Os teus olhos...
O teu olhar negro jovial e cigano
Faz de mim um girassol mundano
Vejo nele mil casos e desenganos
Que maltratam e consomem há anos
Pelas frestas, vazios e entranhas...
E vai queimando tudo feito ardente chama
Penetra, adentra, ocupa e logo assanha
Fustiga às minhas veias e me incendeia
É indescritível o estrago que desencadeia
Nunca vi olhos tão santos e profanos
Ah este teu olhar de deusa cigana
Insinuante a fazer das noites dia
Apronta... Come-me pelas beiradas
Arranca minhas vestes e me queda
Tanto mistério ele sabe que guarda
Profundidade calada da madrugada
Que me joga sempre em teus braços
Não há sinônimo para suas estocadas
Das labaredas que dele se despreende
Dos teus olhos nasce o brilho das estrelas
Ofuscam as outras pessoas ao redor
Este teu olhar poderoso e impiedoso
Quando encara os meus desejosos
Faz de mim um pobre diabo aos teus pés
Não resisto à sedução do teu fascínio
E você sabe como me tirar o tirocínio
Conhece a capacidade do teu domínio
Deixa-me um menino débil em desatino
Baratinado, inebriado e enlouquecido
Ainda hei de decifrar este olhar encantado
Porque sei que esconde inúmeras dores
Já passou por mil sufocos e tantos amores
E tem a beleza da pureza que nos encanta
Alivia almas sofridas que por aí perambulam
Dos teus olhos e do teu intenso olhar...
Muitos poetas tentarão te decifrar
O que escondes dessa sede de amar
Da fome insana e soberana a criar
Ao nos fitar fascina mais que um luar
Nada se compara a essa força imensa
Que dos teus olhos e da tua energia...
Fez brotar aqui em mim esta poesia
Dedico-a só aos teus olhos e ao teu olhar
Cônscio de que assim imortalizo a inspiração
De dois deuses que a conceberam num altar.
Hildebrando Menezes
Faz de mim um girassol mundano
Vejo nele mil casos e desenganos
Que maltratam e consomem há anos
Pelas frestas, vazios e entranhas...
E vai queimando tudo feito ardente chama
Penetra, adentra, ocupa e logo assanha
Fustiga às minhas veias e me incendeia
É indescritível o estrago que desencadeia
Nunca vi olhos tão santos e profanos
Ah este teu olhar de deusa cigana
Insinuante a fazer das noites dia
Apronta... Come-me pelas beiradas
Arranca minhas vestes e me queda
Tanto mistério ele sabe que guarda
Profundidade calada da madrugada
Que me joga sempre em teus braços
Não há sinônimo para suas estocadas
Das labaredas que dele se despreende
Dos teus olhos nasce o brilho das estrelas
Ofuscam as outras pessoas ao redor
Este teu olhar poderoso e impiedoso
Quando encara os meus desejosos
Faz de mim um pobre diabo aos teus pés
Não resisto à sedução do teu fascínio
E você sabe como me tirar o tirocínio
Conhece a capacidade do teu domínio
Deixa-me um menino débil em desatino
Baratinado, inebriado e enlouquecido
Ainda hei de decifrar este olhar encantado
Porque sei que esconde inúmeras dores
Já passou por mil sufocos e tantos amores
E tem a beleza da pureza que nos encanta
Alivia almas sofridas que por aí perambulam
Dos teus olhos e do teu intenso olhar...
Muitos poetas tentarão te decifrar
O que escondes dessa sede de amar
Da fome insana e soberana a criar
Ao nos fitar fascina mais que um luar
Nada se compara a essa força imensa
Que dos teus olhos e da tua energia...
Fez brotar aqui em mim esta poesia
Dedico-a só aos teus olhos e ao teu olhar
Cônscio de que assim imortalizo a inspiração
De dois deuses que a conceberam num altar.
Hildebrando Menezes
Os teus olhos... Hildebrando Menezes -
Olhares: Reflexão poética - Fall e Hilde
Olhares:
Reflexão poética
Se eu apertar
com bastante força meus lábios, conterei meu choro. Sem ar, tiro-me o fôlego...
Mas não morrerei.
- Deixe-me
então reativar as tuas forças diante do impacto mútuo do nosso súbito contato,
para que possamos junto reviver outros passos.
Ajeita minha
cabeça e parece tentar me equilibrar dentro de um soluço, diante de alguma
coisa que não consigo ver.
- Estou aqui
diante de ti para o afago a estancar qualquer nebuloso presságio e a mergulhar
nesse olhar tão bonito.
Emoldura-me
num mundo como se ele - espelho para mirar-me. As avessas tropeço no seu “Suspiro”
que dói-me tanto quanto um " nunca mais" ...
- Inevitável
reencontro de si mesmo diante da leveza suave que se abriga,
no íntimo do
nosso recôndito e sofrido ser a pedir socorro.
Confortavelmente
no meu rosto comprido, fino e melancólico... Olhos “distante, como no primeiro dia...
- Agora já
engolimos algumas auroras, depois da coragem de abrir: Frestas, portas e
janelas do nosso Eu para que o sol trouxesse vida e calor.
Sei da minha
fragilidade... É do tamanho de todos os espaços. Mas sei, também, que divido a
verdade que se reparte em tudo...
- E ela está
a postos a fortalecer e entrelaçar nossos laços. Atar os nós desatados, juntar
e amalgamar nossos cacos a nos tornar unos.
Que é tanto.
Assim tenho “você minha verdade inteira” e a nudez maior dentro das minhas... Perguntas
mudas.
- Sim! Há que
se transbordar por inteiro... Que venham então as perguntas a despertar as
respostas dissipando a inquietude pelo sadio confronto.
Quando o
mistério é impressionante demais, a gente não ousa desobedecer.
- Então
obedeçamos aos desígnios do que nos foi traçado para que se desvende o enigma
desse adorável processo de amar sem medida.
Fall &
Hilde
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