segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Possibilidades...
Possibilidades...
Abaixo do céu, sobre os horizontes
Suores escondidos pelas frontes
Mesclam suas fontes primitivas
São mágoas disfarçadas de insensatez...
Abaixo das nuvens traiçoeiras
Nos tronos das almas feridas
Presas entre as cordilheiras erguidas
Elegem suas vias... certeiras?
Limpas, puras, sofridas?
Santas, profundas, vingativas?
Justas, incertas, intensas?
Quanto custa isso saber...
As possibilidades existem...
Por caminhos trêmulos... fluem
Como um andarilho incerto
Vaga sobre um trilho certo atrás do seu trem...
Assim se fez e se fazem os homens.
Tantas opções existem...se oferecem.
Carregadas nos vagões que permitem
As alternativas, da sorte, das preferências
Do afeto, do amor, do contato direto.
No desabrochar das fundas carências...
Tudo é possível, não sendo
Tudo pode, não podendo
Tudo se vive, não vivendo
Dentro das infindas emoções...
No hesitante, na escolha do estilo da vida
No balanço das horas... na despedida
A vela, o fiasco, o fim da novela
São tantas as medidas oferecidas...
Muitas delas escondidas...travestidas.
Pela criatividade das irreverências.
Os desejos, os lamentos nos cortejos...
As fúrias, as culpas, os gracejos...
O forte, as vidas duplas, os solfejos
Tantas são as possibilidades...
Como as sabiás dentro da sua sabedoria
Cantam suas verdades ao raiar do dia
O destino tem um tal elo na bifurcação...
Encruzilhada nos caminhos...na estrada.
Escolhas certas?... Quem sabe?
Mesmo com as feridas descobertas
Será sempre a melhor na tua opinião...
Talvez!
Dentre todas as que te cabe
No espaço milimétrico separatista...
Entre o amor e o ódio.
Perdão ou ressentimento.
Fio que separa a lucidez da loucura
Só saberá quando deixar
Tua alma florir de uma vez...
Esta também será uma opção!
Entre as flores e os espinhos
Ao fazer a escolha harmônica...
Fincar de vez o perfume da paz
Ou se amargurar pela raiz.
Pés grudados... emaranhados.
No chão frio ou no calor dos sonhos.
Para depois alçar o vôo mais sublime.
Na consciência de que tudo cicatriza.
Até a dor mais doída...a não vencida.
Umedece o seu deserto de solidão.
Há sim o maná dos céus... da prece...
Para quem padece ou apenas esquece.
É só sentir a voz que vem do interior.
E como ela é clara e clama seu grito.
E a vida vem com toda exuberância.
Acredita...é atingível...plausível.
Capte os sinais da sua história.
Veja o quanto a sua memória é farta.
Nela está todo o curso mapeado.
Siga confiante...em frente... apaixonado.
Enise/Hildebrando
Veja o poema editado em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=ct6UDfCh4uE
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