domingo, 25 de julho de 2010
TÚNEL DO TEMPO
Se eu pudesse, viajaria no tempo
Transpassaria espaço pelo paralelo
Arquitetaria o que desse na telha
Comporia contigo poemas no ninho
Reviveria os melhores momentos
Só liberando afeição e encanto
Eternizaria o amor numa centelha
Para aconchegar-me em carícias
Faria de conta que não te conhecia
No charme e na manha imaginaria
Assim, poderia seduzir-te a cada dia
E a relação não cairia na monotonia
Sentindo amor em cada movimento
Com pitadas picantes de sedução
E faria renascer o antigo sentimento
Cobrir-te-ia de beijos em profusão
E de repente interromperia o tempo
E congelaria cenas de um casamento
Da nossa maravilhosa noite de núpcias
Onde nos amamos na maior volúpia
Rebobinando o filme eu voltaria aqui
Para reviver o fascínio sem sair daqui
Então, apagaria o dia no qual te perdi
E reescreveria nossa história só de glórias.
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes
Veja em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=twF9Lc3L0Ro
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Paixão à queima-roupa
Paixão à queima-roupa
Dueto: Stella Vives e Hildebrando Menezes Formatação: Moreno Jambo
http://www.youtube.com/watch?v=05GocruBX1c
Meu corpo queima em chamas ardentes,
Idade da paixão à queima-roupa.
Quero um beijo de língua, de dentes...
Abraços que me deixem tonta, louca...
Prepara-te então que sou todo excitação
Para engolir a tua boca até deixar-te rouca
Estou pleno de você em prévia sedução
No desvario insano, rasgando tua roupa!
Ávida por mãos excitantes e gananciosas
Que percorram meu corpo sem pudores...
Mãos libidinosas, sem limites, audaciosas...
Que consolem, criativas, os meus ardores.
Rumo à tua pele e células prontas aos amores
Na incontida languidez de possuir-te inteira
Célere, gulosa e faminta de bons prazeres
A varar teu corpo e penetrar-te toda faceira
Febril estou a te esperar, urgente, almejo!
Vem comigo dançar uma dança sensual
Implantando a rigidez do teu desejo
Em meu corpo, selando com tua solda final.
Estou pronto para esse ato imediato e total
A tomá-la em meus braços desejosa e nua...
Beijando-a da cabeça aos pés em banho de língua
Demorando-me em teus sedentos mamilos e gruta!
Vem, que estou sequiosa como uma adolescente,
Despe-me de qualquer pudor, lança-te sem rumor...
Acaricia minha pele incandescente!
Estou esperando, vem, sacia-me com muito amor...
Insanos por uma paixão à queima-roupa...
Dois corpos e seus universos febris,
Agem e interagem com furor juvenil:
Macho e fêmea no cio...
Dueto: Stella Vives e Hildebrando Menezes
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2ZzwSDat0geCiDNUza_NKGAgRvmhvHo7gZmtyY63Rf5iB5F4s5dsbqavULxUiyrH79au3gxr14IlPMa89JHbTjFVrepiG0vKgCAxpkuzaBDScKRcbHk69HZw8KjUcc7rlM_AAl1IRO9cY/s400/queima.jpg
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/paixao-a-queimaroupa
http://muraldosescritores.ning.com/group/duetos
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/2392101
quinta-feira, 15 de julho de 2010
AMAR ADOIDADO
O amor por vezes nos deixa afoitos, loucos, descontrolados e saímos assim meio adoidados querendo tocar e estar a qualquer jeito com a pessoa sonhada. Agora que Lourdes está iniciando nessa arte sublime e maravilhosa dos vídeos, vez por outra, nos deparamos com duetos que nem mais lembramos quando, como, onde, que dia e por que o escrevemos. Este foi um deles. Como é prazerosa para mim e creio que para ela também, a re-descoberta daquilo que um dia sonhamos em versos e agora vemos aqui materializado. Muito obrigado querida parceira por esse sensual passeio poético. Hilde
Por vezes te amo...
De um jeito meio estranho
Na hora do banho
Do tipo danado... Cheiroso
Coberto de espuma e de carinho
Todo estremecido... Feito bandido
Nas carícias e nas delícias
De um dengo muito profundo
Querendo trilhar o mesmo caminho
Beijando... Abraçando... Tocando
Entrando em você com tudo
A começar pelos pés...
Que é seu muito erógeno
Para te dar o prazer exógeno
Indo em todas as direções
Como um invasor... Intruso!
Vou movendo- me insaciável
Excitado com fascinadas emoções
Sorvendo... Bebendo... Amando
Cobrindo teu corpo com o meu
E começando a ouvir sininhos tocando
Dançando... Roçando... Implorando...
Despindo-me, e permanecer toda nua
O suor escorrendo... Abaixo do ventre
Sentindo, o odor e o ardor do teu colo
Colando... Grudando minha pele na tua
Embriago-me com o teu doce perfume
O calor da tua voz rouca acende o meu fogo
Abrasa de melodias os meus ávidos ouvidos
Subindo a montanha e chegamos ao cume
E vamos ficando em transe... Imaginando...
Nós dois ali em festa... Completos, unidos
Enlouquecidos... Embevecidos... Ensandecidos
E vejo... E sinto... Que você sente comigo
Será inevitável sermos mais do que amigos
Serei teu abrigo... E sonho viver contigo!
Nesse vai e vem de línguas... Chamegos...
Estamos completos! Repletos! Satisfeitos!
Pleno de paz... Amor e aconchegos
Vencidos todos nossos medos... Segredos!
Mandamos juntos a solidão embora
Com a felicidade fazendo morada
Em mim... Em você, minha doce amada!
Dueto: Hildebrando Menezes e Lourdes Ramos
AMAR ADOIDADO
http://www.youtube.com/watch?v=8cl9hiyX6MI
sábado, 10 de julho de 2010
Sinfonia a quatro mãos – Edição de Enise
Ao ver este vídeo lágrimas quentes rolaram pela minha face como a pedir que não chorasse. A amizade, a dor e o amor unem as pessoas por laços invisíveis e mágicos. Há meses acompanhei a dor de uma amiga com a doença de sua mãe e depois o silêncio derradeiro da morte.
Sabemos da nossa vida... Chegou à vez de sofrer com a perda irreparável da Elzinha de forma tão trágica. Aí li a ‘Sinfonia Inacabada’ da Arlete e não resisti a esboçar este dueto. Ela também perdera seu filho amado de 26 anos estudante da UFSC.
Aprovado o texto apenas perguntei a Enise se valeria um vídeo. Já que tem meses que não assinamos nada juntos. Aqui estamos nós três: Dor, Amizade e Amor... Muito bem representados nesta obra poética sinfônica que agora passou a ser de seis mãos e seis almas irmanadas. Hilde
Sinfonia a quatro mãos – Edição de Enise
Dueto: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
Silencioso dia a me cingir em seus teares,
que tramam fios, coloridos e invisíveis;
Enquanto dos plátanos as folhas de inverno
caem e se arrastam ao sabor do vento frio.
De que inspiração foste tecida diva dos altares?
Nessa revolução recaída de profunda desolação.
Hei de reerguer-te com a força de mil alteres;
Pois intempéries jamais contê-la conseguirão.
Com sempre-vivas adornei meus alabastros.
Quando te foste, levaste contigo meu coração.
Os beijos da chuva não demoraram a chegar,
E a transmigrarem-se em novas emoções.
Vejo flutuar a leveza dos teus sentimentos.
Não suporto vê-la triste irmanada á solidão.
Perceba minhas lágrimas em comum união.
Páginas mudas pela ausência da expressão.
Crepita o fogo, esquento a água e bebo o vinho.
Aqueço a alma, olho as espigas, esqueço a mágoa.
O piano emudeceu, em seu canto ficou sozinho.
Tudo arde e não tarda de se revirar o mundo.
Quando quer a centelha se busca pela paixão.
A música está entoada nas células da tua pele.
Amar é uma viagem num caminho indecifrável,
sinto fome de tua boca, e estou sedenta de teu amor.
O cheiro do crepúsculo traz com ele uma saudade.
Haveremos de desvendar tão ardiloso mistério;
Com o diapasão sonoro do frigir dos nossos lábios.
No melódico encontro eterno das nossas almas.
Dueto: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiastranscendentais/2367716
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/sinfonia-a-quatro-maos?xg_source=activity
http://muraldosescritores.ning.com/group/duetos
Veja em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=_u6XpjWirDY
Sabemos da nossa vida... Chegou à vez de sofrer com a perda irreparável da Elzinha de forma tão trágica. Aí li a ‘Sinfonia Inacabada’ da Arlete e não resisti a esboçar este dueto. Ela também perdera seu filho amado de 26 anos estudante da UFSC.
Aprovado o texto apenas perguntei a Enise se valeria um vídeo. Já que tem meses que não assinamos nada juntos. Aqui estamos nós três: Dor, Amizade e Amor... Muito bem representados nesta obra poética sinfônica que agora passou a ser de seis mãos e seis almas irmanadas. Hilde
Sinfonia a quatro mãos – Edição de Enise
Dueto: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
Silencioso dia a me cingir em seus teares,
que tramam fios, coloridos e invisíveis;
Enquanto dos plátanos as folhas de inverno
caem e se arrastam ao sabor do vento frio.
De que inspiração foste tecida diva dos altares?
Nessa revolução recaída de profunda desolação.
Hei de reerguer-te com a força de mil alteres;
Pois intempéries jamais contê-la conseguirão.
Com sempre-vivas adornei meus alabastros.
Quando te foste, levaste contigo meu coração.
Os beijos da chuva não demoraram a chegar,
E a transmigrarem-se em novas emoções.
Vejo flutuar a leveza dos teus sentimentos.
Não suporto vê-la triste irmanada á solidão.
Perceba minhas lágrimas em comum união.
Páginas mudas pela ausência da expressão.
Crepita o fogo, esquento a água e bebo o vinho.
Aqueço a alma, olho as espigas, esqueço a mágoa.
O piano emudeceu, em seu canto ficou sozinho.
Tudo arde e não tarda de se revirar o mundo.
Quando quer a centelha se busca pela paixão.
A música está entoada nas células da tua pele.
Amar é uma viagem num caminho indecifrável,
sinto fome de tua boca, e estou sedenta de teu amor.
O cheiro do crepúsculo traz com ele uma saudade.
Haveremos de desvendar tão ardiloso mistério;
Com o diapasão sonoro do frigir dos nossos lábios.
No melódico encontro eterno das nossas almas.
Dueto: Arlete Brasil Deretti Fernandes e Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiastranscendentais/2367716
http://muraldosescritores.ning.com/profiles/blogs/sinfonia-a-quatro-maos?xg_source=activity
http://muraldosescritores.ning.com/group/duetos
Veja em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=_u6XpjWirDY
sexta-feira, 9 de julho de 2010
O JARDIM SECRETO
Encontrei maravilhoso jardim secreto
Onde sempre me refugio para meditar
Sendo edificado pelo perito arquiteto
Porque se percebe Deus a nos escutar...
É nesse lugar que costumo me refugiar
Recinto aprazível para orações silentes
Sinto a presença divina completamente
E uma espiritualidade que parece brotar
Momento de paz a me abraçar e invadir
Em ondas suaves, doces e perfumadas
Verdadeiro abrigo que nos faz sublimar
Aparando arestas e dores da caminhada
Purificando meu corpo, alma e meu ser
Adentrando artérias e poros dilatados
Induz o espírito intenso e viril a vencer
Na pureza e beleza de seres iluminados...
Ouço o silêncio e os olhos vou fechando
Após, vejo as borboletas de flor em flor
É a festa da vida a toda hora surgindo
Em um balé que seduz pelo seu frescor
Aos poucos eu escuto pássaros cantando
Então, espero por alguém neste recanto
Para a felicidade vir e fazer sua morada
É a sinfonia de anjos voando em revoada
Dar-me-ás toda a ternura do amor antigo
Sólido, perene, convicto, sincero e amigo
Assim, eu rezo e bem prezo nosso paraíso
E ao chegares, tenho tudo que eu preciso!
Dueto: Lourdes Ramos e Hildebrando Menezes
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasespiritualistas/2361885
http://muraldosescritores.ning.com/group/duetos
Veja o poema em vídeo
O JARDIM SECRETO
http://www.youtube.com/watch?v=3vDq-BV4gFY
Assinar:
Postagens (Atom)