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sábado, 21 de maio de 2011

Solidão de dois irmãos - Duo: Jorge Cortás Sader Filho e Hildebrando Menezes




Que solidão é esta,
Intrépida e silenciosa...
Que às vezes me bota tão triste
Parece gemer das entranhas

Não adianta carinho ou festa,
Quando sei que nada existe
Por que será que se manifesta?
Cruel suas garras afiadas investe

Parece, não tenho certeza,
Que tudo é ilusório,
Mascara-se em sutilezas
Seu vasto repertório

Nem reza nem oratório;
Levou-os à correnteza
É inferno ou purgatório?
Queria alguma certeza...

Nesta vida malvada,
Sem deus, santo ou nada
Quero a alma depurada
Chega de tanta charada

Flui a vida desgraçada
Profana e não sagrada
Alguém por aí me explica...
Por que o simples complica?

Sem sair desta ingrata,
O que iremos colher?
Fico sem mesmo saber
Onde é o fim da picada

O que fiz a essa malvada?
Estou perdido na mata
Só enfrento encruzilhada
E tento assim sobreviver!

- Frei José de Santa Rita Durão...
Se tiver que pedir... Eu peço!
De joelhos a ti peço Perdão
Mas se não é dele, não?!

Abra portas e janelas da alegria...
Ouça o grito do meu coração
Poesia que reclama sua autoria...
Então é meu mesmo, irmão!

Duo: Jorge Cortás Sader Filho e Hildebrando Menezes
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/2973334
Veja o poema em vídeo:
Solidão de dois irmãos - Duo: Jorge Cortás Sader Filho e Hildebrando Menezes
http://www.youtube.com/watch?v=Y-f_nl0fio4

domingo, 8 de maio de 2011

Vazios





Vazios

Olho para o papel e a pluma...
O espaço infinito clama... Reclama!
Por palavras que o preencha... Chamam!

Tantos pensamentos aflorando minh’ alma

Relembrando... Acariciando... Implorando
Perguntas sem respostas se dissipando...
Calando... Incomodando... Assolando

Mas nada... Simplesmente nada!

Somente um vazio sem vida, sem inspiração...
A bruma densa... Pesada... Perpassa... Sacode!
Meu humor está mórbido... Coração implode

Como se o mundo subitamente parasse de girar

Afio de fio a pavio... Cartas de navegação
Da terra, do rio, do mar, do ar... Da imaginação
Só um buraco negro... No vácuo... Nem emoção...

Deixando-me imóvel... Sem qualquer reação.

Navegando Amor (Hildebrando Menezes)


Dados Biográficos:

Eu sou um aprendiz de poeta que pode ser encontrado em diversos espaços da internet como: Recanto das Letras com o pseudônimo de navegando amor, Poetas e Escritores do Amor e da Paz – PEAPAZ - Academia de Poetas Escritores e Cronistas – ACAPEC - Poetas Del Mundo e também em busca rápida pelo Google como Hildebrando Souza Menezes Filho

Sou aposentado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-CNPq, como Analista em Ciência e Tecnologia – Graduado em Ciências Contábeis, Filosofia Pura e Teologia com mestrado pela Universidade de Brasília-UnB em Desenvolvimento Sustentável.