terça-feira, 16 de junho de 2009
Escrevo ao amor... LuLinda bem-vinda!
Escrevo ao amor...
Para ti, escrevo poemas,
Sem sentir nenhum dilema
Não prosa ou só em verso...
Onde me declaro e confesso
Apenas divago sobre protótipos, formas...
Como modelagem ou escultura de argila
Sobre almas, sobre a pele e os corações
De tudo aqui bate uma forte emoção
Para ti, elaboro belos sentimentos,
Como a todo o momento eu pulso
Falo de alento, de beijos escusos
Quando não a tenho fico confuso
Construo pontes na fantasia, fora do fuso
Toco em teu rosto como brisa ou maresia
Onde podemos nós dois ser como unos...
Aí reside teu forte poder e fascínio
Inventa fantasmas... E fala sobre ti
Nas madrugadas te aqueço e a mereço
Para ti, escrevo poemas de amor e torço
Para que saibas da minha devoção
Da paixão, do medo... Da desilusão
Quando não a tenho em minhas mãos
Nos meus poemas eu rio, choro, transbordo
Grito, solto alto e em bom som o verbo
Deliro, adormeço... Acordo... Levanto
E em cada um deles eu posso sentir-te,
Bem perto... Próxima, assim coladinha
Amar-te, como se do meu lado estivesses...
Seduzido, apaixonado, louco e ensandecido
Para ti, escrevo... Ao vento... Sem sentido,
E cada vez mais em rabiscos eu me convenço
Nas palavras soltas, frases feitas... Alivio dos cansaços
Sinto o teu perfume... Que me prende como num laço
Não interessa... O que eles digam ou o que eu faço
Porque quando escrevo... Estou no beijo e abraço contigo
Pois meu melhor abrigo é quando tu estás comigo.
Dueto: Catarina Camacho & Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdeamor/1493266
Assista em vídeo:
Escrevo ao amor
http://www.youtube.com/watch?v=OaWMAbWftdA
LuLinda...Bem - Vinda!
Eu era bem menino ainda
E já sonhava com Lulinda
Ela fazia ‘pipi’ nas fraldas
Eu com meu olhar a secava
Mas ela nem bola me dava
Grudada nos peitos mamava
E eu poetava que me esbaldava
Era rabisco dos que não prestavam
Mas eu teimoso... Mais continuava
Certo dia eu até que criei coragem
Mandei um bocado na maior vadiagem
Queria saber do que ela mais gostava
Embora a temesse, ainda mais poetava
Ficava curioso por que não reclamava
Isso tudo não nego... Entusiasmava-me
Será que Lulinda é mesmo tão linda?
E tome cá que ela mais me inspirava
Olhava pros seus carnudos lábios
Para o decote de seu vestido azul
E delirava, arrepiava e mais sonhava
Aqueles suculentos seios saltitavam?
Será que um dia ousarei ali um beijo?
E se ela me der uma tapa na cara...
E o cara dela me chamar pro duelo
E se eu der pra me borrar nas calças...
Era tanto medo que eu me calava
Sofria de solidão e só a esperava
Ah! Um dia quem sabe... Pensava
Crio coragem e confesso à danada
Do tanto quanto eu a amo e a amava!
Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasdealegria/1639276
Veja o poema em vídeo
LuLinda
http://www.youtube.com/watch?v=Sbbz8hfgWdM
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