Marés...
Dê-me tua boca
Dê-me teu beijo
Mas venha com ele
Por inteiro!
Derrube as muralhas erguidas
Vença as batalhas que puder
Que venham tuas lambidas
Com tua vontade pra valer...
Inunde com tua malícia astuta
Os vales
Montanhas
A fruta
E na umidade absoluta
Mergulhe no prazer...
Obedeça tuas rondas
Perturbe como mar agitado
Solte faíscas em ondas
Em pulsos represados
Como marés...
Na musica envoltos
Corpos ondulados
Como dois barcos perdidos
No mesmo balanço envolvidos
Em um só oceano revolto...
Gigantesca labareda
A dança no convés
Poentes ao gemido ativo
Regalamos do nosso aperitivo
Lambuzados pelo silêncio solto
Entre as marés...
Enise
Veja este poema editado
http://www.youtube.com/watch?v=a299EBxn1hg
Busca Erótica
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Mergulhei na 'luxúria'
Nos 'ares dos mares' da Mô
Quanta doçura...muito amor!
Insinuante chego até você.
Trêmulo sinto o seu corpo...
vou despindo-a pouco a pouco.
Peça sobre peça...pequenas.
Põe à nú sua pele morena.
Sedosa...quente...umedecida
Retiro as suas calcinhas de renda.
Seu sexo anseia... pede carinhos.
Afago suave os seus rijos mamilos.
Sua boca solta suspiros...
arranho leve as suas costas.
Sinto-a fêmea carente.
Lábios sedentos...contentes.
Minhas mãos vão deslizando...
ansiosas percorrem suas curvas.
Navegam suas coxas macias.
Meus dedos em sofrêgo passeio.
E te tocam lá dentro...toque intenso.
Exala no ar todo o seu perfume.
Delicada massagem em suas nádegas.
Ah! que deliciosa estrada de prazeres.
Você se abre toda em volúpias...
mostrando seu roteiro de amores.
Na ofegante espera da posse do macho...
da sua fome louca...do seu homem.
Sugo a sua uva...saborosa e doce...
fruta madura suculenta e carente.
Não aguento e engulo teu suco.
Há forte cheiro de amor e sexo.
Exalando por todos os poros...
das nossas entranhas...da pele...
Vencida...ofereces a gruta...
preparada para o ato singelo.
Solto a lingua...desato!
Busco seu clitóris em brasa...
vôo e passeio ali meus beijos.
Você responde em aiiis e uiiis
Num transe mágico...silencioso
Penetro-a voraz e chegamos...
juntos...felizes...ao orgasmo.
Dormimos realizados, abraçados!
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 14/08/2007
Fantasmas...Vencidos!
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Está no ar uma fome doída...
Que não é só de comida.
Àquela que ronca a barriga.
Aquece e o estomago abriga.
Falo da fome de amar incontida.
Do medo da solidão estampada.
No coração dos amantes carentes...
Buscando atenção, carinho e valor.
É o mal do século cantado e decantado!
Por Renato Russo em seus versos.
Que está a toda hora... inconfesso!
Todos gostando de ficar sozinhos.
De sempre adiar seus encontros...
Com medo de sadios envolvimentos.
Curtindo fantasmas...desencantos.
A tela deste monitor virou o seu lenço.
Companheira de lágrimas e soluços.
Esperanças nuas e virtuais de alegrias...
A ausência substituta do "bom dia".
É preciso passear de mãos dadas...
Querer acariciar "na real" a amada.
Dizer ao seu ouvido que é querida.
Que sem ela não há graça na vida.
Para mim quando vi a Eva chegar...
Senti uma força a me empurrar.
Chega! É hora de fazer valer: AMAR!
E agora estou assim...não posso calar!
Só penso em abraçar, beijar, estar...sutil.
Com ela a solidão morreu. Tudo se abriu!
As flores ressurgiram...o beija-flor apareceu.
Os versos fluem soltos no meu papel.
Conversamos tanto, nos tocamos quentes...
Que as horas passam voando rapidamente.
Começo a me preocupar em não cansá-la.
Para evitar as nossas olheiras faceiras.
É o cuidado do amor tão delicado.
Para não prejudicar o seu trabalho.
Poder vê-la sempre saltitante...alegre!
Com a pele pronta para os meus beijos.
Cabelo arrumado. Cheirosa. Otimista.
Parecendo pétala de rosa...perfumada.
E me faz tão feliz. É Inteligente. Elegante!
Agradeço a Deus por esta dádiva.
Por vencer os nossos fantasmas...
Construindo juntos uma história.
Nesta marcha...neste ritmo...nesta paz.
Uma evolução garantida de emoções...
Felicidade certa! Instalada no coração.
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 11/08/2007
Recado:
Meus personagens poéticos...alguns são reais...
outros imaginários...sonhados! A Eva aqui referida
é a mesma do paraíso hehehe! Ainda não retiraram o
pedaço da minha costela...vivo no éden solitário de
minhas emoções e das letras lapidadas pelo exercício
diário dos meus versos.Hilde
Graças e Desgraças...
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Nada é mais educativo...
Do que visar o coletivo.
Ser simples, puro e ético!
Olhar n'outro um ser poético.
Entender que o problema é nosso.
Ser quente ou frio...nunca morno.
Reconhecer que somos privilegiados...
E não ficar como hipócritas nauseados.
Sem querer comprar a alma e a mente...
Manipular inocentes, pobres e necessitados.
Na ânsia violenta do poder desenfreado.
Mas buscar amar com toda a sinceridade.
Não se deixar dopar pela ignorância...
Da insensata comodidade globalizada.
Onde o ser vira lixo pelo luxo do prazer.
Nesta omissão escandaloza de não fazer...
Ao não tomar atitudes para resolver de vez...
Aquilo que é o fulcro da questão e da raiz.
Porque todos nascemos para ser felizes.
A graça é o AMOR. A desgraça é a dor.
E há dor maior impositiva que negar o amor?
Não ir fundo nas questões sociais...adiá-las...
Porque o chique é o 'modus vivendi e operandi'...
De uma burguesia falida que perdeu a vergonha.
Se conduz...vai e se produz...transgride...falseia...
Pelo que dita a mídia insensível, mentirosa, maldita!
Interessada só no lucro, no capital, no produto...
Olhando sedetento apenas pro seu umbigo.
Canalhas! Responsáveis pela miséria alheia.
Vivem de olho nas suas egoísticas conveniências...
Escravos da conduta espúria da consciência.
Promovem assim a destruição da natureza.
Temos todos que voltar à escola e estudar ética.
Para transformar nosso jeito de ver e sentir a vida.
Devolvendo à alma... a força da sua graça divina.
E matar de vez a desgraça da ânsia de querer só poder.
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 07/08/2007
Traições...
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A pior delas é a do caráter...
quebra de confiança...balança!
É das concretas...a que avança...
na internet...é o uso...a presença...
de pessoas se fazendo passar por outras.
Falta completa de personalidade...
invasão criminosa à privacidade.
É uma espécie doentia de perversidade.
Como tudo fica às claras...sua intimidade...
é devassada, vilipendiada...perda da liberdade.
O bom é quando você não tem o que temer...
e os cretinos ficam perdidos sem saber o que fazer.
Com o uso de sua maldade...não só por curiosidade...
Esta é e deve ser sempre sadia...
seja à noite, de tarde, todos os dias.
Um ser completo, feliz e repleto...
respeita o direito do outro.
Não invade! Não é espaçoso...
Deselegante! Invejoso! Maldoso!
Todos temos direito a caírmos no erro...
que a queda seja então por distração.
Jamais por má intenção.
Agindo assim seremos todos felizes...
vivendo como verdadeiros aprendizes:
Da paz, da sinceridade, da felicidade,
da fraternidade, da igualdade, da solidariedade...
enfim da indispensável e valiosa amizade e AMOR!
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 13/08/2007
Relações...
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Qual o seu verdadeiro e real sentido?
Só pra ter o ser querido...é pouco!
Pra facilitar a vida dos dois...é tudo!
Não só na integração com a sociedade...
Provar a si mesmo e aos outros...ser amado!
Evitar solidão...preguiça...ou satisfazer paixões.
Porque tudo isso acaba mesmo em frustrações.
São simples armadilhas da mente e do coração.
O "negócio" da relação é ser 100% inteiro.
No amor, no trabalho, na família, no lazer.
Sentir-se pleno e à vontade com o parceiro.
Sem frescuras e não me toques... no sexo.
Estar sempre livre e à vontade para dizer...
para ser você... como é... ser transparente...
Concordando ou discordando...sendo!
Sem enfados, cansaços, ofensas, maltratos...
Ir e vir...em movimento...sempre!
Refletir, pensar e agir...contente!
Passear no parque de mãos dadas.
Comer pipoca juntinhos no cinema.
Beber um vinho iluminados à luz de velas...
ouvindo e curtindo um vídeo da doce Enise.
Cozinhando...temperando...um bom prato.
Curtir juntos o silêncio...só se olhando dentro.
Ser estimulado e estimular.. a se produzir...
Mas nunca deixar de ser autêntico...valente!
Cara limpa e lavada...olheiras bem cuidadas.
Ter e ser n'outro o saber que é amparado.
Nas suas angústias...dúvidas...tristezas...planos.
Ensinar, apreender, divertir, sorrir e chorar juntos.
Dividir despesas...sucessos, fracassos, sentimentos.
Na hora dos apertos...não escapar pela tangente.
Emprestar e doar o seu calor na hora da dor.
Cobrir feito cobertor com seu carinho e amor.
Acompanhar...se interessar...saber dar valor.
Perdoar as fraquezas, sem juízos, com doçura!
Abrir-se ao mundo...com olhar profundo.
Na humildade de reconhecer que no fundo...
Todos possuímos os mesmos sentimentos.
E que nossa vida não se resume a nós dois.
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Hildebrando Menezes
Brasília/DF, 15/08/2007
Fonte: Pra que serve uma relação...
do médico: Drauzio Varela.
