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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Carimbos...Poeminha safado




Carimbos...

"Eus" em comum-união!
Melhorados. Compartilhados.
Desvendados. Lapidados...
A alma na busca permanente...
Conversa o que o coração sente.

Manda seu aviso pra mente...
Olha: revise os conceitos.
Trabalhe sua moderação.
Dialogue com a emoção.

Não atenue seus erros...
Apreenda com eles.
Use da experiência...
Faça troca de versos.

Descoberto o encoberto, assoviando...
Fazem surgir...belos momentos!
O feio ao inverso... aparecendo.

Numa terapia...de noite e dia...
Do encontro dos 'eus'
Pela empatia...pura sinergia.

Os vazios a cobrir universos.
Apreendidos nos sentimentos.
Com uma lente de aumento...

Uma pergunta paira no ar
Quem será que sou eu ?

O que quero dizer?
Se o meu eu se emoldura na pintura do seu.
Ao completar um quadro...no mesmo cenário formado.

Seria um mosaico? Um caleidoscópio?
Com delicadezas e sensibilidades em foco?


Tudo se modifica... as rimas vão se desatando.
Almas nuas...soltas... delirantes...
À procura do eixo...nos estalos poéticos inquietantes.
Casam anseios...passeios magnéticos.

Eus... sem promessas e nem pressas..
E aí deu no que deu...uma junção aconteceu...
Do eu que era meu com o eu que era seu.

Porque se eu soubesse o que em mim havia.
Jamais teria descoberto um outro eu que existia.

Não fora essa viagem...ao ganhar a coragem
De desprender o meu eu ao encontro do seu.

Em fragmentos ...sem amarras...
Na busca dos eus... vagarosamente
Carimbados no apogeu simplesmente
Na soma do meu eu com o seu...

Mansamente este poema nasceu...

Enise/Hilde

Um encontro dos "eus" numa conjugação de pensar e sentir
colocando a alma para comungar consigo mesmo e com o outro...

Com você o poema editado em video

CARIMBOS
http://www.youtube.com/watch?v=M4lV2ax2mFU

Poeminha safado
.-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~-
Não posso mais negar...
Que olho para seu corpinho
E esse seu sorriso tão lindo
Me deixa logo assanhado
Mas ela é tão bela...
Que até dói pensar nela
Não poder lhe abraçar
Usando do meu carinho
É verdade! Bem safado!
Daria um milhão de beijos
Daqui desta boca sedenta
Buscando os seus lábios
Explorando e viajando
Por seu corpo reluzente
Só imaginando...sonhando
Ah! Como seria bom ir...
Passando por todas as estações
Entrando com meu desejo
Pelas curvas sinuosas de seu corpo
Se insinuando manso com meus toques
Pelas sensíveis sutilezas da sua pele macia
E repousando lá os meus beijos
Fazendo-a estremecer de prazer
E ali adormecer suavemente para acordar e
Depois começar tudo novamente.
.-~*´¨¯¨`*•~-.¸,.-~*´¨¯¨`*•~-
Hildebrando Menezes
Brasília 10/12/2006

Comecei a escrever poesia em 08/12/2006...com três dias de vida poética fiz este 'Poeminha Safado' que a Nadja de Fortaleza produziu em video,por coincidência do destino, justo no dia de aniversário que minha saudosa mãezinha Aída faria 80 anos, 10/09/2007... foi um dos meus primeiros...passos na arte de poetar. É interessante como as almas se aproximam...

Veja o poema editado em vídeo
http://br.youtube.com/watch?v=COt4Xk2-jm0

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Revelação ...





Revelação ...


Pegue minha mão
Siga com calma
Sugue os espaços da minh’alma.
Sinta os passos do coração...

Pronto... já a peguei
Estou tranqüilo e sereno...
Porque estou contigo!
Tenho-a em devoção.

Tire os trapos encobertos
Invista pelos meios descobertos
Coma os meus sentidos
Num apetitoso prazer.

Já os despi sem pudor...
Para ser teu cobertor!
Com meu desejo incontido.
Faminto do teu amor.

Roce tua pele na minha
Como fosse erva daninha
A lhe envolver...

Sim...vou enlaçá-la....
Até... me esparramar
Pelo teu corpo inteiro
Num repouso guerreiro.

Sinta o arrepio causado
Neste ato ousado
A percorrer pela espinha.

No meu toque apaixonado
Desato...ainda descontrolado
Passeio sobre teu cheiro... perfumado.

Voe suavemente
Acaricie minha fome intensamente
Num só querer.

Plaino... vôo... leve, sorrateiro!
Vou ao seu encontro... faceiro...
Solto incontidas ternuras...

Dê-me o que de melhor tem
Num delicioso vai e vem
Sem pressa, como se no mundo
Não houvesse mais ninguém.

Do meu íntimo...dou-te tudo!
Me entrego...compartilho.
Nada guardo...nem escondo.
Para viver o amor intenso.

Segure o prazer
Engula meu corpo
Como um luar solto
Que não pode conter...

Seguro...Represo as ondas
Mergulho meus beijos
Versando... olhando a lua

Deixe em troca
Os gemidos evaporados
Nos espasmos espalhados
Que eu siga a trilha também.

Retribuo a tua partilha
Farei dela minha cartilha
Em suspiros redobrados
Nestes versos captados

Oriente meu norte sem direção
Sacie com forte emoção
Até quando não mais houver
Uma única vontade sequer...

Somos uma só bússola.
O cursor está no coração.
A nos induzir com paixão
Sem doses de reflexão.

Colha num jardim em flores
As sensações brotadas
Entre os lânguidos sentidos
Deitados sobre a embriagues.

Saboreio esses momentos...
Do campo do bem querer
Suculentos, doces, saborosos...
Sedentos do melhor prazer.

Antes que lua parta
Embrulhamos nossa gula farta
Num papel desta noite em fotografia
Para que talvez a lembrança deste dia
Se revele muito mais que uma vez...

E a lua se despedindo
O sol ali aparecendo
Vidas se iluminando
Belos sentimentos ressurgindo
Momentos...Encantos...Revelados...

Enise e Hildebrando Menezes
Veja a poesia editada em vídeo

Revelação
http://www.youtube.com/watch?v=rRo1h2eFUfU

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Contemplações...






Contemplações...

Mergulhar na reflexão...é afundar no receber...
Imagens...sentimentos...pleno viver!

A compreensão dos momentos puros...
Imersos pelos leves movimentos ao futuro.
Em pensamentos simples e intensos.

A mente coloca a preguiça suavemente
A malhar...suar...transpirar!
Engole o ar que entra...conspira...
Revoluciona...cria...desanuvia.

Burila a notícia...faz sua manchete.
Leva informação sadia ao corpo...

Como ponto de partida....o coração!

Solta, libera, dá seu grito.
Seu dia fica mais bonito.
Tudo em volta faz sentido.

Combinações de letras e cores...
Penetram...confessam amores e dores.
Nascem projetos...

Morrem os desalentos manifestos...

Mágoas deságuam...carinhos encharcam.
Lágrimas enxáguam...brotam mil flores.
Semeadas por idéias...vidas renascem.

Pássaros revoam...tudo silencia.
Ondas...paisagens...maresia.
Removem-se poeiras...aquieta-se a alma.

Ouve-se a própria música interior...
Seus acordes...sua melodia...seu frescor.
Equilibra-se! Surgem lampejos...sonetos.

Alegres...mansos...violentos...loucos...santos.
É preciso navegar sereno nas tempestades.
Baixar a vela...içar o devaneio...favorecer a sorte.

Num fluxo e refluxo lunático de nuvens...cansaços!
E junto ao vento...com a natureza bailar.
Pescar o sonho na correnteza do rio.

A descer a cachoeira em desvario...

Beijar as margens...doces viagens.

Transcender os horizontes deslizantes.
Esta é a turbulenta engrenagem.
Dos filósofos, poetas e ... amantes.


Poesia em duo: Enise e Hildebrando Menezes
Veja o poema editado em vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=VgxYzsF6YR4

"É preciso querer ser feliz e contribuir para isso. Se ficarmos na posição do espectador impassível, deixando para a felicidade apenas a entrada livre e as portas abertas, será a tristeza que entrará."
Émile-Auguste Chartier