intenso nos olhos,
antecedem múltiplos orgasmos...
parece até explosão do universo.
Nesse vai e vem infinito, bonito...
tudo converge, cheira a sexo!
Exuberante, calmo, complexo.
É uma verdadeira obra de arte...
Criação artística, rara e bela...
Plástica refinada, constante!
São horas de encanto, procura.
O tempo pára, enorme silêncio...
entorpecidos, saciados, gozam!
É o orgasmo cósmico do amor.
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF - 05.03.2007
Um comentário:
Olá Hild!!!
Estou aqui me deliciando com esse seu poema...
Você fez de "Amor tântrico poético" uma apologia ao conhecimento máximo do parceiro em busca do prazer...
E da antecipação que precede o êxtase versaste de forma tão bela., que nos sentimos enlevados e maravilhosamente transportados nesses preambulos que antecedem sexo e paixão...
Parabéns Hild mais uma vez por poetar tão divinamente essa forma de amar!!!
Beijossssssssssssss
Cecilia
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