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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Delicadezas...







Delicadezas...

São momentos eternizados
Pela sensibilidade...tocados...
Com a força dos sentimentos.
Fica na gente uma eletricidade...

Dos carinhos...carícias trocadas.
Só as almas elevadas conseguem.
Entrar nessa sintonia embalada...
E como é gostosa essa troca.

De alguém que te entende...
Voa contigo o vôo da paz.
Pousa e repousa em ti o amor.
Iluminando as sombras da dor.

A delicadeza é companheira...
Parceira perfeita da carência.
Burila as 'fossas'...perfuma as horas.
Fala pra solidão ir de vez embora.

São estes os melhores momentos...
De quem sofre pelos abandonos.
Pelas tristezas...friezas...esquecimentos.
Tudo no coração fica em festa...
Quando a ternura se manifesta.

A delicadeza é obra divina...
Fascina...enobrece...cativa.
Dissipa dúvidas...nos eleva!
Para os aprendizes é como prece.

Manifestação singela de amizade...
Plena...sincera...pura...a mais bela.
Muito obrigado pelas suas delicadezas.
Elas fazem de minha vida uma fortaleza.

Hildebrando Menezes
Veja o poema editado em vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=dOs4yDpS5Vo

Telepatia

Encante-me!
Sem que eu saiba
Onde começa o teu riso
Ou termina o teu pranto.

Encante-me
Sem que eu conheça
As estampas da tua agonia
Nem onde deitam teus medos.

Encante-me!
Com a lua a brincar
De encher e minguar
No céu de tuas magias.

Encante-me mesmo!
Sem fazer de conta
Que a força da minha onda
Não afronta
As marolas da tua calmaria.

Encante-me!
Deixe o teu rastro
Nas minhas noites vazias
Conte-me qualquer história
Que saia da tua cartola...de fantasias.

Surpreenda-me!
Faça com que em tua trajetória
Teus aromas em mim se encalhem
Mesmo que teus encantos se espalhem
Ainda assim... por telepatia...

enise

Veja o poema editado em vídeo e vencedor
do Concurso - 1º lugar "Voa Poesia"
http://br.youtube.com/watch?v=HkGMVwrQQew

2º Lugar no Concurso de Poesias da Comunidade
Sensibilidade Poética

MINHA INFÂNCIA
Hildebrando Menezes

Fui e ainda sou...
Um menino feliz.
Irrequieto aprendiz.

Apenas cresci...
Mas não me perdi.
Joguei bola...bafinho...

Troquei figurinhas...
Namorei as priminhas.
Brinquei de médico.

Cacei passarinhos.
Coloquei nas gaiolas.
Só pra depois soltá-los.

Muito cedo também me soltei.
Vôo até hoje...meus sonhos...
Rebobino as peraltices...façanhas...

Com alegria e carinho. Saudades!
Do biboquê...das bolas de gude...
De pular amarelinha...subir nas árvores.

De andar descalço...chutar bola de meia.
Das lutas de box...biribas, cachetas...
Serenatas...bilhetes de amor...

Tardes dançantes...namoro na escola.
Meu acordeon. Minha primeira bicicleta...
A danada que se chamava 'mafalda'.

Do cachorrinho "totó"...das músicas ofertadas.
Nas rádios da cidade. O sorteio que ganhei
De um pacote de biscoito...dos aplausos.

Dos anos que fui artilheiro do time 11 irmãos.
Dos porres de vinho que bebi como sacristão
Escondido do padre da Igreja Matriz.

Ah! Fui e sou ainda um menino traquina.
Saí de casa com 15 anos... muito cedo!
E não voltei mais. Mas ficaram as lembranças...

Das viagens de trem...das pescarias...das lambanças.
Das matinés de cinema...dos passeios de carroça.
E das cartas de amor trocadas com as namoradas.

Das amizades saudosas de minha infância querida.
Que ainda vive bem viva dentro de mim...a bandida.
Tomara Meu Deus tomara...que não vá nunca embora.

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