
Os olhos e o olhar
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Os olhos espelham um mundo
cheios de encantos e mistérios
Neles podemos ver a alma
os caminhos alegres ou sofridos.
Eles nos dizem o que você é...
Estão registrados os seus passos.
A sua prancheta... seu compasso!
Como as digitais do dedo halux
A luz ou a escuridão se percebe...
nas linhas, nas curvas, labirintos.
Quando eles brilham...encantam!
Turvos... abundam penumbras.
Nos contagiam de tristezas
Mas sempre se pode ver beleza
Quando se encontram em outros...
que sabem captar sua grandeza.
Há que tê-los sempre altivos
porque eles conduzem, são soberanos!
Se cabisbaixos, tímidos, obscuros...
causam na gente um certo espanto.
Quando inquisitivos, promovem reflexões
percepções, imaginação, inteligência.
Verdadeiros momentos lúdicos. Fascínio!
Ah! Estes olhos. Este olhar profundo!
O que será que estará pensando agora?
Lendo este ensaio poético? Quanto pranto?
Amor oculto? Revelado no seu olhar. Escondido.
Quero encontrar a sua dor. Comungar da sua paz.
Conhecer o seu fulgor. O melhor do seu brilho.
Me embriagar do seu amor. Do seu esplendor.
Quero meus olhos nos teus e os seus nos meus.
Codificando, trasparecendo as nossas vidas.
Fazendo deles a nossa morada perfeita.
A explicação das explicações. A pista.
A raiz. O princípio. O meio. O início do início...
Do começo e do fim. Da nossa existência.
De todo o universo. Tudo isso num simples olhos...
num complexo olhar. Será assim que o vêem
ou o sentem os poetas? Ainda não sei! Se souber...
prometo que o direi a você em melhores versos.
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Hildebrando Menezes
Brasília, 30/03/2007