segunda-feira, 22 de outubro de 2012
AMOR E SEXO: TÂNTRICO POÉTICO
Há no ar uma nova, diferente,
sedutora, criativa, extasiante
Forma de amar... Sem pressa!
Onde corpo e espírito são um só
Shakti é a energia feminina
Shiva a polaridade masculina
Estão juntos na mesma sintonia
Êxtase na maestria a criar fantasia
Será oriental, hindu, que raça?
Um homem, uma mulher...
Se namoram, se acariciam
O homem prende e não ejacula
Procura segurar a sua excitação
Para chegar ao caminho do paraíso
Assim atingir o orgasmo cósmico
Toques leves, suaves, sensuais
pouco a pouco... Fazem rituais.
Silenciosos viajam... Corpo a corpo
Delicados, dedicados... Sempre!
Em aconchegos envolventes,
vão-se tocando, pele à pele
A mulher então se abre ao prazer
Podendo ter orgasmos múltiplos
Sempre com empatia na parceria
O autocontrole auxilia aos dois
Em intermináveis preliminares,
sem penetração, voam aos ares
sentem vibrações no sangue.
Eles se olham, se beijam,
se tocam, acariciam, se deliciam,
repetidas vezes, se abraçam!
Iluminados por velas
Músicas, incensos e flores
Tomam banho demorado
E preparam o quarto...
Dominam suas pulsações,
ar, respiração, as emoções.
Sintonia perfeita, bem feita!
Nesse clima, nessa química
Eles se fundem, se completam
São duas pessoas repletas.
O sistema nervoso é treinado
Postura e respiração adequadas
O corpo é o templo sagrado
Os sentidos libertam o ato
Um brilho intenso nos olhos,
antecedem múltiplos orgasmos
Parece até explosão do universo
Olhos sincronizados
Para não perder o foco
Trocando carícias vitais
Beijos e muito mais...
Nesse vai e vem infinito, bonito...
Tudo converge, perfuma e dá nexo
Exuberante, calmo, complexo.
Juntos são criaturas sagradas
Sem nenhuma preocupação
O sexo tântrico é caprichado
Um prazer sutil e sofisticado
O sexo normal dura 15 minutos
O amor tântrico duas horas
O homem que se concentrar
Fará a sua parceira voar
É uma verdadeira obra de arte...
Criação artística, rara e bela...
Plástica refinada, constante!
A sensação do gozo vem do cérebro
E ejacular é um mero ato físico
O homem pode até gozar
Mesmo sem o sêmen expulsar
Tem-se a ejaculação demorada
O homem precisa estar treinado
E se ele gozar... Antes da hora
A sua parceira ficará bem furiosa
São horas de encanto, procura.
O tempo pára, enorme silêncio...
Entorpecidos, saciados, gozam!
É o orgasmo infinito do amor.
Duo: Patrícia Correia e Hildebrando Menezes
Veja o poema em vídeo:
AMOR E SEXO: TÂNTRICO POÉTICO - Duo: Patrícia Correia e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=QyW16DGNmcs
Bebi as Estrelas
Bebi as estrelas
e saí ébria a rabiscar o mundo.
Cambaleio nos versos dela
Fico em seus rabiscos inebriado.
Entornada em pranto líquido,
a minha face
Enrubesço assim comovido
Querendo logo o enlace
O vento acariciava,
os meus cabelos
de repente,
transformados
feriram as pontas dos dedos.
Que dela já se pré-anunciava
Arrepios dos pés ao cerebelo
Diante do encanto que salva...
Sinto seu misterioso espanto
Viajei na madrugada,
libertei os meus fantasmas,
e encontrei
a magia das mandrágoras,
e quando cortei
as dores pela raiz,
mais alto chorei.
Vim para enxugar as tuas lágrimas
E ver florescer o teu belo sorriso
Já liberta do medo e dos entraves
Preparada para o terno abraço
Aliviá-la e acolhe-la em beijos
Para no meu colo adormecê-la
Com carícias e cantigas de ninar.
Jogada em leitos
de rios de quimeras,
sou afluente de tudo,
é aí que me encontro.
Quero em ti colar meu peito.
Porque minha natureza a espera
Para saciar a tua seca sede
De ternura e sonhos de amor
Devoro as flores
antes dos frutos.
Sou ave,
e aspiro o pólen,
e sorvo o néctar.
Meus dedos ávidos
Buscam pelos teus segredos
Quero sentir seus lábios de mel
Adornar essas tuas penas
E levitarmos juntos aos céus
E dos gritos doridos
eu preencho
os meus ouvidos internos.
Sussurrar-lhe pelos tímpanos
A música composta no meu íntimo
Dissipando todas as tuas tristezas
Dúvidas, temores e incertezas.
E nas línguas de fogo
do lirismo,
eu me queimo.
Vou amalgamado de fio a pavio
Ao calor efusivo do seu poema
Ancorado e feliz ao teu navio
Para ouvi-la dizer-me...
Bebi as estrelas!
Duo: Maria Flor e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3932820
Veja o poema em vídeo:
Bebi as Estrelas - Duo: Maria Flor e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=brlJJqOtetg&feature=plcp
Versos partidos e chegados...
A poesia que ignoras, faz de ti morada
Está adormecida em leito de descrença
Esquecida da vida, silenciosa, acabrunhada
Em choro sufocado por tua inclemência.
Ouvi pelos teus sussurros que aqui choram
Murmúrios de uma alma pura enriquecida
Pela bela sonoridade que nela fez guarida
Dos olhos aos lábios gotas que lacrimejam
No solitário andar de teus versos calados
Os pesadelos são gritos que tu ouves
Quando os desejos se aninham loucos
Nos desafios de uma ânsia, aos brados.
Tuas palavras calam como um doce relicário
Aos ouvidos atentos entristecidos e cansados
Loucura santa como prece de um breviário
Declamada e rezada em noites enluaradas.
E, lado a lado a cochilar me ponho,
A jogar fora o teu penar ao léu
E, ao acordar, me descobrindo em véu
De um doce lirismo, mas tristonho.
Criatura que em palavras toca o Criador
Pela pureza e destreza que chega aos céus
Filtro que perpassa até feltro de chapéu
Desperta em poetas a crença pelo Amor
Tropeço, sonolenta, nos versos caídos
E cuido de apanhar sentido mudo
A poesia machucada agoniza e é tudo
Como quem quer juntar cristais partidos...
Levanto então tão comovido e possuído
Indo no embalo sentindo-me protegido
Ungido pela maciês da pele bem aquecida
Amálgama a rica doçura desses fluidos
Invento alguma forma de colar as rimas
Da criação que se trancou no caos
Eu vejo a calmaria do alto das colinas,
A poesia- musa ao mar, e o acenar às naus...
Unguento a salvar-me de quaisquer lamentos
Entregue à sorte das ondas, das águas bravias.
A navegar nos mares distantes e profundos
E aportar suave à embarcação que se desvia...
Do “Cais”... E ancora no porto dos nossos ais.
Duo: Maria das Graças Araújo Campos e Hildebrando Menezes
Nota: Dueto induzido pelo desafio do poeta Marco Bastos
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3915977
Veja em vídeo:
Versos partidos e chegados... - Duo: Maria das Graças Araújo Campos e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=-RNaS2gRLBA
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Bem há, sol em ti.
Bem singular em raios encantados
O sol alcança a alma viril abatida
Transforma os ventos em enviados
Balançando sua estrutura cansada
Através de sussurros bem elaborados
Será o movimento da amorosidade?!
Onde o momento influencia a colina
No ápice há o concerto do ser
Que ninam em versos as rosas
Que dissolve a angústia do ter
Dando-nos o poder dessa prosa
A provar do nosso bem querer
Que ao amor só nos resta ceder
E refresca a secura das rochas
Porque as rosas precisam do sopro.
Do afago terno, sutil e gostoso.
Aos mistérios e segredos do bem
Porque tudo vem a quem é dadivoso
As belas dores se acalmam no além
Aos que vivem o eterno ser prazeroso
Ferve na curiosidade o sinal da vida...
O estímulo sem intenção... Aspiração da rima!
Forma-se assim um poema que não se lapida
Vestido do seu melhor fascínio e suas esgrimas
E ainda lhe digo... Antes da nossa despedida...
Se há esse bem tão intenso, que mal conterá?
Viaje nessa tua loucura... Porque bem lhe fará!
Duo: Lúcia Cláudia Gama Oliveira e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/3915973
Bem há, sol em ti - Duo: Lúcia Cláudia Gama Oliveira e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=u4BjFImBb6g&feature=plcp
OLHOS DO CORAÇÃO
Os Olhos do Coração
Tem a visão sutil transcendental
Sabem captar nossa melhor emoção
Por isso tudo fica assim tão original
Aquela que os olhos não podem ver
Que se esconde no fundo d ‘alma
E que o corpo não pode ter
Mas, que logo vem e nos acalma.
Nossos sentidos não podem perceber
Que na pele a gente vê algo diferente
Ou que as mãos não podem percorrer
Mas, ele que é sábio toca e pressente
O coração sente o ser ausente
Como um instrumento sensível
Dando-nos esse presente
Tudo então se faz bem visível
Para nossa triste alma
O que era impossível...
Assim toca e finalmente a acalma
O amor se faz então plausível
Os “Olhos do Coração” sabem ver
Quando a felicidade pode chegar...
Quem a nosso lado queremos ter
Mas, para isso há que se aconchegar.
Seja uma ausência de momento
Temos que nos aproximar e dengar
Que por vezes é só um tormento
Que o amor dissipe e flutue pelo ar
Seja uma ausência definitiva...
Pela cruel e tristonha partida
A sentir-se sempre viva...
Na esperança de nova chegada
Se soubermos ver com os “Olhos do Coração”
Tudo fica claro, intenso, real e mais bonito.
Sempre sentiremos essa gostosa sensação
De que valeu a pena ter este dueto escrito!
Duo: Marcial Salaverry & Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3897453
http://silviamota.ning.com/group/hildebrando-menezes-em-duetos/forum/topics/olhos-do-cora-o
Veja o poema em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=o6OrVYVVKXc
OLHOS DO CORAÇÃO
Os Olhos do Coração
Tem a visão sutil transcendental
Sabem captar nossa melhor emoção
Por isso tudo fica assim tão original
Aquela que os olhos não podem ver
Que se esconde no fundo d ‘alma
E que o corpo não pode ter
Mas, que logo vem e nos acalma.
Nossos sentidos não podem perceber
Que na pele a gente vê algo diferente
Ou que as mãos não podem percorrer
Mas, ele que é sábio toca e pressente
O coração sente o ser ausente
Como um instrumento sensível
Dando-nos esse presente
Tudo então se faz bem visível
Para nossa triste alma
O que era impossível...
Assim toca e finalmente a acalma
O amor se faz então plausível
Os “Olhos do Coração” sabem ver
Quando a felicidade pode chegar...
Quem a nosso lado queremos ter
Mas, para isso há que se aconchegar.
Seja uma ausência de momento
Temos que nos aproximar e dengar
Que por vezes é só um tormento
Que o amor dissipe e flutue pelo ar
Seja uma ausência definitiva...
Pela cruel e tristonha partida
A sentir-se sempre viva...
Na esperança de nova chegada
Se soubermos ver com os “Olhos do Coração”
Tudo fica claro, intenso, real e mais bonito.
Sempre sentiremos essa gostosa sensação
De que valeu a pena ter este dueto escrito!
Duo: Marcial Salaverry & Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdeamor/3897453
http://silviamota.ning.com/group/hildebrando-menezes-em-duetos/forum/topics/olhos-do-cora-o
Veja o poema em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=o6OrVYVVKXc
Os teus olhos...
O teu olhar negro jovial e cigano
Faz de mim um girassol mundano
Vejo nele mil casos e desenganos
Que maltratam e consomem há anos
Pelas frestas, vazios e entranhas...
E vai queimando tudo feito ardente chama
Penetra, adentra, ocupa e logo assanha
Fustiga às minhas veias e me incendeia
É indescritível o estrago que desencadeia
Nunca vi olhos tão santos e profanos
Ah este teu olhar de deusa cigana
Insinuante a fazer das noites dia
Apronta... Come-me pelas beiradas
Arranca minhas vestes e me queda
Tanto mistério ele sabe que guarda
Profundidade calada da madrugada
Que me joga sempre em teus braços
Não há sinônimo para suas estocadas
Das labaredas que dele se despreende
Dos teus olhos nasce o brilho das estrelas
Ofuscam as outras pessoas ao redor
Este teu olhar poderoso e impiedoso
Quando encara os meus desejosos
Faz de mim um pobre diabo aos teus pés
Não resisto à sedução do teu fascínio
E você sabe como me tirar o tirocínio
Conhece a capacidade do teu domínio
Deixa-me um menino débil em desatino
Baratinado, inebriado e enlouquecido
Ainda hei de decifrar este olhar encantado
Porque sei que esconde inúmeras dores
Já passou por mil sufocos e tantos amores
E tem a beleza da pureza que nos encanta
Alivia almas sofridas que por aí perambulam
Dos teus olhos e do teu intenso olhar...
Muitos poetas tentarão te decifrar
O que escondes dessa sede de amar
Da fome insana e soberana a criar
Ao nos fitar fascina mais que um luar
Nada se compara a essa força imensa
Que dos teus olhos e da tua energia...
Fez brotar aqui em mim esta poesia
Dedico-a só aos teus olhos e ao teu olhar
Cônscio de que assim imortalizo a inspiração
De dois deuses que a conceberam num altar.
Hildebrando Menezes
Faz de mim um girassol mundano
Vejo nele mil casos e desenganos
Que maltratam e consomem há anos
Pelas frestas, vazios e entranhas...
E vai queimando tudo feito ardente chama
Penetra, adentra, ocupa e logo assanha
Fustiga às minhas veias e me incendeia
É indescritível o estrago que desencadeia
Nunca vi olhos tão santos e profanos
Ah este teu olhar de deusa cigana
Insinuante a fazer das noites dia
Apronta... Come-me pelas beiradas
Arranca minhas vestes e me queda
Tanto mistério ele sabe que guarda
Profundidade calada da madrugada
Que me joga sempre em teus braços
Não há sinônimo para suas estocadas
Das labaredas que dele se despreende
Dos teus olhos nasce o brilho das estrelas
Ofuscam as outras pessoas ao redor
Este teu olhar poderoso e impiedoso
Quando encara os meus desejosos
Faz de mim um pobre diabo aos teus pés
Não resisto à sedução do teu fascínio
E você sabe como me tirar o tirocínio
Conhece a capacidade do teu domínio
Deixa-me um menino débil em desatino
Baratinado, inebriado e enlouquecido
Ainda hei de decifrar este olhar encantado
Porque sei que esconde inúmeras dores
Já passou por mil sufocos e tantos amores
E tem a beleza da pureza que nos encanta
Alivia almas sofridas que por aí perambulam
Dos teus olhos e do teu intenso olhar...
Muitos poetas tentarão te decifrar
O que escondes dessa sede de amar
Da fome insana e soberana a criar
Ao nos fitar fascina mais que um luar
Nada se compara a essa força imensa
Que dos teus olhos e da tua energia...
Fez brotar aqui em mim esta poesia
Dedico-a só aos teus olhos e ao teu olhar
Cônscio de que assim imortalizo a inspiração
De dois deuses que a conceberam num altar.
Hildebrando Menezes
Os teus olhos... Hildebrando Menezes -
Olhares: Reflexão poética - Fall e Hilde
Olhares:
Reflexão poética
Se eu apertar
com bastante força meus lábios, conterei meu choro. Sem ar, tiro-me o fôlego...
Mas não morrerei.
- Deixe-me
então reativar as tuas forças diante do impacto mútuo do nosso súbito contato,
para que possamos junto reviver outros passos.
Ajeita minha
cabeça e parece tentar me equilibrar dentro de um soluço, diante de alguma
coisa que não consigo ver.
- Estou aqui
diante de ti para o afago a estancar qualquer nebuloso presságio e a mergulhar
nesse olhar tão bonito.
Emoldura-me
num mundo como se ele - espelho para mirar-me. As avessas tropeço no seu “Suspiro”
que dói-me tanto quanto um " nunca mais" ...
- Inevitável
reencontro de si mesmo diante da leveza suave que se abriga,
no íntimo do
nosso recôndito e sofrido ser a pedir socorro.
Confortavelmente
no meu rosto comprido, fino e melancólico... Olhos “distante, como no primeiro dia...
- Agora já
engolimos algumas auroras, depois da coragem de abrir: Frestas, portas e
janelas do nosso Eu para que o sol trouxesse vida e calor.
Sei da minha
fragilidade... É do tamanho de todos os espaços. Mas sei, também, que divido a
verdade que se reparte em tudo...
- E ela está
a postos a fortalecer e entrelaçar nossos laços. Atar os nós desatados, juntar
e amalgamar nossos cacos a nos tornar unos.
Que é tanto.
Assim tenho “você minha verdade inteira” e a nudez maior dentro das minhas... Perguntas
mudas.
- Sim! Há que
se transbordar por inteiro... Que venham então as perguntas a despertar as
respostas dissipando a inquietude pelo sadio confronto.
Quando o
mistério é impressionante demais, a gente não ousa desobedecer.
- Então
obedeçamos aos desígnios do que nos foi traçado para que se desvende o enigma
desse adorável processo de amar sem medida.
Fall &
Hilde
Assinar:
Postagens (Atom)