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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Álibis ...






Álibis ...


Tempo de exploração
Corpos em açude
Desejos amiúdes
Pecados inexplorados
Vínculos amotinados


Álibis da paixão...


Corações sem ligações

Presos nas amarguras sofridas
Vias incertas das pressões
Gasturas reunidas
Reféns das vicissitudes da vida

Álibis das desilusões...


Sensações semi abertas
Vontades encobertas
Vícios sem reflexão
Atirados nas escarpas
Doces farpas

Álibis das emoções...

Tempo de erosão
Ranhuras nas velas
Penhascos das cem vistas
Leitos vazios de conquistas
Sem lugar especial...

Álibis da solidão...


Sem cuidado na semeadura
Máscaras entre armaduras
Capachos vestidos

De medos e receios
Atolados nas indecisões

Álibis das decepções...


Na caça
Leves fantasias
Seguem as breves pistas
Vestidas com a graça
Da imaginação...

Álibis da sedução...


No calor da noite fria
Vaza sem rebeldia
Prazeres vitais
Entre as peles macias
Instantes fatais...

Álibis da ebulição!


Onde o amor prospera
Vencidas todas as esperas
Almas se completam
Em perfeita oração

Transcendem...

No vôo da paz


Álibi da realização!


enise/hilde

Veja o poema em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=uGM1SCKn5Og
Navegando Amor
Publicado no Recanto das Letras em 28/02/2008
Código do texto: T878937
http://recantodasletras.uol.com.br/duetos/878937
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/hildebrando_souza_menezes_filho

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