A melodia com notas agudas
Quer povoar todo este ambiente
Compõe um som das veias oriundas
Traz à memória verde inconsequente
Do homem feliz e triste como gente
Que se compraz sem pedir nada
Apenas ouve e sente a pauta da vida
Musicada que vem d’águas profundas.
O violino corta de repente
Choro entalado de lágrimas dadas
As notas perpassam como pontes
Células dançam eletrizadas
Sua alma magnetizada fica em transe.
E o amarelo da terra move quente
Tudo se dá de forma intensa
Ah! Como vive e tece cada instante
Rebobina suas reminiscências
Saudade em dó maior de suas vidas.
Que não há como aferir dessa essência
A nau parte, já é hora de tentar
Conhecer outras cores não puídas
Seria o arco íris em transcendência?
A compor a moldura do caleidoscópio
Pelas rotinas marrons amarradas.
Que não se depura pelo telescópio
Sentimentos que dão à partitura
A vibrar pelos tímpanos como ópio
O frenesi se dá em sua estrutura
Paletas coloridas da pintura
D’uma melancolia tão salutar.
Respiração das estátuas
Muito além das miragens
Envelope treme na espátula
Falam no silêncio das imagens.
Murmuram palavras ainda...
Mesmo quando elas cessam
À espera do toque biangular
No fascínio que se descortina
Tempo tu, perpendicular...
Ela, como ninguém, sabe lhe tocar.
Como uma distância muito ensaiada
Como outra vertente que paira no ar...
Afetos mútuos compartidos
Sentimentos agora transformados
Em inteligível paisagem audível.
Perfeito! Presente enriquecido.
Quer povoar todo este ambiente
Compõe um som das veias oriundas
Traz à memória verde inconsequente
Do homem feliz e triste como gente
Que se compraz sem pedir nada
Apenas ouve e sente a pauta da vida
Musicada que vem d’águas profundas.
O violino corta de repente
Choro entalado de lágrimas dadas
As notas perpassam como pontes
Células dançam eletrizadas
Sua alma magnetizada fica em transe.
E o amarelo da terra move quente
Tudo se dá de forma intensa
Ah! Como vive e tece cada instante
Rebobina suas reminiscências
Saudade em dó maior de suas vidas.
Que não há como aferir dessa essência
A nau parte, já é hora de tentar
Conhecer outras cores não puídas
Seria o arco íris em transcendência?
A compor a moldura do caleidoscópio
Pelas rotinas marrons amarradas.
Que não se depura pelo telescópio
Sentimentos que dão à partitura
A vibrar pelos tímpanos como ópio
O frenesi se dá em sua estrutura
Paletas coloridas da pintura
D’uma melancolia tão salutar.
Respiração das estátuas
Muito além das miragens
Envelope treme na espátula
Falam no silêncio das imagens.
Murmuram palavras ainda...
Mesmo quando elas cessam
À espera do toque biangular
No fascínio que se descortina
Tempo tu, perpendicular...
Ela, como ninguém, sabe lhe tocar.
Como uma distância muito ensaiada
Como outra vertente que paira no ar...
Afetos mútuos compartidos
Sentimentos agora transformados
Em inteligível paisagem audível.
Perfeito! Presente enriquecido.
Tendo então recebido ...
Requer reverência!
Para que a todos se dê ciência
Por estes dois intérpretes.
Duo: Fall & Hilde
Para que a todos se dê ciência
Por estes dois intérpretes.
Duo: Fall & Hilde
Veja o poema em vídeo:
Melancolia
salutar - Duo: Fall & Hilde
Nestes tempos
pré-primaveris, dancei aqui embalado como um bico de beija-flor assanhado e
adocicado, com o pólen do desabrochar das papoulas, em melancolia enternecedora
que me embriagou às entranhas e me fez adormecer no colo quente e acolhedor da
divindade poética do AMOR! Foi assim que senti e vivi esse mágico instante
lúdico. Hilde