sábado, 26 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
sábado, 19 de setembro de 2009
ENTARDECER EM SETEMBRO
ENTARDECER EM SETEMBRO
Em um calmo por do sol te vi aparecer
Leve e suave névoa soprada pela brisa
Luz difusa que confundiu meu coração
Fez em meu corpo e pele só excitação
Em um beijo de amor vieste me seduzir
Senti as pernas tremerem sem te resistir
Tomaste-me de surpresa ao entardecer...
Foi tamanho o fascínio ao te ver acender
Com tua voz inebriante a me envolver
Pelo pescoço até o osso incendiou-me
Levaste-me ao céu em um só instante
E eu refletindo o teu sol virei diamante
Para vivermos este amor eternamente
Doçura e beleza passam em minha mente
Tocando em meus lábios e no meu ventre
Sentindo tudo neste momento envolvente
Adentraste suavemente as juntas e medulas
Passeando pelas células delícias e ternuras
E em calmo entardecer em pleno setembro
Curta paz e alegria recostada em teu ombro
Derreti-me de paixão de amor e de prazer
Tendo você aqui a acariciar-me sem temer
Encontrei aquele alguém que é pura sedução
Que sabe aproveitar o encanto do bem querer
Maravilhada ao sentir este amor a me inebriar
Em sonhos, caminho abraçado ao meu belo par
Estou passeando de mãos dadas enquanto viver
Certo de que o céu começa aqui nesta emoção
E nada mais a dizer... O amor não tem explicação
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo
ENTARDECER EM SETEMBRO
http://www.youtube.com/watch?v=TT_Qc6EDaqA
http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAGhbQ1dgbsOfy-hb5gTtyLChhkP-inNi2pFZZjPLKYecX224PWkb8q0o9FoSJhGwJhBz7kh0tAzI_nbN3nv6FE8Am1T1UHLWlYdvtxXFZXyglSxGHuI65_nH.jpg
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1805498
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
DEDOS EM AÇÃO
DEDOS EM AÇÃO
Meus dedos que dedos
Percorrem sem medo
Escondem segredos
Tocam-me, me sentem
Salientes invadem
Insaciáveis percorrem
Numa viagem lúdica
Insanos e impudicos
Leves toques dos meus dedos
Gulosos e incontidos
Vejo uma aquarela e ouço sinos
Numa sinfonia melódica
É silêncio só por fora
Mas, por dentro em desatino
Vadios e intrépidos
Rápidos... Vagarosos... Lépidos
Teus dedos que dedos
Te tocam e sentem
Irrequietos medem
Escorregam na umidade da gruta
Sensual e astuta
Áspero toque dos teus dedos
Mergulham em labaredas
Em movimentos de arrebentar
Pelas células... Pele em seda
Na altiva maciês
Do frenesi e da embriaguês
Sobressaltado, parado
Já voastes prá extasiar
Pelas volúpias de amar
Nossos dedos, que dedos
Nos tocam, nos sentem
Muitos toques, tantos dedos
Sutis... Suaves... Lânguidos
Livres de degredos
Que delicia arrepiante
Pelo sexo penetrante
Pelo benefício do teu vício
Eu por ti e tu por mim
Só suspiros ofegantes
Pra delírio dos amantes.
Dueto: Maria das Graças Novais e Hildebrando Menezes
http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAI8LVfI1QCjAvEjHNf1MQWvK2f8Y30kqwMV_9PXWW0nyt3tFi33oqZVCOAsP4WAB2H9iraUtMIPaDlP1udFewKUAm1T1UHmdJlUZTUySXFpv-Rg7HRmTpJxn.jpg
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1807508
Veja o poema em vídeo:
DEDOS EM AÇÃO
http://www.youtube.com/watch?v=aYVpeEupynU
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
NAÇÃO RUBRO NEGRA...QUEM AMA NÃO MATA!
NAÇÃO RUBRO NEGRA
Sou sim! Preto e vermelho
Sinto Honra ao me ver no espelho
Por dentro e por fora sou rubro negro.
E meu coração sacode e explode
Cada vez que vejo meu Mengão
Que para mim é mais que religião
É uma legião de anjos e santos em comunhão
No desfilar em campo da minha maior paixão
Devoção de minha alma em total excitação
Perpassa minhas veias no maior tesão
E na hora do grito de gol a pele incendeia
Mais até que o saboroso e belo orgasmo
Tudo vira fantasia na maior alegria
Sem ti Mengão a vida seria vazia
Escrevo estes versos em oração
Para unir nossos irmãos desta nação
Do meu Glorioso Mengão Campeão
Eu sempre te amarei, onde estiver estarei
Oh meu Mengo, tu és time de tradição,
Raça, amor e paixão,
Oh meu Mengo
Porque uma vez Flamengo...
Flamengo até morrer!
MENGOOOOOOOOOO!
Dueto: Moreno Jambo e Hildebrando Menezes
Assista ao poema em vídeo
NAÇÃO RUBRO NEGRA
http://www.youtube.com/watch?v=0qYcYGC04eo&feature=player_embedded
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdealegria/1689389
QUEM AMA NÃO MATA!
O mundo não perdoa a quem amar demais
Nem quando ultrapassa os limites da razão
É misterioso o odioso descontrole passional
É algo além de um fenômeno dito normal
E em cada oscilação há episódios tão letais
Ao deixar-se conduzir apenas pela emoção
A pessoa fica como que toda impregnada
Possuída pelas irracionais intempéries da vida
Dizem incoerências bizarras contra o amor
Taxando de cego, surdo, louco desatinado
Sem entender seus verdadeiros desígnios
Perdem o poder de captar os bons fascínios
O que seria da vida sem uma grande paixão?
É como saber apreciar o vinho da melhor safra
Mas condenam o sedutor se for apaixonado
Esquecendo a delícia da ternura dessa hora
Ao sentir-se incendiar por dentro o coração
Vive-se o frenesi inebriante do esplendor
Encantado por um magnífico bosque em flor
Por onde o perfume flui com todo o seu ardor
Quem ama vai escutar uma canção de amor
Vê imagens belas postadas de mãos dadas
Vivendo sempre ao lado da pessoa amada
Tendo um céu de estrelas ao alcance da mão
Ninguém quer perder esse calor arrepiante
Aproveite-o bem e segure cada instante
Pois vai iluminar o seu olhar e o seu sorriso
E nesse momento surge sempre como aviso
Nada pode ser preparado é meio improviso
Ter-se a sensação de ser desejado, é o paraíso
É bem urgente saber ser amado e ser amante
Essa é a regra simples eletromagnética delirante
Sei que o amor é criação maravilhosa e divinal
Tudo fica perfeito e bonito quando o amor inflama
E dá aos enamorados a lua sensual e cor de prata
Mas não deixe a dor do ciúme corroer-lhe a alma
Não use e abuse com queixumes e falta de calma
Pois tenho a pura certeza... Quem ama não mata!
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes
Assista o poema em vídeo:
Quem Ama não Mata
http://www.youtube.com/watch?v=796X8X74Gyk
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1804955
sábado, 12 de setembro de 2009
ALEGRIA NO ADEUS! ENIGMA DESVENDADO... PROCESSO DO AMOR
ALEGRIA NO ADEUS!
Amor sonhado não é tempo perdido
Se for sentido pode ser achado
É sublimado por ser reinventado
Lavado com lágrimas de saudade...
É irmão gêmeo da felicidade!
Só as almas puras têm esta possibilidade
Elas juntinhas mostram individualidade
E nunca esquecerão o amor e a magia
Ao se soltarem... Darão asas à fantasia
Que se irradia em doçura e proximidade
O amor é assim... Cheio de novidades
No lençol de seda, ou na macia grama
Sobre o chão duro ou na lama da realidade
Na cidade, no campo, na rua ou na fazenda
Quem ama... Amando faz sua oferenda
O que vale está no íntimo e na imaginação
E voar só faz sentido se for pela emoção
Na cumplicidade do espírito e da mente
Dois seres poderão ser um ser somente
E um sem o outro, será sempre carente
E o que seria do movimento sem o vento?
Por isso saboreie bem cada momento
Pise firme ou flutue com asas de passarinho
Sem perder o chão encontre seu caminho
Com o olhar fixo na linha do horizonte
No horizonte há um arco-íris lá adiante
E na poeira da estrada e na própria jornada
Sinta as flores e os rouxinóis a cada estação
Pois viver ainda é uma aventura fascinante
Se for perspicaz verá que o que vai... Vem!
Seja tranqüilo e dadivoso com o seu bem
Sim! Siga sempre em frente sem, porém
Não se esqueça que tanto o sol como o sal
Têm a sua serventia para o bem e para o mal
Seja sempre original, não copie ninguém
Com a certeza de ter sido alguém especial
Nunca se lamentando pelo leite derramado
O melhor... Às vezes é dizer somente adeus...
Jamais um simples tchau fingido de despedida
Que dói fundo e deixa marcas para toda a vida
Dueto: Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos
Veja o poema em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=FdLaZQyz0bQ
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1804444
ENIGMA DESVENDADO
Eu sei que tu estás em algum lugar
Minha alma inquieta quer te captar
E hás de saber que existo também
Quando o vento for aí te acariciar
Fico fora de mim e tento imaginar
A delícia, sem malícia, de tanto amar
E sei que sentes este meu querer bem
E eu posso sonhar que você já vem?
E em minha mente então, idealizei
És desenhada para ser minha amada
Eu sei que fazes jus a esta perspectiva
Porque de todas és a poetisa mais ativa
Pois vais além daquilo que eu esperei
Em versos sejam côncavos ou convexos
Edificando aquela imagem compulsiva
De uma menina criativa e impulsiva
Eu tenho a certeza de que és real
Quando leio o teu poema genial
És verdade, carinho, paz e afeição
Fico feito apaixonado em devoção
Eu creio que será algo paranormal
Nosso sublime encontro fenomenal
Em tua grandeza hás de me ensinar
Com ternura, carinho, doçura e realce
Ao fechar meus olhos e ver a tua face
Sinfonia melódica do beijo e do abraço
Ao te reconhecer, te gostar e te amar...
Este belo enigma, meu verso irá revelar
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=tvtmLjKoCG0
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1777150
PROCESSO DO AMOR
No silêncio inquieto da noite
Ouço o vento uivante e solto
Parece no meu corpo um açoite
E ponho-me a meditar carente
O que está acontecendo com a gente?
A aproximação pelos versos eternos
Sua alquimia que invadiu e adentrou
Seduziu e formou o processo poético
Que marca a ferro e fogo o nosso ego
Onde as almas uníssonas se completam
Cobertas pelo manto indelével da ternura
Inspiradas namoram com intensa doçura
Foi um mantra sussurrado com brandura
Tramado em noites de refinada loucura
Tendo ali no mar uma estrada prateada
Iluminada pelo rastro deixado pela lua
E meus olhos fixos em tua imagem nua
Amalgama da carne, corpo, espírito singelo
E nada mais nos separa pelo uso nas sutilezas
Fluídas emoções que declamam um poema belo
Agora imortalizadas como sinfonias acabadas
Compostas como se os dois transcendessem
Dando delicado sentido a um projeto grandioso
Que pelo uso da sensibilidade e do sentimento
Descobrindo e provando o momento venturoso
Tempo e espaço como milagre desaparecessem
Abrindo a perspectiva de unir sonho e realidade
Assim saboreiam a eternidade profunda da vida.
Dueto: Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos
Nota: Dedicado à LuLinda como parte de seu vídeo maravilhoso “Um Amor para Sempre”
http://www.youtube.com/watch?v=ey_sZFHClDU
Veja o poema em vídeo:
Meu centésimo vídeo-poema editado por LULINDA
http://www.youtube.com/watch?v=-99DihgSPRQ
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1799763
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Remorsos...
Remorsos...
Onde estou eu que já não me encontro,
Perdi-me neste mundo sem chão,
Nesta vida desatinada.
Atirei-me em cada uma das palavras,
Escritas e lançadas ao vento
Com o agravo de mil lamentos.
Meus sonhos foram submersos,
Dominados por minha própria sorte.
Abusei dos outros,
Penetrei em suas intimidades
Com a inveja e a maldade
Só plantei a falsidade.
E fiquei agora sozinha.
Quis ter tudo e acabei sem nada.
Engoli e não digeri o alimento
Da doçura e da bondade,
Fruto da minha insanidade.
Quis construir o meu universo,
E apenas me restam as pedras,
Que atirei aos outros, sem pensar.
Com uma leitura equivocada
Encobri a minha inveja desmesurada
Usando as máscaras e as punhaladas.
Dominou-me então, uma solidão imensa,
Quando vi tudo o que perdi,
Não por amor, ou por desejo.
Agora que estou lúcido e acordado
Percebo o mal causado pela estrada
Meu bom Deus perdoe a dor causada.
Apenas por ambição do que não podia ter.
Maldisse os outros, inventei palavras vãs,
Pensei que era mais por isso,
E agora vejo entre o desfilar dos meus pecados
As fofocas, os desvios, os labirintos...
Que cultuei, transgredi e sofro com o que sinto
Mas agora vejo, perdida em mim,
Que perdi mais que ganhei.
E sozinha, não posso mais lutar.
Por isso recorro a Ti
Ao grande amor do Teu coração
Devolvendo a Paz
A esta alma infeliz
Dueto: Catarina Camacho e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=ABsRzPnRuDw
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1412453
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
OLHAR MISTERIOSO
Estranho olhar que acaricia
Parece remédio que vicia
Minha alma... Inebria
Ora se acalma... Por vezes se assanha
Porque me afunda em ilusões
Quando ausente sinto depressão
E desejos intensos... Às vezes santos...
Noutras profano me ufano de ti em prantos
Estranho olhar que cobre
Todos os meus sonhos,
Até os impossíveis e tristonhos
Que fico maluco e medonho
Ignora todos os meus pensamentos
Caio num turbilhão a cada momento
E faz-me cair no abismo da fantasia
E fico a perguntar-me: ‘até que dia’?
Olhar louco, fatal
Ternura sensacional
Que tiras a vontade do meu corpo,
Intruso, querido e voluptuoso
Que me faz viver momentos
Propensos ao maior e melhor amor
Dotado de pura divagação...
A acelerar minha excitação
Estranho olhar que alimenta
A tudo em mim sustenta
Este meu estado interior,
Numa febril anestesia e torpor
Quebra tudo o que existe em mim
Bagunça do princípio ao fim
E faz-me alucinar... Deixa-me sem palavras...
Imóvel, inerte, quase sem memória
Estranho olhar que perfura
O meu íntimo deixando-me sem saída
A refletir encontros e despedidas
Ah! Mulher da minha vida
Não o deixes partir pelo ar
Não vais embora olhar
Que me fala de paixão...
Percebes a tua sedução?
Olhar que desmorona meu mundo...
Fica... Por favor, fica... Aqui dentro
E acaba o que começaste
Reconstrua outras primaveras
Repousa em mim para sempre o teu brilho
Dueto: Catarina Camacho e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=N75Y-hLAtNM&feature=email
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1790006
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