domingo, 28 de outubro de 2007
Se...Confissões...
Se...
Se eu conhecesse
Todos os caminhos que me levam a ti
Eu pediria aos cometas
Que me guiassem até os teus sonhos...
Se eu soubesse
Dos espinhos que arranham tua alma
Eu elevaria minhas orações sobre teu rumo
Para que o sol chegasse mais perto de ti...
Se eu tivesse
A certeza de que teus segredos
Deitassem com calma
Eu garimparia a força da lua
Para que ela inventasse mais uma fase para aparecer...
Se eu conseguisse
Emprestar as lágrimas da chuva
Eu semearia o riso no jardim da alegria
Para que o teu sorriso pudesse florescer...
Se eu abrandasse
A fúria do tempo que come teu lamento
Eu ventaria para longe a tua solidão
Para que as nuvens varressem teu sofrer...
Se eu aquietasse
Os medos que apagam o teu incandescer
Eu saltaria todas as ondas do teu destino
Para que ele, tranqüilo, pudesse acontecer...
Se eu amordaçasse
Os barulhos que a noite faz
Eu libertaria o aroma das estrelas
Para que teu prazer amanhecesse em paz...
Se eu atravessasse
As fronteiras dos teus impulsos
Eu cantaria somente um hino
Para que tua fome matasse
Os teus desejos cristalinos
Se o céu me permitisse
Eu te amaria como se eu me amasse
Se o teu amar voador pousasse
No meu eterno instante avassalador...
Se meu coração falasse
Eu repetiria quantas vezes ele agüentasse
- Eu te amo, meu amor!
enise
Veja o poema em vídeo
Se...
http://www.youtube.com/watch?v=gppCqDRfZHc
Confissões...
Confesso a ti... pessoa querida...
E a mim mesmo...menino travesso.
Sou produto do amor e do medo.
De erros, acertos, procuras, encontros.
Pousos e decolagens. Passeios...
Lembranças doces e saudades.
Esperanças, crenças...realidades.
Sonhos intensos. Carências...
Despertar valente...demências.
Tentativas de apreender sempre.
Ansiedades à procura da serenidade.
Cuidado nos pontos fracos...
Paixão exacerbada...ousada.
Irreverências bem trabalhadas.
Olhando interessado para frente.
Em exposição franca e constante.
Vida em evolução...singela emoção!
Tentativas em cima de pesquisas.
Curiosidade sadia e educativa.
Evitando mágoas e ressentimentos.
Perdão no plano... das pranchetas.
Desenhos de união em construção.
Telepatia, empatia e sinergia...
Com teu sentimento...tua magia.
Que alegra e faz sorrir os meus dias.
Rezo para que nossa amizade...
Não se rompa...não se acabe.
E sejamos fortes... saudáveis.
Felizes no amor e na sorte...
Sem temer as agruras da morte.
Porque eu sou! Você é! E assim...
Deus nos dá o lastro e o suporte.
Hildebrando Menezes
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Devaneios...
Devaneios...
Em tempos de solidão
Abraços voam, essências cruzam-se
Comungam-se no fim da imensidão
Como colheita de uma oração...
No encontro que se faz e refaz
Os laços presos nas afetividades
Soltam as amarras da insanidade
Poetas tem seus tratos e tratados
Suas incógnitas... viram verdades!
Amansam suas dores
Não leiloam seus penhores
Nem fazem de seus sonhos
Um delírio qualquer...
Em seus momentos
Pré sente e cria
Vive tudo intensamente
Na criativa, imensa mente
Todos os sentimentos...
Mergulha fundo
No poço mais profundo de si mesmo...
Voa como ave de rapina
Faz de cada verso sua sina
Se planar alto ou baixo não importa
Vive para escrever o que pode ou não ser...
Não é um predador
Cria a dor
Vive para amar
Ao revelar suas rimas
Aqui ou em qualquer outro lugar...
Sua poesia rasga os horizontes.
Suas letras explodem intensamente
Dentro do menino crescido no homem
Ou ainda no pequenino que não quer crescer...
Chora por seu amor
Transforma sua mágoa em alegria
Finge ter o que não tem
Faz peripécias, pinta e borda
Nas palavras eletrizadas que vem
Ilumina, contagia e incendeia...
Viaja no permanente
Vive no constante movimento
Sem perceber os caminhos trilhados
Ao se revelar...
Usa metáforas para explicar o inexplicável
Multiplica a inspiração
Ao se explicitar ...
Se tem a voz calada
Flutua sobre tua alma alada
Vai além das fantasias
Sem receber um só olhar...
Beija todos os beijos ...
Plantados em cada verso seu
Sussurros, suspiros de prazer
Aparecem em cada poema que nasceu...
Abraços...olhares...possui galáxias
Semeia e colhe as emoções
Deita em todas as camas
Reza em todos altares
Se teleporta por todas as sensações...
Emite todos os sons
Doa os seus carinhos
Viaja pelos ares em todas as direções
Seu vazio é invencível... insaciável
E incurável...
Porque o simples se funde ao complexo...
Onde o ponto de mutação côncavo-convexo
Mora além dos devaneios...
Enise/Hilde
Veja o poema em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=lDw7Z3pf7pg
domingo, 21 de outubro de 2007
Procura-se o beijo
Procura-se o beijo
Lábios passeiam
Sorrisos roçam-se
Emitem sinais de perigo
Num displicente bem querer...
Por esses lábios
Atentos
Vontades voam
Línguas dançam
Corpos brincam
Desejos ficam...
Doces
Suculentos
Indiscretos
Atiçam
Sucos lentos
Repletos
De prazer...
Fúria
Desejos
Luxuria
Abraços
Ocupam todos os espaços
No meu entardecer.
Momentos régios
Bailam sobre o amor
Sem sacrilégios
Só tem como o privilegio
A sina do amanhecer.
Esses lábios
Tão sábios
Emitem promessas
Sem nenhuma pressa
Para acontecer.
Como serão
Esses beijos
Que tanto eu poetei
Sem mesmo ‘embeijecer’.
Por onde andará esse afeto
Que no futuro eu coloquei
No verbo ser em um tempo
Que ainda não conjuguei.
Procura-se este beijo perdido
Quem sabe um pouco ‘embeijecido’
Na boca que ainda não encontrei...
enise
Veja o poema editado em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=hCppyElC5IY
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Possibilidades...
Possibilidades...
Abaixo do céu, sobre os horizontes
Suores escondidos pelas frontes
Mesclam suas fontes primitivas
São mágoas disfarçadas de insensatez...
Abaixo das nuvens traiçoeiras
Nos tronos das almas feridas
Presas entre as cordilheiras erguidas
Elegem suas vias... certeiras?
Limpas, puras, sofridas?
Santas, profundas, vingativas?
Justas, incertas, intensas?
Quanto custa isso saber...
As possibilidades existem...
Por caminhos trêmulos... fluem
Como um andarilho incerto
Vaga sobre um trilho certo atrás do seu trem...
Assim se fez e se fazem os homens.
Tantas opções existem...se oferecem.
Carregadas nos vagões que permitem
As alternativas, da sorte, das preferências
Do afeto, do amor, do contato direto.
No desabrochar das fundas carências...
Tudo é possível, não sendo
Tudo pode, não podendo
Tudo se vive, não vivendo
Dentro das infindas emoções...
No hesitante, na escolha do estilo da vida
No balanço das horas... na despedida
A vela, o fiasco, o fim da novela
São tantas as medidas oferecidas...
Muitas delas escondidas...travestidas.
Pela criatividade das irreverências.
Os desejos, os lamentos nos cortejos...
As fúrias, as culpas, os gracejos...
O forte, as vidas duplas, os solfejos
Tantas são as possibilidades...
Como as sabiás dentro da sua sabedoria
Cantam suas verdades ao raiar do dia
O destino tem um tal elo na bifurcação...
Encruzilhada nos caminhos...na estrada.
Escolhas certas?... Quem sabe?
Mesmo com as feridas descobertas
Será sempre a melhor na tua opinião...
Talvez!
Dentre todas as que te cabe
No espaço milimétrico separatista...
Entre o amor e o ódio.
Perdão ou ressentimento.
Fio que separa a lucidez da loucura
Só saberá quando deixar
Tua alma florir de uma vez...
Esta também será uma opção!
Entre as flores e os espinhos
Ao fazer a escolha harmônica...
Fincar de vez o perfume da paz
Ou se amargurar pela raiz.
Pés grudados... emaranhados.
No chão frio ou no calor dos sonhos.
Para depois alçar o vôo mais sublime.
Na consciência de que tudo cicatriza.
Até a dor mais doída...a não vencida.
Umedece o seu deserto de solidão.
Há sim o maná dos céus... da prece...
Para quem padece ou apenas esquece.
É só sentir a voz que vem do interior.
E como ela é clara e clama seu grito.
E a vida vem com toda exuberância.
Acredita...é atingível...plausível.
Capte os sinais da sua história.
Veja o quanto a sua memória é farta.
Nela está todo o curso mapeado.
Siga confiante...em frente... apaixonado.
Enise/Hildebrando
Veja o poema editado em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=ct6UDfCh4uE
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Quando o amor chega...Pleno de Você
Quando o amor chega...
Ao sabor da suave busca
Enamorados ficam na escuta
Portas abrem-se
Numa ansiedade absoluta
Escancaram-se as janelas...
Ao desabrochar do amor
Fertilizam-se...
Saboreiam-se por inteiro
Cobertos de risos
Luzes atravessam os peitos
Como flechas de um arqueiro...
Sob o farol do sol ou luar
Corpos...iluminados...
Toques a implorar
Derrubam conceitos
Travesseiros a voar...
Despidos na líquida folia
Cada um ao se doar
Soltos pelas ternuras
Escorridas pelos sentidos
Esparramam versos reunidos
Num poema de amor...
Felizes e completos
Sempre...vivos!
Fundem-se no ato amoroso
Com as asas da imaginação
Onipotentes...entre si presentes!
Sem imagens adormecidas
Acordam as almas escondidas
Por peles sedosas navegam
Corações em alto mar...
Naufragam em carícias
Na apaixonada salvação
Deixam-se namorar sem véus
Menino-homem, menina-mulher
União!
São amigos, amantes...
Companheiros na arte de amar
E quando a noite chegar
Entrelaçados...
Prisioneiros dos abraços por apertar
Ao sabor dos beijos desejados
Bocas afloram o que vão buscar...
Suspiros antecedem a composição
Palavras ressoam na paixão
Olham no horizonte para adivinhar
Quem chega primeiro. Longa espera.
Neste pulsar sem fim ...sentem perfumes...
Esfomeados, trêmulos...frenesi de anseios.
Suspiros...hiatos... os aguarda
Sedentos de carinhos
Multiplicados em desejos
Sussurram ao tempo
Venha logo me amar.
Sua presença ao meu lado...é pouco
Sem teu amor eu não vivo!
Diz... um ao outro...
Num encontro barulhento
As emoções assim permutam
Único duelo com o sabor do vento
Nessa paixão que enfim desfrutam...
Hildebrando Menezes/Enise
Veja, sinta e viva o poema editado em vídeo...
http://www.youtube.com/watch?v=ggENSva_Pvg
Pleno de Você
Meu amor por você...
É como lago de água doce
Sereno. Cintilante. Profundo.
Entre as montanhas...
De bosques verdejantes.
Alimentado pelas fontes...
Que escorrem como sangue.
Pelas veias do horizonte.
Em ramas...seivas...de ternuras.
Intensos momentos de doçuras.
Serpenteiam pelo meu corpo...
Nos toques suaves e envolventes.
São promessas de amor eterno.
Alojados num coração sincero.
Sinto no pulso...os impulsos...
Maviosos acordes...suportes...
Dando lastro a sentimentos fortes.
Onde minh'alma célere navega.
Meu corpo sente e travega
Bailando movimentos de encantos...
E assim...estou pleno de você.
Vivendo de sonhos e atos poéticos.
Vislumbres para o dia que a terei...
Inteira comigo...realizados os desejos.
Que semeamos juntos em beijos.
Crescemos. Regamos com carícias...
E colhemos nos versos dos poemas.
Hildebrando Menezes
Brasília, 08/10/2007
http://br.youtube.com/watch?v=8gtOXoXeWQc
domingo, 7 de outubro de 2007
Que venham as flores...
A primavera está chegando...
Quando houver tristeza
Dê um sorriso a quem encontrar
É tempo de ajudar a tudo brotar...
Se no teu pulso tiver tempestade
Que haja então um colo macio
Para os seus raios descarregar...
Quando suas sombras afogadas
Pedem um sol suave para iluminá-las
Com simpatia, dê a energia ramificada.
E um novo ar aquecido para assoprá-las...
Essas carícias irão revigorá-las
Namore com a vida, noive, case-se com ela!
Numa suavidade refinada... empreste esplendor.
Com a inteligência saborosamente afiada
Tornarás as horas mais felizes e aguçadas.
A delicadeza apoiada no hoje sem pressa
Com a promessa do amanhã muito melhor...
E os seus dias de alegria... resplandecerão!
Pense, discuta, verse
Sorria, chore, comemore
E mesmo que algo se quebre, conserte...
Imagine-se num jardim onde novas peles florescem
Onde a terra faz germinar novos amores...
Formando cenários de encantos em multicores.
Ouça novas canções...
De vozes... gostos...novos sentidos...
Vindos de outros corações perdidos
Onde mais percepções apreendidas
Também deles renascerão reunidas.
Nas almas em ti unificadas.
Encontradas numa sintonia fina...
Tocadas por uma sinfonia linda
Bailarão sobre teu peito deliciosamente...
Entre em êxtase...
Comemore no mesmo clímax das mentes...
Coma o azul no mesmo horizonte.
Mate a fome que estiver defronte
Vislumbre do mesmo ângulo do vértice...
Sobre as janelas arredondadas...
Circule pelos suspiros da noite...
Filtre o acúmulo dos desejos do dia...
Grite baixinho flexando alvos escolhidos.
Sob o enevoado dos estampidos escondidos...
Quando desaparecer os vazios dos ais
Aonde o tempo for...não ancore no cais
Mesmo no espaço...com o corpo em cansaço
A vida tem seus equilibristas...
Pois tudo se balança como num fio de arame tenaz...
Sinta-se como artista
Ame-se, invista-se com seu carinho
Dê seu colo. Abrigue-se o quanto for capaz...
Que venham as flores... na primavera em luz
Com a emoção que conduz tudo ao seu redor...
Num ritmo da leveza que seduz
Com a graça na esperança que passa...
Ame tudo o que puder e seja no tempo que for...
O amor e a vida nunca é demais...
Poesia em duo: Enise e Hildebrando Menezes
Veja editado em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=WW6Z3ujlvUY
Intimidades...
No escuro do quarto...
Íntimos desejos se buscam.
Pelos olhos... mãos...
Peles se chamam...
Lábios na espera
Beijos sob a atmosfera
Corpos em ebulição...
Cobertas desfeitas espreitam...
Descobertas do amor esperam.
Vem...devagar...insinuante...
Chegando... aporta...se encostam.
Erupção!
Corpos em ondas
Gestos na exploração
Vontades crescem
Atos estremecem
Louca sensação...
Contração dos jeitos
Afrouxar nos peitos
Envoltos na evolução
Cabelos...pêlos...arrepiam...
Abraços preenchem os espaços
Por prazer... ânsias espiam
Implosão sem derreter
Sentimentos sem doer
Eletrizados na arrebentação...
Suores aos poros...vertem
Faces rubras em êxtase...
Infinitas malicias...
Pernas entrelaçam-se...
Línguas enlouquecem...
Tudo macio...um alvoroço!
Coxas em toques...sexo úmido...espera...
Silêncio grosso... olfatos aguçados.
Sussurros abafados...
Beijos calmos...
Apressados...demorados...combinados.
Sensualidade...
Lubricidade picante
Intimidade provocante...
Inquietos... certeiros!
No pleno... intensos estopins...
Explosões!
Os confins
De todos os sentidos
Extrapolados
Por todas as direções...
Pulsações...
Hildebrando Menezes/Enise
Veja o poema editado em vídeo
INTIMIDADES
http://br.youtube.com/watch?v=_3XoATrl5E0
Amor tântrico poético
☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ☆ღ
Há no ar uma nova, diferente,
sedutora, criativa, extasiante
forma de amar... sem pressa!
Será oriental, hindú, que raça?
Um homem, uma mulher...
Se namoram, se acariciam
Toques leves, suaves, sensuais
pouco a pouco... fazem rituais
silenciosos viajam...corpo a corpo
Delicados, dedicados...sempre!
Em aconchegos envolventes,
vão-se tocando, pele à pele
Em intermináveis preliminares,
sem penetração, voam aos ares
sentem vibrações no sangue.
Eles se olham, se beijam,
se dengam, se deliciam,
repetidas vezes, se abraçam!
Dominam suas pulsações,
ar, respiração, as emoções.
Sintonia perfeita, bem feita!
Nesse clima, nessa química
Eles se fundem, se completam
São duas pessoas repletas.
Um brilho intenso nos olhos,
antecedem múltiplos orgasmos
parece até explosão do universo
Nesse vai e vem infinito, bonito...
tudo converge, cheira a sexo!
Exuberante, calmo, complexo.
É uma verdadeira obra de arte...
Criação artística, rara e bela...
Plástica refinada, constante!
São horas de encanto, procura.
O tempo pára, enorme silêncio...
entorpecidos, saciados, gozam!
É o orgasmo cósmico do amor.
☆ღ ☆ღ ☆ღ☆ღ ☆ღ☆ღ
Hildebrando Menezes
Veja o poema editado em vídeo
Amor tântrico poético
http://br.youtube.com/watch?v=r-wZgAndIxA
Tempo de sentir...
Não somos marionetes do pensamento...
Mas sim seres vivos... com sentimentos.
Juntando os trapos, farrapos e malstratos.
Falamos o que pensamos e amamos.
O significado quem dá... é o coração!
É você...só você...com a sua opinião.
Fez sentido? Despertou a sua emoção?
Então é o que importa...desperta...conforta!
Preenche os pedaços da vida...lambe as feridas.
Nos aquece no frio...acalenta a alma inquieta.
Devolve a doce juventude...enamora...revigora!
Voa sonhos... manda as tristezas embora .
Lembranças chegam agora ...bem na hora.
Elevam a nossa força na crença do amor...
Vestem de esperanças... as vestes da dor.
Fazem da felicidade... algo possível e atingível.
Na escalada da montanha do medo invencível.
Alça e lança à crença da ternura nas danças.
É a mão do pai...do irmão...do amigo...do abrigo.
Que segura na sua...que sonha e aposta contigo.
Levanta o mundo...te impulsiona rumo ao futuro.
Assim a tristeza será apenas um mote...um calote.
Que o suporte do amor e da amizade...da sorte...
Rompeu com os grilhões dos nós... e da morte.
É a oportunidade batendo à sua porta. Abre-a logo!
Deixa o hoje chegar que o ontem preparou o amanhã.
Assegura que haverá assim cheiros de flores e hortelã.
Dê o seu sorriso...seu abraço ...com jeito.
Mate o seu desejo...solte o melhor beijo.
Segure quem você ama...acaricie...toque!
Use as palavras mágicas...peça desculpas!
Abuse das suas ternuras...construa o perdão.
Não tema...vença as armadilhas da solidão...
Demonstre! Espalhe! Exploda a sua emoção.
Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 30/09/2007
Pensadores: A força da poesia...
Freud já dizia...o que eu não explico...
Tente a poesia...porque ela é caminho.
Ela já passou por mim...com seu carinho.
Somos simples mortais e corporais...
Não há o que temer dos nossos ais.
Nossos complexos não são fatais.
Que as exigências da sociedade...
tornam a vida dificílima para a maioria
das criaturas humanas.
Ferreira Gullar também dizia:
Uma parte de mim é multidão.
Outra estranheza e solidão.
Já Quintana afirmava:
Eu moro dentro de mim mesmo.
E Gregório de Mattos sugeria...
Que o melhor neste mundo em mar
de enganos é ser louco com os demais.
O Cacaso nos mostrava: Somos
a escama que envolve o pensamento.
Também é verdade que os poetas e romancistas
são os mestres do conhecimento da alma.
Raul Leoni por outro lado nos insinuava...
Alma estranha esta que abrigo...tem tantas almas comigo...
que nem eu sei bem quem sou eu.
Para Freud... um sonho então é uma psicose...
com todos os absurdos, delírios e ilusões.
Gabrielle Dannunzio afirmava que teve tudo que queria...
e o que não teve, sonhou...
O mestre da psicanálise profetizava...
Que a doença estava no momento
em que o homem coloca em dúvida
o valor da vida.
Ou ainda: Não há mais lugar para a
onipotência humana. O homem reconhece
a sua pequenez e submete-se
resignadamente à morte.
Paulo Leminski mandava:
Confira! Tudo que respira conspira.
Maiakovski: Nesta vida morrer não é difícil...
O difícil é a vida e seu ofício.
Toda a civilização tem sido construída
sobre a coação e a repressão dos impulsos.
Berthold Brecht completa:
Fossemos infinitos tudo mudaria...
Como somos finitos...muito permanece.
Freud: Por que para o homem
é tão difícil ser feliz?
No que para Vicente de Carvalho...
Essa felicidade que supomos,
está sempre apenas onde a pomos
e nunca a pomos onde nós estamos.
Copidesque: Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 01/10/2007
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