sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O reencontro...
Pouco... Muito pouco... Quase nada
Sabemos um d’ outro... Apenas sentimos
Que fomos, somos e seremos amados
Que da união de nossas almas intuímos
Que estamos ligados no sono e nos sonhos
Das saudades flutuantes do que não vivemos
Aconchegados... Plenos do melhor carinho
Por ser assim sobre-humano não é temporal
Agora poderemos abstrair e construir
Aquele mundo da mais bela utopia
O que de nós escapou e se foi um dia
Perdidos nas brumas do tempo
Não há como se negar esse prazer
Que vem pelo grito desta nostalgia
Ninguém consegue apagar do nosso DNA
Nosso código é bendito e vamos nele mergulhar
Assoprando do recôndito as premunições
Ao abrir um ao outro os nossos corações
Não se trata de um simples amor carnal
Porque somos dois seres, por essência, espirituais
Sim! Pequeninos grãos de areia, mas de espíritos gigantes
Ao explanar as sintonizadas e fortes vibrações
A narrar as nossas histórias de lutas
Difícil aprendizagem pelo sofrimento
Das dores, alegrias, renúncias, fantasmas
Somos dotados pelo saber de ver adiante
Quando ainda adolescentes rabiscamos
No esboço dos desenhos que idealizamos
E que a sobrevivência acabou por nos separar
E que agora nos resta juntar os fragmentos
Para que de mãos dadas ultrapassemos...
Unidos e serenos às fronteiras da eternidade
Não um sentimento qualquer, pois é depurado!
Deixemos que as lágrimas beijem os nossos lábios
Elas são fonte de água benta que escorre da fronte valente
A saciar a nossa profunda sede de Paz e Amor.
Duo: Ceres & Hilde
Veja o poema em vídeo:
http://youtu.be/9IEqA5EJ4vo
VIOLEIROS: GOIÁS & BAHIA - Duo: Márcia Portella e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
Vivo no cabresto da vida,
cavalgo em lombo cansado,
com a morte passando a espora
escurecendo o véu da memória.
Moro bem em Senhor do Bonfim
Brabo agreste do sertão da Bahia
De tão belas e risonhas cabrochas
Que pouco chove e não uso galocha
Chupo cana,cuspo o bagaço,
no alambique faço regaço,
sou bem quisto por onde passo.
Assobio e galopo no meu jegue
Sinto brotar do chão a emoção
A cada cordel que sai do violão
A homenageá a flor da Caatinga
No "bate pé" danço catira
ao som da sapateado.
Bato palma no tom da viola,
com destreza no rasqueado
Sou meio irmão do temido Lampião
Cunhado de Maria Bonita aquele muiérão
Que inté hoje são os Reis do Cangaço
Abatidos nas emboscadas dos Macaco
Tenhu também espingarda e chapéu de côro
Sou primo de Dadá que era a mulé do Corisco
E valente quineim eles no meio dos tiroteio
Históricos justiceiros do bravo povo brasileiro
Mantenho a tradição Goiás afora
Canto e verso o que da viola se assopra
Aqui só se iscuita Dominguinho e Gonzagão
Qui são os verdadeiro reis do baião
Devoto do Divino Pai Eterno,
Sou por Ele todo protegido
Carrego no peito nossa Senhora
Sou goiano do cerrado,
dos versos de Cora Coralina,
da Chapada dos Veadeiros,
Sou nordestino com muito orgulho
Amo essa terra em que me espelho
Sou bravo viril e levo a vida faceiro
Supero com bravura todas as dificuldades
Comendo carne seca e leite de cabra
Mesmo sendo um guerreiro,
brioso e altaneiro,ante tanta
beleza me sinto um pingo de barro,
nas mãos do Divino Oleiro...
VIOLEIROS: GOIÁS & BAHIA - Duo: Márcia Portella e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
Veja o Cordel em vídeo:
http://youtu.be/CTtPrtuyNhs
http://www.recantodasletras.com.br/cordel/3392820
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
AMOR: PRINCÍPIO DE TUDO!
O princípio de tudo, na vida,
seja o que for;
de todo o encontro,
de toda a dança,
daquilo que nem me lembro,
de tudo o que independe de sorte,
é, unicamente, o amor.
Ele é a força motriz e propulsora
Que alavanca as realizações
O prato mais gostoso
Dá o toque sutil nas emoções
O cheiro mais cheiroso
O abraço apertado e caloroso
E o beijo mais saboroso
O charme das delicadezas
A alquimia afetiva
é pelo amor determinada:
os passos,
as atrações,
os volteios,
A mudança das estações
Caleidoscópio das inspirações
Pensamentos e ações
Tudo! Do relativo ao absoluto
Do explícito ao escondidinho
Do recôndito escurinho
Ao canto musicado dos passarinhos
À saudade mais longínqua...
O amor trabalha a sua sedução
Seja num clássico pas-de-deux,
sejam os arabescos,
desenhados na passarela,
por mestre-sala e porta-bandeira,
um breve encontro de olhares,
que depois se perde no nada. . .
Nas cartas viravoltando
Às lembranças insepultas
Do atendimento aos pobres desvalidos
No grito de gol do seu time preferido
Na sua amizade querida e favorita
O mais é balela,
arengação passadeira,
que se perde no ar,
feito os ecos desafinados
dos sons de um piano,
percutido sem elã,
por músico bisonho, a tocar,
perdido na tarde vã.
E que o amor pulse em sua vida
Mesmo na dor mais doída
O teu coração dê a ele guarida
Abra todas as janelas e portas
Encha represas e comportas
Imploda na entrada e exploda na saída
Esparrame-se pela terra, mar e ar...
Para que a vida tenha sentido.
Duo: JL Semeador e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3379844
Veja o poema em vídeo:
http://youtu.be/ALWSkmOUljc
Vidas paralelas...
Poucos dias passaram - cem anos.
Bem vividos – Missão cumprida!
Está em terras longínquas - perto de mim.
Jamais se afastou – Foi fiel a amada!
Busca o bem daquele outro - eu sou também.
Regido pela solidariedade – coração comandava.
Esperou-me em dado momento - o relógio não soou.
Mistérios da vida – Separações e superações inevitáveis.
Levou-me um substrato para recordar - fui junto.
Cartas viravoltando – fecundas emoções rebobinando.
Não existe comunicação - é força do pensamento.
Transcendência do silêncio – grita agora mais alto.
A pobreza envolve seu redor - o amor é riqueza.
Cumprem a saga dos enamorados – tesouro conquistado.
O perigo está eminente de chegar - proteção da oração.
Uma prece descreve a jornada – aproximação celeste.
Há felicidade na recordação - tristeza em duplo sentido.
Dois mundos distintos – vidas paralelas fora do tempo e espaço.
Sonha em abraçar - é de longe abraçado.
Frio e calor sorriem - no enlace apaixonado.
Pensa na continuidade - já é eterno.
Intensa re-aproximação – importa reapaixonar-se.
Busca nas nuvens atingir o distante - está no destino.
Malham o corpo e a mente – estão sintonizados.
Traz a terra o aroma da saudade - velocidade máxima.
Ponto de mutação encontrado – almas em evolução.
O objetivo está sendo atingido - é muito pouco.
Necessário registrar o experimento – a história agradece.
Há gente, muita gente, vêem poucos - um, uma.
Nasceram para formular – filosofia manda desvendar.
No vazio procura a imagem - está emoldurada.
Desenham a obra prima – mapa da navegação.
Procura o sorriso nos lábios - é estático, mas presente.
Fragmentos de alegrias vivenciadas – apontam o futuro.
Chega a compreender a vida - está dissecada.
Urge e ruge estudar o traçado – pujança do alcançado.
Os momentos são esperançosos - Só espaços estanques.
Agora despreocupados – mobilizam os movimentos.
Tudo é quietude - ressoam fragores.
Régua e regras revisadas – orientam os sonhos.
Folhas de papel espargem senitude - juventude escreve.
Já degustam sabores e dissabores – maturidade descreve.
Vogais e consoantes elogiam - virgulas ferem.
Interrogações sábias – impulsivas interjeições.
Leitura correta - interpretação ambígua.
Inteligência emocional – dança da dubiedade.
Caminhos bifurcados – encontram-se no infinito.
Clareza matemática - há alegria satisfatória.
Teorema elaborado – enigma resolvido?
Caminho longo - em instantes chegará.
Elos amalgamados – corrente sólida da amizade.
Pensamentos unidos - voa em ares perfumados.
Borboletas pousam no jardim – flores cultivadas.
Vem, busca, leva a musa - está de plantão no tempo.
Horizonte desprende seus raios – pote do arco íris sorri.
Objetivo sanado - futuro promissor.
Ocaso pressente a sinfonia – música envolvente.
Olhar, comunicação, sorrisos, lágrimas - um todo aglomerado.
Orquestra toca no sopro do vento – acordes eletrizados.
Você chega! Você parte! Adeus! Agora... Mais perto.
No reencontro mágico de dois amigos intensos.
Dissertam seus rabiscos poético-filosóficos.
Que tempo/espaço reaproximou pela força do AMOR!
Duo: Ceres & Hilde.
Veja o poema VIDAS PARALELAS em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=kdjwx57AJlk
sábado, 10 de dezembro de 2011
Tempo e Espaço
Vi o tempo implacável
Materializado da degeneração
Física da velhice.
Senti o espaço metafísico
Composto pela imaginação
Na transcendência do teu verso.
Vi o tempo eternizado de pretérito
No esquecimento das lembranças...
Vi o tempo de perecibilidade.
Senti a imanência cósmica
Da cosmologia que alcanças
Pelo toque das estrofes.
Extinguindo-se de natureza viva em morta.
Vi o tempo oxidado
Saturando em ferrugens os sentimentos.
Pulverizado e polinizado
Pelo ar e o vento que assopra
Senti o espaço composto.
Vi o tempo recôndito
No desabrochar oculto de uma rosa,
No secreto crescimento de uma procriação.
Na união das fragmentações
Vi o uno majestoso e poderoso
Aqui desfilando seus encantos.
Vi o tempo calado
Impregnado de silencio
No isolamento da solidão.
Percebi o espaço indivisível
Da eternidade de um abraço
A unir nossos poéticos laços.
Vi o tempo esperançado
Imbuído de expectativa
De fé e confiança.
Em desejos de realização
Concebi a imensidão do espaço
Como um traço a construir
Usando régua e compasso.
Vi o tempo consumado
Na batalha diária da vida em luta.
Intui o espaço do infinito
Do esforço e da labuta
Pelas veias e marcas do passado.
Vi o tempo sôfrego
Suavemente invadido de descanso
Vi o tempo pulsar
Na percepção lenta da juventude
E fugaz fugitivo da plena maturidade.
Senti cada esforço desprendido
Durante o espaço da nossa jornada
Pelas ruas, vias e vielas da estrada.
Vi o tempo dentro de mim
E me vi dentro do tempo
No espírito da vivencia
No sentido do espaço.
E na junção do tempo
Casado com o espaço
Do corpo, espírito e mente
A alma plena transcende
E somos transmutados
Para o coração da divindade.
Duo: Lufague e Hilde
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3370726
Veja o poema em vídeo:
Tempo e Espaço - Duo: Lufague e Hilde
http://youtu.be/Vikw1xk6eFg
Estou em estado de Graça diante deste espetáculo de arte, beleza e profundidade. Mais uma obra-prima em que tenho o privilégio de estar presente com essas mulheres MARAVILHOSAS.Não posso esconder a forte emoção que senti ao ver este trabalho onde Lufague e Enise transcendem a magia da poesia na sua plasticidade mais bela. Momento lúdico inefável para o pedestal do You Tube. Obrigado musas divinas por compartilharem comigo o talento inesgotável que sai das vossas mãos e almas perfumadas.
Procuro por esse Amor... Duo: Amanda Vieira e Hildebrando Menezes
Quem me dera encontrar um dia
Esse amor de que falam tanto
Aí a pessoa mais feliz eu seria
E viveria só de encantamentos...
Alguém que fique feliz só por eu existir
Que saiba o quanto eu lhe represento
E me chame de Amor antes de dormir
Sonhe ficar comigo a cada momento
Que cante... Mesmo sem saber cantar
Só porque eu gosto de ouvir a sua voz
Não tema em ser ridículo ao se expressar
Porque estou assim... Intrépida e veloz
A gastar as minhas energias
Até cansar e cair no sono
Saber que estou em sintonia
Mesmo quando no silêncio
Quem me dera pudesse encontrar
Esses sonhos arrebatados pelo vento
Quebraria todos os muros ao transpassar
Só para poder curtir a esse momento
Sem temer as agruras que assopram
Que ferem e batem em nossa cara
Pondo a face rubra pelo que provocam
Então dissiparia o que tanto me sufoca
Quando menos o temos no pensamento
Sem querer, sem avisar, sem esperar...
Que chegam... Assim como tormento
Como um suspense a nos estrangular
Aliviaríamos quaisquer dos sofrimentos
Quanto mais distante... For e assim ficar
Favoreceria o aconchego do entrelaçamento
E nós dois mais perto estaremos de chegar
Quem me dera por apenas um dia
Encontrasse esse amor que irradia
E pudesse viver dessa doce magia
Apenas e tão somente por um dia
Viver um amor desse quilate
Esse Amor intenso e arrebatador
Daria então um basta aos disparates
E cessaria de vez toda e qualquer dor
Que a minha vida inteira então valeria...
Duo: Amanda Vieira e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3369819
Veja o poema em vídeo:
Procuro por esse Amor... Duo: Amanda Vieira e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=2Tp0LjyFePM&feature=colike
Parece que a mão divina anda tocando em meu ombro de forma avassaladora… Justo no dia em que eu esperava aflito um contato transcendental dela...Enise me aparece junto com ela com este vídeo MARAVILHOSO em versinhos que compus com a belíssima poetisa Amanda Vieira uma jovem sensível e talentosa que vocês ainda vão ouvir falar muito. Obrigado Enise por este momento lúdico... Como a provar que Deus ouviu as minhas preces. Hilde
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Momento Sublime - Duo: Stella Bernardes e Hildebrando Menezes
Escoando um resto de pureza
Repousa o beijo na face
É o toque da delicadeza
A acariciar as interfaces
A boca atrevida vivaz
Passeia vagamente em disfarces
Com branda sutileza sagaz
Chega e aconchega realces
Enquanto o olhar tudo arrasta
As mãos suaves entrelaçam
Nossas lembranças tão castas
Que jamais nos embaraçam
Não há canções a tocar
A beleza mergulha no sentir
Nada há que se retocar
O esquadro não comporta partir
Deslumbra, suplanta, exige!
Nada espera ou pede
Implanta a moldura que age
Pintura desvenda sede e cede!
Explora devagar em vontades
De voltar em sonolentos passos lentos
Aflora sentimentos de saudade
Dos nossos melhores momentos
A provar que sois minha e eu... Teu!
A passear o meu olhar no seu
Duo: Stella Bernardes e Hildebrando Menezes
Momento Sublime - Duo: Stella Bernardes e Hildebrando Menezes
http://youtu.be/VUV6aQF6yCc
Diante deste momento sublime, único...estou aqui sem palavras
apenas contemplando o que o silêncio me sussurra e acaricia.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Prenúncio de verão.
Nasce a manhã, calma e amena,
Após uma noite escura;
Pássaros voam alegres em
Barulhenta cantilena,
Cedo iniciam seus gorjeios.
Vem do bafejo da primavera
Raios de sol a bronzear a pele
Riso solto põe fim às esperas
Até parece que com o calor...
A gente melhora em fazer amor
O verão se achega mais e mais,
Há uma agitação no ar
E uma languidez que pede sombra
À sesta convida ao descanso
Na rede que o vento balança!
Pressinto a harmonia na praça
Muito tira gosto e chope gelado
Mulata aparece e requebra à beça
Sua buzanfa anda meio que pelada
E os olhares brilham assanhados
Mais um ano que passa
Com os dias que se vão,
De luzes, flores, festas,
E cantos de cigarras,
Brindam a nova estação.
Outono e inverno entram de férias
Pétalas pelo chão perfumam a estrada
Tudo pelo ar vira uma tremenda farra
A gurizada se sacoleja em disparada
Gritaria é a pedra de toque que amarra
É o zum zum zum que se manifesta
Sinfonia de rosas e lírios,
Pássaros, abelhas e borboletas.
Tudo a passar rápido com as horas,
Com o tempo, a brisa e a nuvem
Que desliza ao léu qual fumaça.
Sintonia fina nas cálidas madrugadas
O mar mais verde e o céu mais azulado
E as palhas dos coqueirais arqueadas
Tudo é perfume pairando a inebriar
Ah! Como é gostoso ver o verão chegar.
Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandez e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdealegria/3362347
Veja o poema em vídeo :
Prenúncio de verão - Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandez e Hildebrando Menezes
http://youtu.be/ZnEwZv1z9lg
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
A CRIAÇÃO... Hildebrando Menezes - Poeta do Amor e da Paz
Não nasce assim meio no vácuo
Ou por um mero e simples acaso
Há que se dar o primeiro passo...
Para que exista o ato de fato!
Até a semente que se esparramou
É um processo a dançar no compasso
Foi alguém ao ouvir o seu interior...
Que burila, cuida, trabalha, garimpa
Inflama sua chama como o criador
E as letras, traços, rabiscos, telas
Palavras, cores, sons, imagens...
Vão dando forma e sentido
Tudo conspira, inspira e pira a favor
É a pujança da arte a mostrar seu valor
Como no jardim semeado cresce a flor
O jardineiro vislumbra a planta, rega e poda...
Também o artista da vida a tudo organiza
No fascinante mundo que se descortina...
Ele é intérprete, célula mãe e pai da emoção
Depois... Do terreno fecundo do silêncio...
Aparece o que estava oculto em embrião
Só o olhar esperto e aguçado da percepção
É capaz de sentir, entender esse mistério
Por vezes tão simples e noutros complexo
Esse ritual meio mágico se dá em tudo...
E explica sem complicação o “inexplicável”
Mas deixemos espaço para o imponderável...
Que o poeta depois versa com sua explanação.
Hildebrando Menezes
Nota: Poema dedicado a Enise Barros
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3247992
Poema e Vídeo dedicados à Enise Barros
http://youtu.be/p5f1SZ1rCFM
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
SOBREVIVENDO AO IMPOSSÍVEL - Duo: Ká Santos e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
SOBREVIVENDO AO IMPOSSÍVEL - Duo: Ká Santos e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
http://www.youtube.com/watch?v=ALmecZ2WnpA
Quisera eu pudesse escolher
E visitar o céu, questionar seu chão
Ver os sinais vindos, os anjos perdidos
Nesse mundo de tamanha ilusão
Bem daqui onde sobrevivem preconceitos
A derramar lágrimas de sangue rarefeitas
Onde o próprio Einstein já proferia
Que era mais fácil desintegrar o átomo...
Daria flores a todo instante
Seria uma fada delinqüente
Mas a sabedoria de um ser divino
Fez-me apenas mulher, simples / Gente
Perfumarias o solo fecundando o ar
Com tua sacrossanta delinqüência
No pecado sublime de tua fragrância
Na simplicidade elegante da fêmea
Poria estrelas em toda a calçada
Pisaria em armas, deixaria tudo a pó
E em ruas de calda derramada
Lindas canções viriam em trenó
Ladrilhando os meus caminhos
Desarmaria todos os nós da guerra
Afixando na alma do homem a PAZ
Como bem o fez aquele Santo Menino
E nas crianças apenas sorrisos
Cheias de bem, de pão, de amor
Pulariam, jogando pó de bênçãos
Em todos os seres, de qualquer cor
Instalaria de vez o riso estampado
Desfilando nessas bocas abençoadas
O hálito puro da mais bela esperança
Cessando a dessemelhança na igualdade
Nada de fome ou de covardia
Ciclos inteiros de puro saltar
Mulheres lindas gerando vida
Homens emocionados a chorar
Ventres livres entoando a Justiça
Saltitando em inebriante alegria
Culto à beleza e suas delicadezas
Despertando no mundo sua energia
E amigos seriam pra sempre
Sem verbo nenhum de partida
Mudariam sua alma, pr’alma da gente
Cumplicidade, entrega, calmaria
Poderia existir maior e melhor magia?
Que esta dos fragmentos enfraquecidos
Tornarem-se amalgamados em ser uno!
Reunindo na humana exemplar espécie
E amores limpos, a dedo escolhido
Na imensidão de serem perfeitos
Uniriam emoção com sentidos
Numa equação divina no peito
Já ouço esse teu hino de todos seletivo
A entoar seu cântico em meus ouvidos
Qual sinfonia cósmica a me enternecer
Direcionando um fulcro de harmonia
Mas ainda acredito num outro final
No igual, na verdade, no irmão
Na pura crença de um mundo real
Sigo buscando, em oração
Teus versos lançados aos céus
Ouso captar, dialogar e espelhar
Refleti-los rumo aos olhos teus
Para ver como é sublime amar
Mas é preciso acordar para essa tal vida
Chega de só querer ar / sobreviver
É dar a mão, a verdade, a acolhida
E no outro, no amor / renascer
Foi o que fizeste assim comigo...
Ao me trazer sensitivas palavras
Senti o pulsar das possibilidades
De fazer desta vida... A felicidade!
Duo: Ká Santos e Hildebrando Menezes
Poetas do Amor e da Paz
Referência: http://silviamota.ning.com/profiles/blogs/sobrevivendo-ao-imposs-vel
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3301418
http://silviamota.ning.com/group/hildebrando-menezes-em-duetos/forum/topics/sobrevivendo-ao-imposs-vel
Veja o poema em vídeo:
SOBREVIVENDO AO IMPOSSÍVEL - Duo: Ká Santos e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
http://www.youtube.com/watch?v=ALmecZ2WnpA
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Faço-te amor! - Duo: Silvia Mota e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
Faço-te amor! - Duo: Silvia Mota e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
http://www.youtube.com/watch?v=wq8h0WDRFZ0
Empurra a porta, meu bem,
busca recanto obscuro;
que não se veja a ninguém,
que só nos ouça o escuro!
Entrei! Por querer-te também
Queria mesmo esse ungüento
Ávido de um “certo alguém”...
Sabes assim que não agüento!
Que fechem olhos do gueto,
que não se escute o alarido;
em sinfonia, prometo,
serás amor em gemido!
Ah! Assim eu logo piro
Entre sussurros calados
Cheiro leve e suspiro
Essa pele tão perfumada
Abraça... Aperta... Me esfrega,
não peças, nunca, só toma;
vira-me – bruto – navega,
arrocha mais a redoma!
Preferes o amor selvagem?
Coxas famintas servidas no prato
Olha vou engatar a libidinagem
Sacio logo essa tua fome no ato!
Que rapidez o teu sexo,
é um vendaval – desatina!
Mostra-se a mim, circunflexo,
revitaliza-me a sina!
Sou mesmo todo intrépido
Não segura aí o teu orgasmo
Da mais fina arte nascido
Degusta meu viril espasmo
Ensarta a lança, que em riste,
veeiro firme é agressor;
neste portal, leite alpiste,
prega-me os braços em dor!
Encadeio a flecha no alvo
Certeiro na busca do amor
Será que assim serei salvo
Desse solfejo arrebatador
És meu furor, sou-te esboço,
singro por mares e espumo;
num beijo doce ao pescoço,
rebolas dorso – és consumo!
Deixas-me em completo torpor
Navego no corpo os abraços
A alma sente enorme calor
Afagos a tirar teus cansaços
E, no arrebol destas ancas,
brincas na ponta da língua;
se a cada parte me espancas,
a minha força se míngua!
Mergulho seco em teu seio
Para lamber-te em fatia
Parando bem ali no meio
Fonte... Seiva de empatia
Entrego-me toda e tão pura,
mordes-me a carne dourada;
Minha lambida será tua cura
Para engolir-te em seguida
Quase estremeço, em tortura,
num gosto amora, enlevada!
Ato e desato nessa fartura
Premio a quem é tão amada
Teso, bem firme, abusado,
abusa a fenda roliça;
e fica, assim, cavalado,
a provocar-me a nabiça!
Sou por ti assim inspirado
Cavalgo e te entrelaço
Como imã fico acoplado
Assim copulo meu laço
Ouvido mouco aos meus ais,
persegue o gozo, latente;
se grito e grito: - Não mais!
não pares, vai... sou candente!
Percebo tua força indolente
E irei aportar no teu cais...
A minha nau imponente
Até você gemer e pedir mais
Difícil, vem, animal,
quero-te insano, abissal;
sou-te telúrica e anal,
sei-me tão bem - nada igual!
Que dirá o diário de bordo
Para essa loucura labial
Nesse ritmo eu transbordo
Bordará a aureola boreal?
Embocas-me em fantasia
e no antro santo és pagão;
desnudo-me, à revelia,
em show de manha e tesão!
O que esperavas desse tição
Com teu lampejo que inebria
Se me atiças a imaginação...
Fervilho a paixão que vicia
O nosso fogo é fecundo,
olha meu céu aos espelhos:
faísca a jóia do mundo
nos verdes olhos vermelhos!
Nem sei de onde sou oriundo
Apenas esboço e encolho
Quero ir ao gosto profundo
Para onde olho e te acolho
Rebolo... Ah! Que te embolo
e se te enrolo, em ti rolo;
a tiracolo te colo,
num ato solo, te assolo!
Aprecio o duo e o grelho
Arrolo teus versos no prelo
Na prosa sei o que espelho
A labareda derrete esse gelo
Deleite em gozo indomável,
és-me entre júbilo e dor;
derramas leite inefável
nesta caverna do amor!
Exploro a tua gruta astuta
Jorro ali o líquido indolor
Implorando a tua escuta
É meu jeito de te dar valor
Que lento, agora, é teu corpo,
em meu talento ressoas!
Que lento, agora, é meu corpo,
nesta prisão, só tu voas!
Cheguei ao ocaso, não por acaso
Hei de renascer mais intenso
Não sou fera ferida de casos
Proponho reacender o incenso
Aperto as coxas, fremente,
quero perder-me a este gozo;
quero comer-te anuente,
tão quente, assaz, tão gostoso!
Estou entregue e demente
Sou teu suculento alimento
Pronto ao embate fremente
Envolto em cada momento
Repousa em mim teu cansaço,
molhado, assim, do meu cio;
refaço-te, enfim, ao regaço,
que a versejar silencio!
Odisséia de beijos e abraços
Eu que era córrego... Virei rio
Um náufrago nos teus braços
De fio a pavio em mar bravio
Peço-te, amor, nesta hora,
que não te vás do meu riso;
mas, se te fores embora,
diz que me adoras... Preciso!
Como hei então negar se imploras
Está bem claro que tanto te adoro
E direi isso aqui e também lá fora
Mas, por favor, veja se não chora
Porque agora... Vou mesmo embora!
Duo: Silvia Mota e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/cordel/3262301
http://silviamota.ning.com/profiles/blogs/fa-o-te-amor
Primavera em mim Outono - Duo: Sílvia Mota e Hildebrando Menezes
Sou fêmea sacrossanta, a flor mais perfumada
e a primavera em mim desfaz qualquer degredo.
Renasço ao teu fervor, sou canto em passarada
a revoar sem dor as uvas de um vinhedo.
Sou da espécie animal... Projeto de homem
Com as narinas, do bem e do mal, apuradas
Não sou apenas um mero produtor de sêmen
Protagonizo e rabisco versos à minha amada
A minha essência estrela é bela e aveludada,
reluz por toda a luz - do céu guarda o segredo.
Chopin Tristesse em mim refaz em namorada
um sem igual de amor, ao qual sorrindo cedo.
É para ti mulher... Que compus o meu Noturno
Em suaves notas bem pausadas e compassadas
Do fundo da minha alma eu as assopro ao piano
Vindo aqui meio aos meus tropeços apressados
No verso que soletra a boca em tom lascivo
mergulho meu desejo e sorvo o sentimento.
Que banho sensual - sentir tão abusivo!
Da sensitiva languidez que de ti se desprende
Abro os olhos fascinados fitos em teu semblante
Os meus lábios te degustam e aos teus se prende
Beijo sonhado e transmutado no ser transcendente
Outono em teu abraço é sonho e poesia,
sussurro ritmado, alcanço meu intento.
Das letras, meu prazer - és macho-fantasia!
Vieste lá dos céus a compor as flores primaveris
Toda a terra úmida arde e cheira fecunda em festa
E me despes o outono em pétalas sutis e pueris
É a força mais viril do amor que aqui se manifesta.
Duo: Sílvia Mota a e Hildebrando Menezes - Poetas do Amor e da Paz
http://silviamota.ning.com/group/hildebrando-menezes-em-duetos/forum/topics/primavera-em-mim-outono
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3262715
Veja o poema em vídeo:
Primavera em mim Outono - Duo: Sílvia Mota e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=cAEqfnEkpb8
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Cópula de alma em flor - Duo: Sílvia Mota e Hildebrando Menezes
Cópula de alma em flor
Meu dorso encurva e cai... Ecoa um grito...
Setembro acolhe em luz os meus apelos.
Relume dos meus olhos tom aflito,
enquanto o céu cavalga em meus cabelos.
És a rosa em pétala mais perfumada
Outubro chegou a jardinar segredos
Retira a aflição e a repõe remodelada
Vamos construir unidos... Novo enredo
Luxúria de ceder ao teu delito,
vermelhos os lençóis, não sei contê-los.
Meu dorso encurva e cai... ecoa um grito...
setembro acolhe em luz os meus apelos.
O amor é melhor que qualquer conflito
Olhe aí no espelho e acenda tua centelha
Teu rosto iluminado reluz e é bendito
E a tua pele aveludada não tem parelha
Do lábio em traço forte – um flash bonito
avoca meu desejo. Ouriçam pelos,
chacoalho minha língua e um som emito.
Os teus sussurros soam como música
Aos meus ouvidos para eles atentos...
Mulher poetisa... Sois intensa e lúdica
De mundo em mundo aberto sou-te mito,
teu estro expele grãos e sem temê-los
meu dorso encurva e cai... ecoa um grito...
Mergulhar no texto que tu soletras
É banhar-se em água pura e cristalina
Saciando a sede no orgasmo de letras.
Duo: Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz e Hildebrando Menezes
http://silviamota.ning.com/group/hildebrando-menezes-em-duetos/forum/topics/c-pula-de-alma-em-flor
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3262722
Cópula de alma em flor - Duo: Sílvia Mota e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=iJa5Dj7c1PE
Aqui se vê, constata e se pode sentir pulsar a primavera em todo seu esplendor e encanto. Compor duetos com Silvia Mota, além de prazeroso, é sempre uma aprendizagem completa, perfeita e repleta de poesia, musicalidade e intensa magia que depois Enise vem e colore com sua arte sensível e magnífica. Não é vero?! Confira e opine deixando o perfume das tuas palavras para que esse momento lúdico se esparrame pelos jardins mundo a fora. Hilde
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
NUANCES DOS PENSAMENTOS! - Duo: Lufague e Hilde
NUANCES DOS PENSAMENTOS! - Duo: Lufague e Hilde
http://www.youtube.com/watch?v=bycRceLVGeA
A parede dos meus pensamentos
Tem a cor que quero dar...
É dela que extraio as nuances dos sentimentos.
Sei que esse é o caminho a percorrer
Peito erguido sem se deixar abater
Reflito e escrevo a cada momento
A parede dos meus pensamentos
Quando obscura, me faz sentir, medos, inibição
Indecisão, preocupação, pinto de preta minha emoção.
Mas, logo me reergo e recomponho
Escolho pelo olho as melhores cores
E dou um novo traço aos embaraços
A parede de meus pensamentos
Quando em nuances coloridas...
É como pomada nas minhas feridas
Bálsamo que me revigora a inspiração
Que me enche de coragem, determinação,
Fico envolta de entusiasmo, amor e satisfação
Assim reconstruo, poeto e bordo o meu mundo
Pitadas de intensidade em mergulho profundo
E mesmo no maior sofrimento...
Controlo e freio os meus lamentos
Estampo na cara o melhor dos sorrisos
Com pinceis e tintas sei colorir meu paraíso
A parede de meus pensamentos
Tem a cor que quero dar...
Às minhas emoções, aos meus sentimentos.
Duo: Lufague e Hilde
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3257713
As nuances dos meus, dos teus pensamentos, como dos sentimentos, receberam aqui a tonalidade que transbordou da alma das artistas que acolhi como um afago em meu coração deixando o meu dia, as minhas horas, musicadas em perfeita harmonia e sintonia com Enise e Lufague. E você? Conte aqui quais as tuas nuances? Quem sabe não nascerá uma nova poesia de tristeza ou de alegria... O importante é sentir e deixar fluir pelas tuas lágrimas ou em sorriso, pelas paredes que a tua alma sugerir.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
NOSSO FLUXO!
NOSSO FLUXO!
* Tributo a Renato Russo
Só navegas em meu fluxo.
Há tempos. Neste fato inocente e absurdo
Para entender o poeta
Obscuro?
Vou ao teu embalo... No refluxo
Bem inocente ao passo descuidado
Como fazem os pretensos espertos...
Assim... No escuro!
Ao amar todos, sem que haja um futuro.
Será? Louca excitação pelo infinito... Uma viagem?
Só há um caminho para casa,
Selvagem!
É o segredo do presente astuto
Que se deslumbra como miragem
Que acasalo como fera
Vamos nesse rumo intrépido e resoluto
Agressivos monstros ilusórios e aflitos,
Que vivem a promover atritos.
Só navegas em meu fluxo.
Tão jovens!
A encontrar o seu destino em meio aos conflitos
Não será esse o destino tão bendito?
Já estou todo entregue ao teu influxo
A estes que me puxam
Casto que crucifica o caboclo... Peregrino.
Será legião! Quis mudar o decisivo.
Sou um grão de caco...
Será essa a minha sina... Viver de esgrima?
A rascunhar meus improvisos
Mascando tabaco e crendo no taco
Preciso amar os seres como se fossem
Exclusivos!
Porém, brigar pra quê?
Deixar de lado esse culto ao narciso
Andando a criar confusão na contra mão
Sem o abraço e o beijo que sonegas
Ao final de cada lágrima, ao medo do escuro... Já navegas!
Pelo sangue bruto já empeçonhado.
Haja luz!
Que destilas pelas veias entranhadas
Aquela réstia que nos cativa e seduz
É a força do espírito que trafega
Será? Há tempos... De dizer que só navegas
Em mim, pois não tenho o que querer... Delírio.
Dê-me um alívio... Vil antídoto!
Ah! Meu Deus até quando esse martírio?
Devolva-me a paz e tira-me dessa dor
Que te darei todo o meu amor!
Duo: Claudia Gama – PEAPAZ e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
NOSSO FLUXO! Duo: Claudia Gama - PEAPAZ e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=J0w3mZ19K0o&feature=colike
É de arrepiar até os cabelinhos dos pés... De onde estiver Renato Russo deve estar sorrindo com essa interpretação magnífica de seus versos, aqui representados pela maga Enise, artista maior dessa difícil arte de adequar a poesia às imagens e música do próprio homenageado... E a Claudia Gama poetisa sensível e fã incondicional do compositor que nos induziu ao duo e que me elevou e encheu a alma de prazeroso contentamento.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Rumo ao Infinito... Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=jMKU1Nutv3I
Rumo ao Infinito...
As ametistas foram extraídas das minas
Da cor dos ipês que desabrocharam.
O arquipélago saúda-nos
Luzes coloridas explodem no ar
Cheiro perfumado que sai do mar
A nos chamar a navegar...
Com suas águas cristalinas e vegetação de primavera.
Fechemos os olhos para que nada
nos ofusque.
Apenas sinta a vida a pulsar...
Pujante, intensa, tudo vindo a brotar
Época das ramas e das flores
São teus beijos frescas maçãs colhidas na manhã.
Tuas mãos de artista esculpem com maestria
meu corpo.
E como ele é sedoso e gostoso
Propício às melhores carícias
Ornadas nas delícias das noites enluaradas
Aproximas a luz com a energia de teu coração.
Tua essência é tecida de cores que não
desbotam.
No tear dos sentimentos à espera
O bordado que estava guardado...
Aguarda vestir com ternura sua amada
Um longo caminho percorreremos com a Vésper
A piscar-nos quando se aproxima a noite
E o cheiro dos jasmins-estrela circulam
pelo ar
Visão magnífica a se esparramar...
Lá do céu... Estrelas estão a guiar
As retinas embevecidas a contemplar
É o infinito... Do seu ventre a nos chamar!
Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3242523
Assista em vídeo:
Rumo ao Infinito... Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=jMKU1Nutv3I
Rumo ao Infinito...
As ametistas foram extraídas das minas
Da cor dos ipês que desabrocharam.
O arquipélago saúda-nos
Luzes coloridas explodem no ar
Cheiro perfumado que sai do mar
A nos chamar a navegar...
Com suas águas cristalinas e vegetação de primavera.
Fechemos os olhos para que nada
nos ofusque.
Apenas sinta a vida a pulsar...
Pujante, intensa, tudo vindo a brotar
Época das ramas e das flores
São teus beijos frescas maçãs colhidas na manhã.
Tuas mãos de artista esculpem com maestria
meu corpo.
E como ele é sedoso e gostoso
Propício às melhores carícias
Ornadas nas delícias das noites enluaradas
Aproximas a luz com a energia de teu coração.
Tua essência é tecida de cores que não
desbotam.
No tear dos sentimentos à espera
O bordado que estava guardado...
Aguarda vestir com ternura sua amada
Um longo caminho percorreremos com a Vésper
A piscar-nos quando se aproxima a noite
E o cheiro dos jasmins-estrela circulam
pelo ar
Visão magnífica a se esparramar...
Lá do céu... Estrelas estão a guiar
As retinas embevecidas a contemplar
É o infinito... Do seu ventre a nos chamar!
Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3242523
Assista em vídeo:
Rumo ao Infinito... Duo: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=jMKU1Nutv3I
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Aprenda a possuir-me... Duo: Silvia Mota e Hildebrando Menezes (Regado a Tango)
Sou caça labiosa, gostosa, tentadora... Jugulo-me em caça e sou raça charmosa, sedosa, fogosa... Meu olhar confronta, afronta e meu cio confunde; meu corpo provoca e meu poema seduz; minha boca chama e afasta... Não sabes se meu não é meu sim. Se me pensas presa, solto-me; se me escorregas pego-te preso e teso, por inteiro, nas rimas do meu pecado.
Confundo-te todo, é parte do meu show...
Se tanto fujo do teu beijo é porque me quebro e requebro à troca de salivas... Não te sei beijar e deixar; se beijo, enveneno-me; se beijo, fico em ti... Por tal razão, mostro-te minha língua, esfolo-te a fantasia, mas permaneço solta a desafiar-te a prisão...
Confundo-te todo, é parte do meu show...
Ah! Mas se fores paciente, labioso, gostoso, tentador... de caça caço-te e faço-te charmoso, sedoso, fogoso, entrego-me com jeito ao teu beijo, rendo-me ao teu canto e transmuto em encanto... Confesso-te meus ais e dou-te as fendas todas do meu corpo, só por ouvir teu amor.
Não te sou tua em vulga paixão, pois minha sedução não é jogo barato de vou e não vou, de vem e não vem... É cio de fera em tesão, é deleite de fêmea em amor e paixão! Se me queres ter - enlouquecida - na redoma dos teus braços, preencha esse processo louco, pois de caça a caçadora serei conquista, que morre aos teus pés, que renasce aos teus beijos... e satisfaz teus desejos o tempo todo, indescritivelmente...
Aprenda a possuir-me... por amor...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Sou caçador talentoso... Olho, vislumbro, espreito esperto... Miro no peito e acerto. Meu alvo é sempre o coração porque sou movido à paixão. Lambo os lábios à espera da presa indefesa?
Minha gula à jugular procura... Salivo meus lábios se o olhar é de soslaio... Aí é que aumenta a excitação pelo sim ou pelo não, vou até pela contramão com o fito objetivo de apanhar-lhe pelo sutiã, calcinha ou combinação... Tocando nas partes protuberantes que dançam ao toque da música portenha, em meus dedos ébrios, da melhor emoção, traço assim meus rabiscos em tua direção.
Deixo-me confundir para ganhar a tua atenção.
E é bem ai nesse vai e vem pendular de aparente indiferença, que cresce de volume o que estava encolhidinho... Minha sede, fome e loucura, parafuso labial... Tudo difuso e confuso se veste dos mais intensos desejos, na busca da transmutação dos corpos e da mente, focado tão somente, no teu escalpo e em grudar-lhe na pele aveludada. A identidade felina transparece nas masmorras de meu instinto selvagem.
E mergulho fundo no bailado desse emaranhado...
A paciência é minha ciência... Fruto da essência do amor sedutor que vai devagarzinho até deixar a presa molinha entregue ao fascínio do corpo em desalinho, no requebrado mansinho... Sensual e ritmado configurando um espetáculo raro
Pegando firme em teu dorso esguio e apalpando até a alma com a calma de quem sabe que a sincronia da chama, a tudo inflama e que depois compõe no pentagrama da cama em lençóis de cetim o frenesi do gozo mais gostoso e estonteante.
E é bem aí que toda palavra cai ao chão, torna-se vã e a pele fala mais alto pelos murmúrios e sussurros que saem do sopro nascido lá das profundezas mais profundas do corpo em transe e em ebulição.
Dissipam-se as dúvidas quando a musa, diva, ninfeta, deusa das letras, se auto-enuncia na alcova, no palco iluminado por onde se ajoelham seus súditos travestidos de caçadores, mas inconfessos admiradores, desse poder sobrenatural do Amor e da Paz (PEAPAZ), com a inocência saudável sutil e refinada do melhor humor.
Aprenda a possuir-me... Na doação e recepção suprema do amor!
Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3226655
Veja o poema em vídeo:
Aprenda a possuir-me... Duo: Silvia Mota e Hildebrando Menezes (Regado a Tango)
http://www.youtube.com/watch?v=e2AoGBNIbPw
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Mulher X Homem - Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
Mulher X Homem
A MULHER EM MIM...
Sou poeira e chão, terra e madeira - fogo e cinzas no ar a voar...
Estou na lâmina da espada - na lua cheia – faço parte das lendas...
Estou entre os bibelôs da tua estante a te observar...
Me encontrará na arte e literatura - no banho de chuva...
O átomo e figura mítica – água doce - quente ou fria...
Estou dentro das crianças – sou a semente de mostarda...
O tigre selvagem na savana - uma leoa na cama...
Depende da maneira que sou tocada - posso ser mulher faceira...
Flor em teu jardim - pintura e paisagem...
Sou teu sonho viril - a fogueira na clareira...
Rio e cachoeira - estou nas matas do tempo - em silêncio permaneço.
Posso ser paixão e saudades – tudo depende de que forma a alma é forjada...
Sou índia arredia – a loba atrevida - a santa do altar...
Não ouse subestimar esta Criação.
Sou o poder do sagrado feminino - vulcão - o útero de Gaia.
O HOMEM EM MIM...
Sou a semente da explosão que fecunda, cria e destrói a bela natureza nua e crua... É em mim que nascem as possibilidades, à vontade e a convicção do valor da Justiça e da Verdade. Estou na força do caráter, na fraqueza do impulso, na realização serena, incontida e esperada. Meu símbolo é o Sol que aquece, mas também queima se a pele sensível estiver sem proteção. A ciência ainda busca encontrar o fenômeno da minha origem no universo em expansão. Àquele que acredita na vida e no processo evolutivo, dinâmico e permanente. Sou o silêncio, a procura, a renúncia, o grito, o problema, o enigma e a solução. Ainda tenho muito a apreender deste fascinante mundo do conhecimento. Selvagem facilmente domesticável pela ternura e a elegância da alma feminina. Ora viril e educado, reflexivo e prospectivo, um ser pensante, por vezes sereno e angustiado. Gosto do toque, da suavidade sedutora, do perfume, da posse, da entrega e da conquista. Sou a moldura do retrato, o invólucro, o inimaginável, à procura da felicidade. Simples, complexo, côncavo e convexo... Estou sempre de coração aberto. Mas, quando servo só da razão, me torno chato, insosso, inodoro e pragmático. Escravo da economia competitiva... Sou um animal irracional e destrutivo. Uso mal os recursos naturais, destruindo o planeta, fazendo guerras e mutretas. A corrupção está nos meus arquétipos e por ela eu faço tudo para matar a PAZ! Dizem que apesar de tudo isso... Eu ainda tenho jeito... Mas, não sei... Não!
Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/3189822
Veja em vídeo:
Mulher X Homem - Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=H1okreuZTZw
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Colhe-me...
Apanhe-me entre milhões de flores, mas leve-me com a raiz e planta-me em seu coração.
Sinto-me seduzido a recolher-te neste terreno fértil e serei zeloso para que o espaço coberto receba afeto e calor necessário a que vivas sem atropelos.
Confesso que tudo o que eu mais quero nesta vida é um amor... Amor verdadeiro.
Não sei o que nos reserva os dias que virão e se nascerá esse amor esperado que não é diferente do teu.
Aquele que zela e cuida, que não agride e que procura, que adoça a boca e não azeda.
Que acolhe no peito, lambe as feridas até dos maus pensamentos.
A proposta é irrecusável e tem mão dupla porque não só apóia como reconforta.
Liguemos nossos vasos afetivos e deixemos rolar a emoção mais límpida e sincera.
Não sangra, não rasga, não afana, nem mesmo profana. Ele nos agrega, nos funde, nos gera tal dínamo ou válvula propulsora, é equilíbrio na corda bamba.
Assim protegidos da insana posse dos egos, o amor prospera no silêncio fecundo, nas esperas, onde a energia magnetiza e nos envolve qual elo a nos tornar unos.
É a proteção quando subimos uma árdua montanha, sim - é este amor que eu quero pra mim.
Estou ávido de tê-lo comigo e regá-lo no regaço do teu colo e no afago de variados beijos cálidos e demorados.
O meu amor chama, grita, inflama, implora, se humilha; - e quando não mais aguenta de tanta agonia, simplesmente ele derrama, evapora...
E haverei de colher na brisa do mar ou na chuva fina que toca meu rosto e me molha com gosto no hálito puro de hortelã que se imortalizou na lembrança do teu riso.
Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/duetos/3186039
Veja em vídeo:
Colhe-me... Duo: Luciana Rocha e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=82U5yUwgJ5I
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
Solidão de dois irmãos - Duo: Jorge Cortás Sader Filho e Hildebrando Menezes
Que solidão é esta,
Intrépida e silenciosa...
Que às vezes me bota tão triste
Parece gemer das entranhas
Não adianta carinho ou festa,
Quando sei que nada existe
Por que será que se manifesta?
Cruel suas garras afiadas investe
Parece, não tenho certeza,
Que tudo é ilusório,
Mascara-se em sutilezas
Seu vasto repertório
Nem reza nem oratório;
Levou-os à correnteza
É inferno ou purgatório?
Queria alguma certeza...
Nesta vida malvada,
Sem deus, santo ou nada
Quero a alma depurada
Chega de tanta charada
Flui a vida desgraçada
Profana e não sagrada
Alguém por aí me explica...
Por que o simples complica?
Sem sair desta ingrata,
O que iremos colher?
Fico sem mesmo saber
Onde é o fim da picada
O que fiz a essa malvada?
Estou perdido na mata
Só enfrento encruzilhada
E tento assim sobreviver!
- Frei José de Santa Rita Durão...
Se tiver que pedir... Eu peço!
De joelhos a ti peço Perdão
Mas se não é dele, não?!
Abra portas e janelas da alegria...
Ouça o grito do meu coração
Poesia que reclama sua autoria...
Então é meu mesmo, irmão!
Duo: Jorge Cortás Sader Filho e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/2973334
Veja o poema em vídeo:
Solidão de dois irmãos - Duo: Jorge Cortás Sader Filho e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=Y-f_nl0fio4
domingo, 8 de maio de 2011
Vazios
Vazios
Olho para o papel e a pluma...
O espaço infinito clama... Reclama!
Por palavras que o preencha... Chamam!
Tantos pensamentos aflorando minh’ alma
Relembrando... Acariciando... Implorando
Perguntas sem respostas se dissipando...
Calando... Incomodando... Assolando
Mas nada... Simplesmente nada!
Somente um vazio sem vida, sem inspiração...
A bruma densa... Pesada... Perpassa... Sacode!
Meu humor está mórbido... Coração implode
Como se o mundo subitamente parasse de girar
Afio de fio a pavio... Cartas de navegação
Da terra, do rio, do mar, do ar... Da imaginação
Só um buraco negro... No vácuo... Nem emoção...
Deixando-me imóvel... Sem qualquer reação.
Navegando Amor (Hildebrando Menezes)
Dados Biográficos:
Eu sou um aprendiz de poeta que pode ser encontrado em diversos espaços da internet como: Recanto das Letras com o pseudônimo de navegando amor, Poetas e Escritores do Amor e da Paz – PEAPAZ - Academia de Poetas Escritores e Cronistas – ACAPEC - Poetas Del Mundo e também em busca rápida pelo Google como Hildebrando Souza Menezes Filho
Sou aposentado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq, como Analista em Ciência e Tecnologia – Graduado em Ciências Contábeis, Filosofia Pura e Teologia com mestrado pela Universidade de Brasília-UnB em Desenvolvimento Sustentável.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
NOSSA CASA DE POEMAS!
NOSSA CASA DE POEMAS!
Iluminada é a casa de poemas
Por onde fecunda a sutil inspiração
Sonhos brotam de suas nuas paredes
O que se semeia... Brota pelo chão!
Na casa de poemas o impulso em abrangência
Nascem pelos poros, portas, frestas e janelas
De sua vontade em inquietação repousante
Nas suas entranhas todas as dores, amores, a ciência...
Na casa de poemas o silencio é sossego
É sempre madrugada em afagos da imaginação
Avistam-se as reluzentes estrelas do aconchego
Os sentimentos perfumam as sensações
A nos deixarem plenos, repletos e completos
Emoções a pulsar em ardor das chamas...
Labaredas incendeiam e a tudo inflamam
Na casa de poemas o tempo se faz idéias
Os espaços refletem a lavra bendita da palavra
A vida se distingue no expresso do verbo
Fortalece o fulcro da verve desvendando enigmas
Na velocidade das pulsações de seu paradigma
Na fronteira do imensurável, no elo d’alma poesia
Onde habita a delícia transcendente das magias.
Duo: Lufague e Hilde
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/2934584
NOSSA CASA DE POEMAS! Duo: Lufague e Hilde
http://www.youtube.com/watch?v=mcEPD7plIj4
Considero este poema meio que apoteótico. Senti nele, ao escrevê-lo em duo, como se minha alma estivesse me pedindo a PAZ tão valiosa e necessária. Esbocei em silêncio contemplativo e obediente o que vinha sendo sussurrado por ela, ouvindo também a plenitude d’alma da Lufague pedindo sintonia. Mas faltava música e imagens. Aqui está nosso “triálogo” poético (Enise/Lufague/Hilde)...A retratar o desenho emblemático da Nossa Casa de Poemas. Hilde
terça-feira, 19 de abril de 2011
VERSOS AO LUAR - VOLUME I - Enise Barros - Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos
Apresentação do lançamento do LIVRO - VERSOS AO LUAR - Volume I...
Uma coletânea de poemas de Enise Barros - Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos, lançado pela editora NELPA em abril de 2011.
Neste vídeo alguns trechos de alguns poemas do LIVRO...
Encomendas do livro no portal da Nelpa no endereço
nelpa.com.br/livrariamix
VERSOS AO LUAR - VOLUME I - Enise Barros - Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos
http://www.youtube.com/watch?v=qF4-ZUJe6FE
segunda-feira, 28 de março de 2011
Veja pelas ruas...
Vagueiam como ébrios traquinas
Pelas praças, avenidas e esquinas
Inocentes criaturas pequeninas
Por todos e quaisquer cantos
Perdidos pelas estradas e ao relento
Voam como pássaros ao vento
Ora ágeis e briguentos... Ora lentos
Num olhar profundo, mas já sem cor
No sorriso esmaecido de menino
Pelas ruas eles andam maltrapilhos
Vagueiam sem destino os pobrezinhos
De coração rachado... Coitadinhos
Barriga vazia e vestes encardidas
Cheirando cola e pedindo esmola
Sem esperança pela vida que os assola
Eles andam pelas ruas sem abrigo
De alma sofrida procuram amigos
De pés descalços escorrem feridas
Sorrisos abafados e pele encardida
Sentimentos doloridos às escondidas
Olhos molhados e roupa encharcada
Olhar ora brilhante, noutro penetrante
Continuam a vida e a lida humilhante
Não sabem por que vagueiam adiante
Com a alma partida e suplicante
Saindo de loucas batalhas extasiantes
Parecem uns heróis calados e anônimos
Penso que ali pode estar o Menino Jesus
Pedindo ao mundo só uma atenção
Ou quem sabe um carinho e proteção
Os meninos que aqui agora estão
Em Portugal, Índia, Brasil, Afeganistão
Pedem a você, a mim, a paz ao mundo
Numa só tradução feita nesta oração.
Dueto: Catarina Camacho & Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1518846
Veja o poema em vídeo:
Veja pelas ruas... Dueto: Catarina Camacho & Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=ay342RbOVnQ
Redescobri este duo com Catarina Camacho após ler um comentário lá no Recanto das Letras do poeta Pinho Sannasc que me tocou fundo n’alma e ele disse assim “Infelizmente nem todas as pessoas têm a sensibilidade poética, que dá ou concede ao poeta um olhar mais humano, capaz de enxergar os problemas sociais com uma solidariedade que lhe é peculiar. Infelizmente para esses pequeninos... Triste, mas um belíssimo texto. Parabéns!” Então resolvi pedir a Enise este vídeo que fala por si só por eles.
sábado, 26 de março de 2011
Ciclo inexorável
Sinto-me cercada de todos os mistérios,
da essência de todas as vidas
da existência universal.
Talvez resida aí a intensidade
com que percebo a profundidade de teus textos e a
Generosidade com que lidas com as pessoas.
Observo a perfeição da Natureza,
o nascer luminoso de mais uma manhã,
o formato geométrico de um favo de mel.
Todas as almas possuem este poder,
de estar em contato com a Natureza e sua
Fascinante biodiversidade...
Do mais simples ao mais complexo
de seus elementos constitutivos.
No relógio do tempo a ampulheta segue
devagar, mas inexorável como a lei que marca.
Enquanto isto passam lentos ou rápidos os dias.
Tempo e espaço desaparecem quando
estamos em contato com o Universo,
porque é como se estivéssemos enxertados
Ao coração do Criador.
Nem todos tem inquietudes,
mas eu as tenho, e por isso, nestes ciclos
permanentes revejo minha bagagem e o meu papel.
E é justamente aí que o Criador nos solta
do seu colo, para observarmos como criaturas
Humanas, o quanto temos que apreender e
a valorizar, mesmo pelas inquietudes a
perfeição desejada, da qual a reflexão
é o elemento condutor.
Que terei para levar neste trajeto sem fim?
- A alegria de viver?
A gratidão por tantas bênçãos?
A depuração no sofrer? Tudo isto e muito mais.
Sim! É o somatório do que
conseguimos viver e sentir no curso
de nossa existência. É a herança que trazemos,
Construímos e polimos no relacionamento
com o mundo e com os outros seres.
Meus amores, amigos, afetos,
lições e aprendizagens.
Sonhos concretizados, outros frustrados.
Sei que em todas estas andanças
fiz a minha parte, chorei, sorri e aprendí.
É o conjunto do que conseguimos
viver, sentir e realizar no curso de nossos dias.
Aqui está o testamento de que muitos podem atingir.
O que ainda me for permitido, eu vivo, viverei e viví.
E o mais gostoso disto tudo é que muito ainda há por viver!
Dueto: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes.
Assista em vídeo:
ciclo inexorável.wmv
http://www.youtube.com/watch?v=XAomxqBWuQM
Só a possibilidade de escrever com Arlete já era por demais honroso e agora se ver dentro do "ciclo inexorável" acompanhado de sua filha Grazy neste trabalho maravilhoso em vídeo, numa sinfonia com essa magnitude, contendo imagens que nos acariciam o coração e beijam com doçura a nossa alma... Realiza qualquer homem e aprendiz de poeta. Muito obrigado queridas por este momento mágico em minha vida. Serei eternamente grato a vocês duas. Com todo meu afeto e carinho. Hilde.
segunda-feira, 7 de março de 2011
Homenagem a Enise Barros
A gente merece ser feliz - Ivan Lins
http://www.youtube.com/watch?v=GF6tf0ub6y4
Homenagem a ENISE BARROS, em vídeo, pela ocasião de seu aniversário em 08.03.2011 feita pela nossa embaixatriz Maria Cristina – Cris... lá da Capital da República - Brasília-DF.
A Gente Merece Ser Feliz
Ivan Lins
Tudo que eu fiz... foi ouvir o que o meu peito diz:
"Que apesar de toda mágoa vale a pena...
toda luta para ser feliz"
Tudo que eu quis... foi seguir a mesma diretriz
Confiando e acreditando...
que na vida todo mundo pode ser feliz
É preciso crer no coração porque se não...
não tem razão de se viver
E eu quero ver nascer um tempo bom
Meu peito diz: "Coração da gente é igual país"
Não deu certo uma mudança... você muda de esperança
Porque a gente merece ser feliz
Porque a gente merece ser feliz
Porque a gente merece ser feliz
Porque a gente merece ser feliz
MEU COMENTÁRIO:
Claro que todos merecem, mas se há alguém nesse mundo que mais merece ser feliz essa pessoa é a ENISE BARROS. Foi com ela que aprendi a voar e a poetar. Ela é a minha mestra, parceira, psicóloga, “cúmplice”, amiga e confidente de todas as horas, das mais tristes as alegres... Lá está ela a me dar forças e me levantar das quedas e a somar comigo nos vídeos-poemas que escrevemos juntos. Enise querida te desejo que continues a semear talento e amor a todos teus fãs dos quais me incluo nessa lista imensa... De mais de três milhões de pessoas que já assistiram às tuas produções poéticas. PARABÉNS! Um beijo na tua linda e vibrante alma. Do teu parceiro Hilde
sábado, 5 de março de 2011
Sentimentos... ENISE BARROS E HILDEBRANDO MENEZES
Sentimentos... ENISE BARROS E HILDEBRANDO MENEZES
http://www.youtube.com/watch?v=83Z0AWOIf0s
Momentos indeléveis
Tatuados na memória
Somam-se às asas benditas
Sobrevoam além de bela canção
Pelas mãos... Aflitas
A pele no corpo palpita
Pensamentos entrelaçam-se
Que atropelam qualquer decisão...
Abraços bem dados
A troca dos cheiros exalados
Revigoram pelos poros
A força do amor...
A montagem cristalina
No estilo da doçura natalina
Criada no presépio singelo
No aniversário de Nosso Senhor...
A gritaria da criançada
O panetone ... A rabanada
Algazarra... Numa alegria danada.
No desembrulhar os presentes.
Sentimentos...
Pode vir num luar bonito.
Num céu azul sem infinito
Como o carinho dado ninho...
Ovos se abrindo...
Com o nascer dos passarinhos
Comida dada no bico
Pelo dedicado amor maternal...
Procissão de formigas...
Provendo o sustento.
Ou no mel da abelha...
Polinização... Germinação
Eclosão da semente.
À flor... À espera...
A surpresa do que vai ser...
Sempre bela!
Maravilhoso cultivo...
Da orquídea selvagem.
Do broto do cactos
Nascido no agreste.
Pelo esplendor...
Da sensibilidade
Invisibilidade do poeta...
Na sua hipnose...
De versos esculpidos.
Magia planetária
Assim nascem...
Criam-se e crescem
Os sentimentos.
Dos mais fracos...
Tênues... Simples...
Aos mais belos.
Pujantes... Sinceros...
Que move o mundo
Faz a vida exuberante
Espetáculo de paz, do amor
Com alguns arranjos de dor
Sinfonia regida pelo esplendor.
Enise/Hilde
A sempre generosa Maria Cristina, nossa embaixatriz lá de Brasília/DF, tem esse dom de nos massagear o ego com palavras sempre carinhosas e que sabemos ser fruto de sua valiosa amizade. Na simplicidade do seu jeito meigo ela consegue aqui, ali e acolá, fazer uma síntese do que tentamos dizer sobre ‘sentimentos’ e é isso que torna esse espaço mágico por onde flui a empatia dos nossos versos e onde sentimos acariciar e sermos acariciados... E isso é muito gostoso. Hilde
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Duo de Solidão - Ednalva Ferreira e Hildebrando Menezes
Um canto de solidão a duas mãos
Nalva & Hilde
Hoje olhei para o meu próprio olhar
Eu vi bem no fundo dos meus olhos...
A minha imagem saindo lá de dentro
Vindo à minha direção... Chamando-me
E não era um sonho... Nem pensamento
Era um poema aquecendo o momento
Foi tão triste... Vê-lo aqui aparecendo
Numa forma tão intensa... Pelo brilho...
Só me resta embebedar-me de silêncio
Na súbita perplexidade me adentrando
Pela mente incessante... Aprofundando...
Os sentimentos que andam me invadindo
Nele... Vejo os lamentos que até então
Não me havia permitido ver pela solidão
Por não ter parado para ver a situação
Como mesmo me encontrava... Sem ação
Então me tomei de súbita perplexidade
Posto que ali vi um ser só! Na ansiedade
Desconhecido! Diverso do perfil desenhado
Ao revés das alegrias dantes demonstradas...
Senti nas faces uma dor resignada, quase serena
Como se lágrimas rolassem quentes... Almas adentro...
E autorizei-me um traço do egoísmo de poder sofrer
Atormentado pelas injustificadas dores e saudades
Sim... Sei que são meramente sentimentais...
Sinto a noite adentrando e formulando
Um céu sem lume... Nem vaga-lume
Que coloque qualquer brilho que ilumine
E deixo-me levar... Embora forte e doce
Embora... Não vislumbre chave que abra
Possa libertar-me do que sinto de agonia...
Não imaginei experimentar tamanha tristeza
Antes dos revolucionários contentamentos...
E o gosto que me restou desses momentos
Foi tão intenso quanto sutil... Acorrentando
Numa miscelânea de dúvidas... Assaltando
Implacáveis insistem viver me condenando
Furtando argutas respostas ao sofrimento
Eternamente impalpáveis... Delatando...
Os pedaços desencaixados desta vida
Tal que nunca me bastou dar guarida
Porque dela não me sirvo nem completo...
Por isso sondo este canto em desarmonia
Compassos acéfalos, contracantos desafinados
Arranjos desentoados a tragar-me os ouvidos nus
E essa vontade de ir embora de mim, voar ao céu
Fugir ao nada desse acorde dissonante que ensurdece
Dor apavorante que presenciei da visão que esmaece
De o marejante olhar, fraquezas que outrora...
Nunca me permiti... Ir tão fundo, bem profundo
Portanto esta melodia a se impor em solo voraz
É medonha! Sinfonia nos tablados do inquieto...
E inconformado existir que elegeu esta voz rouca
Inexpressiva e sem descanso pra este canto de ser só
De não partir nem de ficar, feito arranjo inacabado...
Inesperado, sem autor, e eleito curvo-me às notas
Que se impõem sem piedade... Andando soltas...
No esforço desesperado de expressar o que é sentir
A lancinante solidão calada que insiste em invadir.
Duo: Nalva & Hilde
Ednalva Ferreira e Hildebrando Menezes
Aqui mais uma obra poética para se ver, ouvir, sentir e refletir tendo só o silêncio como companhia ao som de uma música terna e maravilhosa. É uma verdadeira viagem ao seu interior retirando de lá o que há de mais profundo, denso e sofrido que ao final da audição me trouxe uma PAZ inexplicável e inenarrável, mas que foi bem elaborada pelas mãos e sentimentos dessa sempre inigualável ENISE BARROS. Ficou SHOW! Dez********** Hilde
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Reapaixonar-se - Duo: Enise e Hilde
Pela vida... Pelas amizades
Pelos mesmos ou outros amores
E pela felicidade!
Repaixão é excitação redobrada
Que salta com a corda ligada
Quando num canto calada
A paixão cochila por sua expansão ...
Repaixão é o acordar do tesão
Adormecido...
Perturbação escondida, de molho
Contida na sua explosão
Aquecida pelo estopim da emoção
Emoção ao lado da paixão
Veste sua camisa florida
Sai à rua pra desfilar
Compra algodão doce e pipoca
Vai ao parque de diversões
E voltam a namorar...
Dão-se as mãos...
O coração recomeça um outro
Repulsar...
O amor
Sai das tocas
Entra nas bocas
Começa a leveza
De reexperimentar
O balbuciar algumas notas...
Essa sensação de se reamar...
Cantarola nas esquinas
A solidão fica além das rotas
A alegria lustra a tristeza
Que fica abaixo da sola das botas...
Reapaixonar é mirar com novos olhos
Desvendar o simples do complexo
Sentir o gozo além do sexo
Reapaixonar é viver...Uma paixão...
Com um outro reolhar...
Tem o cheiro impregnado
Da comunhão das peles
Saboreia-se o gosto do aporte
Da mesma sedução... No mesmo toque
Pelo prazer de sentir tudo saboroso
É forte!
Reapaixonar é
Amasiar-se com a folia
Fugir da morna calmaria
Transar com a poesia
Seduzir-se por qualquer magia
Ao tricotar com a fantasia...
Dança frenética da chuva
Andar com os pés descalços na relva
Depois se balançar no quintal
No movimento pendular
Servido num banquete florido...
Tendo como sobremesa o verbo AMAR!
Duo: Enise e Hilde
Reapaixonar-se - Duo: Enise e Hilde
http://www.youtube.com/watch?v=IG9C8E2gbBY
Para quem não crê no amor só há uma solução que é a de reencontrar o seu tesão pela vida e sua paixão. Nada mais é que reapaixonar-se por ela mesma que o resto é conseqüência dessa disposição e é isso mesmo que este vídeo incrível nos mostra. Redescobrimos Enise e eu esse texto durante os VERSOS AO LUAR que ganhou nessa edição uma nova e poética textura que é difícil de não se reapaixonar por ele, tamanha sensibilidade, empatia e delicadeza a Enise conseguiu pintar e bordar aqui numa verdadeira obra de arte. PARABÉNS MUSA QUERIDA. Hilde.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Verdades - Duo: Keila Mari e Hildebrando Menezes
Choco, porque joguei fora,
aquela educação indevida.
Feita na medida dos fracos.
Que de tão daninha e inútil
Só me trouxe o que é fútil
Mas alimentou a consciência
Faço telas, pinto e bordo
Com as cores de meus sentimentos
sentidos... Além do horizonte...
Ali conto e colo minhas verdades.
Não invento nenhum tratado
Nos rabiscos e seus mil traçados
Sou só orientado pelas dores
Que sufocou os meus amores
E elas são inteiras,
belas e fortes..
Deixo-as no bom e vivo
tom do carmim envaidecido,
somado ao
amarelo queimado,
que deixo ascendido.
E da tela eu sinto a vida
Que pulsa ora alegre...
Por vezes tão sofrida
Assim componho as poesias
Lá do fundo mais profundo
Eu retiro a energia
Incendeio e atiço,
enfeitando com fogo
hipocrisias e mentiras vãs.
É sinergia sem nenhum divã
Onde acendo as labaredas
Do meu intrépido coração
Quero a beleza da canção...
E por favor! A gentileza
Vestida, delicada e viril sutileza
De nunca mais só fluir
como oferta a ilusão...
A me tirar do chão
Remando contra a maré
Tendo o mundo a contramão
Contornada de sorrisos e gestos
que simulam carinhos e afetos...
A isso não mais me presto
Deixo aqui meu manifesto
Peço tão pouco...
Faces sem máscaras
Prego a autenticidade
Fruto da honestidade
Que é o resultado esperado
Ao final disso tudo...
Nada mais seria que o produto
De uma sábia educação devida.
Duo: Keila Mari e Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/2784361
Veja o poema em vídeo:
Verdades - Duo: Keila Mari e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=ke5JjrGRFNo
Neste duo pode-se perceber a força exuberante e transparente das dualidades da educação recebida ao longo da estrada, de duas pessoas que embora de formações diferenciadas, encontram-se num ponto de intercessão para discorrer sobre suas verdades. Keila uma promissora poetisa e valiosa estilista de Curitibanos-SC que é também artista plástica e o Aprendiz de poeta Hilde que vê seus versos ganhar uma leitura transcendente nas mãos da maga Enise com imagens e música que tornam o vídeo uma obra de arte. BRAVO as duas por mais este momento mágico.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Menina de fogo ( Niña de fuego)- Theresa Russo e Hildebrando Menezes
Menina de fogo
Venhas aqui logo
Dentro de minh’alma
Tiras-me a calma
Queima tua alma
Sem culpa te desejo
Meu sensual pecado
Anseio pelo teu beijo
Como um náufrago
A um barco
Prólogo e epílogo
Minha pele encharca
Menina de fogo
São ecos do teu querer
Que você me põe louco
Como posso te esquecer?
És o calor do meu viver
Que se encostam a meu querer
E abrem frestas
Tudo em ti vira festa
Em minhas vontades
Tudo vira insanidade
Tua sombra rondando minhas madrugadas
O teu cheiro inebria as narinas
E eu não durmo quase nada
Ternura que fascina e alucina
Queimando por ti
Vôo feito colibri
Dentro de ti estou a habitar
Templo de mim...
Onde navego meus sonhos
Relicário... Cheiras a jasmim
Adorno-te a carne com grave olhar
Por não acreditar
Ah! Suspiro nesse altar
Por onde estás.
E esses teus olhos
Vivas promessas de prazer
Chama que incendeia
Lubricidade do corpo
Eu os devoro
Choro e imploro
Oblíquas tâmaras
Queima minhas entranhas
Ainda morro desse amor...
Da menina de fogo!
Duo: Theresa Russo e Hildebrando Menezes
Nota: Inspirado em “Menina de fogo ( Niña de fuego) de RUSSO,T.C.F. publicado em: http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/menina-de-fogo-nina-de-fuego?xg_source=activity
Veja o poema em vídeo:
Menina de fogo ( Niña de fuego)- Theresa Russo e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=xMfwXxnRi-I
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiastranscendentais/2794007
“A alma da mulher, segredo inacabado... Há uma raiz da raiz, um botão no botão nesse mundo encantado... E se a uma mulher uma rosa singela e sincera for presenteada... Não mais haverá uma quimera... Mas, uma mulher ao teu lado..."The Russo. Aqui estão duas dessas meninas-mulheres de verdade, compondo e ofertando seus perfumes a um menino-homem em ramalhete de versos que se eternizam nesse vídeo que incendeia a PAZ em meu coração depois da cruel tempestade. Hilde
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Alma Poderosa - Hildebrando Menezes
Nada é mais forte, sólido, sadio e contundente
Que a alma sensível, profunda e conseqüente
Da mulher valente, lutadora que ama sem medidas
Nesse mundo destrutivo, competitivo, sem sentido
É na sua bela leveza que se encontra o lenitivo
Clareza e certeza de que é possível não sucumbir
Porque nela se vislumbra o colo macio que acaricia
O calor para o frio das madrugadas tristes e vazias
O raiar do sol e a magia de mais um dia que irradia
O canto dos rouxinóis e o ágil bailado do beija flor...
Traço simples momentos poéticos comparativos
Na tentativa de dar a dimensão lúdica da sua presença
Na labuta incansável de quem anda e se doa à exaustão
Aos filhos, ao companheiro, aos pais à família inteira
Que transcende à solidão de quem chora e tudo perdoa
É anônima, guerreira, peregrina que jamais desiste
De um coração que pulsa, aflora e sempre insiste
Ao demonstrar o poder da vida na plenitude das doçuras
Não é à toa que ela sangra em diversas e variadas horas
Porque a mulher nasceu para se dar segurando as dores
Semeando do seu ventre a todos os cantos e mil amores
Como plantação fecunda de uma terra que só sustenta
Ela perfuma a nossa existência, acalma e nos acalanta
Diferente dos descrentes não falseia, mas intui e alcança
De aparência frágil ela domina os casos mais complexos
Resolve enigmas e aponta os melhores sentidos e nexos...
Pela sua sensibilidade aguçada e sutileza dos sentimentos
Ilumina com a sua sapiência o esconderijo das sombras
A penumbra mais escura... É lá que vai trazer a sua luz
Dando a noção clara dos passos que melhor nos conduz
Mostra do mar bravio o porto seguro, o cais e a âncora
Quando os ventos das tempestades assolam o mundo
Ela oferece o seu amor, o seu corpo e espírito protetor.
Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
Alma Poderosa - Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=czmmY9Rxcnw
Este poema em vídeo é um exercício para poder lapidar e descrever a alma feminina que tanto nos encanta e fascina pelos seus mistérios e grandeza. Para que isso pudesse acontecer com clareza e lucidez, nada melhor do que convocar uma mulher (Enise Barros) para adornar as nossas palavras em música e imagens cujo resultado aqui se encontra para o seu parecer... De minha parte está aprovadíssimo! E do seu? Hilde
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Autenticidade... Hildebrando Menezes
É produto da simplicidade
Marca registrada
Vista. Sentida. Comprovada
Traz e dá encantos
À pessoa observada
Não é algo elaborado
Nem pode ser programado
É resultado de uma personalidade
Que foi bem educada e lapidada
Tem seu charme e qualidade
Topa qualquer parada
Está sempre pronta às empreitadas
Por ser simples... É admirada!
Não faz ‘tipo’ ou logotipo
É como a minha... A tua amizade.
Tem no coração e na pele a eletricidade
Que nasce da ternura e da doçura
De nossas almas interligadas...
À procura do amor escondido
Sentimento acolhedor
A todo vapor!
Eu contigo! Você comigo!
Para o que der e vier
A degustar a eternidade
No toque sublime da sinceridade
De um abraço... Um beijo!
Realizando todos os desejos
No sorriso mais bonito...
Aberto. Franco. Estampado. Rasgado!
E é bem assim que eu amo e sou amado.
Hildebrando Menezes
Nota: Dedicado às minhas amizades.
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamizade/2256633
Se eu fosse sepultado hoje…Deus me livre disso (risos) morreria alegre e com este vídeo seria o mesmo que colocarem em minha lápide AQUI JAZ UM AUTÊNTICO! que não teve medo de ser feliz e de se doar aos verdadeiros amigos. É tudo isso que o ‘GUARDA CHUVA’ simboliza numa obra de arte só possível pelas mãos delicadas dessa artesã e maga de nome ENISE BARROS.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
AMOR VERDADEIRO! Duo: Rosana Carneiro e Hildebrando Menezes
Desde lá do céu azul celeste
De norte a sul, leste a oeste
Em todas as direções que se presta
O amor sincero não se contesta
Não é simples paixão ou fogo de palha
Ou um mero buraco numa calha
Ou arremedo ébrio de medos que o valha
Nem sentimento que o talha
Amor é labareda que não apaga
É o cultivo da estima amoldada
É a semente que brota e cresce
É a união das mãos em prece
Respeito e persistência na solidão e sofrimento
É resignação, desistência e entrega
Vivendo e transcendendo todos os momentos
Sonhando acordada, escondendo sentimentos
Amor, acomodação do sonho, onde
Morrer e renascer ébrios de sentimentos
Leva a demência ou consciência
Sorrindo, vibrando ou chorando
Na alegria, na saúde, na doença...
Amor verdadeiro sobe serras e montanhas
Percorre estradas, rios, desertos e mares
Apenas levando na pequena bagagem
Os sonhos doces que o acompanha
Amor verdadeiro é esse sentimento
Que enobrece a alma do poeta
Que o leva a fazer versos
Para preencher o coração e o completa...
Dueto: Rosana Carneiro e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
AMOR VERDADEIRO! Duo: Rosana Carneiro e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=DF57cBfGQR4
Mais uma obra que desvenda o amor como ele se apresenta aos olhos, ao coração e à mente dos poetas e que recebeu a cobertura das belas vestimentas artísticas de ENISE BARROS dessa maga da editoria em vídeo, que sabe como ninguém ler o que se passa na alma dos que tentam descrever a verdadeira face delicada e talhada do amor nas suas expressões vivas que a toda hora nos apaixonam como foi aqui essa parceria mágica com Rosana Carneiro. BRAVOS! Hilde
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
ODE À VIDA SOBERANA- Duo Malu Monte e Hildebrando Menezes
Bom dia, luz do meu dia
Alegria pura que irradia
Flor do meu bem querer
A alimentar o meu ser
Água que me mata a sede
Quadro que emoldura a parede
Ar que respiro
Amor que transpiro
Bom dia, sorriso puro de criança
Que me embala e balança
Meu mar de amor
Ternura e calor
Abraço que eu adoro sentir
Dos teus braços na hora de dormir
Beijo babado que eu adoro ganhar
Dos teus lábios molhados a acoplar
Bom dia, sol que me bronzeia o corpo
Passeia e alisa carícias que inflamam
Chuva que me lava a alma
Sussurros delicados que acalmam
Calor que me aquece
Dengo que me enternece
Silêncio que me faz pensar
Toque suave a me delirar
Bom dia, relva molhada
Nascida da noite orvalhada
Vulcão em erupção
Explosão da paixão
Chave que abriu meu coração
Plantou ali a tua emoção
Raio que me faz vibrar
Eletricidade a iluminar
Bom dia rouxinol que canta pra mim
Melodias afinadas assim
Música que me faz dançar
Tudo mais contigo levitar
Amor que me inspira
Alucina, fascina e pira
Inspiração que chega sem eu chamar
E se instala numa bela noite de luar.
Dueto: Malu Monte e Hildebrando Menezes
Nota: Inspirado no poema original ‘Ode a Vida’ de Malu Monte
Publicado no Mural dos Escritores
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/ode-a-vida
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdealegria/2133169
http://muraldosescritores.ning.com/group/duetos
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/ode-a-vida-soberana
Mais uma poesia que nos acalma a alma e nos deixa um rastro de PAZ e que na edição primorosa em vídeo feito pela grande artista, poetisa e editora Enise podem muito bem servir para grupos espiritualizados de meditação pela qualidade refinada dos versos oriundos dessa doce parceria com Malu Monte ganhou aqui contornos de vida em plenitude em moldura impecável e sublime. Estou em estado de encantamento. Sou grato às duas. Hilde
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