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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Sementes...







Sementes...

Fecha-se a cortina do dia
Do ano... de um ciclo...
Abre-se outra
Num constante recomeço...

Surgem novas promessas
Mesmo dentro das velhas
Garantidas a cada renascer...

As esperanças sonham sem pressa
Válidas tornam-se depressa
Um semear para um outro amanhecer...

Onde a vida faz sentido
No despertar das suas intenções
Puras...límpidas.. doces emoções
Como no sorriso das crianças...

Mãos unem-se de fato
Abraços acodem-se no ato
Sustentando algum vendaval...

Se o ânimo açoitar e o desânimo vier
São as sementes as mais esperadas
Por vezes oradas...suplicadas
Para uma lágrima não descer...

Se semeadas no vento
Jogadas contra o tempo
Cairão no melhor germinar
Em terra de consciência e paz

Mesmo sombrias...com luz difusa
Ocas ou foscas...
Brilhantes... ofuscantes
Serão sinceras...cheias de primaveras
Para o bem da sua reprodução...

O que vem adiante
Será eternamente
O melhor esperado
Então bola pra frente!
Basta mirar o mesmo horizonte
Com um olhar diferente...

Sementes do amor
Da amizade...da tolerância
Do bom senso...dignidade
Para vingar uma verdade qualquer...

Tudo o que cochila por dentro
Ramifica-se pelas vias do centro
À espera do bom desde sempre
Acontecer!

Como aportar num cais
Vencendo as ondas... revôltas
Delas brotarão os frutos ideais.
Ações como o alimento das almas

Inspirando novas plantações...

Enise/Hilde
Veja o poema em vídeo:
http://br.youtube.com/watch?v=gAoAReOP0FE

Um comentário:

. disse...

Parabéns pelo Blogger de poesias.

[b]Brasilia

Passos
Compassos
Disfarces
Traços
Pedaços
de vidros e
cacos dos
cactos nos
rios.
Leitos em deleites
enfermos e defeitos.
Planalto Fluvial de
Brasilia.

Poesia

Emanuel Carvalho